quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Seguro-desemprego é liberado para associados da Colônia Z-34

A partir da próxima segunda-feira (24) os associados da Colônia Z-34 poderão sacar o seguro-desemprego referente ao defeso do camarão deste ano. A informação foi prestada, na tarde de ontem (18), pelo coordenador de Intermediação para o Trabalho e Seguro-desemprego, Joaquim Oliveira, aos dirigentes da entidade de classe, durante movimento liderado pelo presidente da Z-34, Reynaldo Oliveira dos Santos (Zé Neguinho) O coordenador é ligado a Secretária Estadual de Trabalho e Emprego e a decisão foi bem recebida pelos diretores e associados da Z-34.
A manifestação foi direcionada à Secretaria Estadual de Trabalho e Emprego e ocorreu em frente ao Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), em Ilhéus, onde ela ocupa uma sala. Anteriormente, várias tentativas foram feitas pela Colônia Z-34 para a liberação do seguro-desemprego. Em resposta a uma delas, foi alegado que o prazo do mandato do presidente tinha sido expirado, o que não corresponde a realidade, conforme Zé Neguinho. A ata de posse da diretoria foi enviada em tempo hábil, tanto que os seguros-desemprego correspondente à época foi sacado pelo pescador.
A colônia de Pescadores–Z-34 tem sede no bairro do Malhado, zona norte da cidade de Ilhéus, e possui mais de um mil associados. Segundo seu presidente, o impasse criou muitos problemas para a entidade, isso em decorrência da falta de informações precisas sobre o bloqueio do seguro-desemprego, o que deixou muitos pescadores apreensivos.
Segundo Reynaldo Oliveira dos Santos, o 2º período de defeso do camarão acontece entre os dias 15 de setembro e 31 de outubro. O Seguro-desemprego é o único meio que o pescador tem para se manter enquanto aguarda a reabertura da pesca do camarão, desta maneira deve ser sacado no inicio do defeso. “Quando não é liberado, o pescador fica impossibilitado de comprar o mínimo necessário para sustentar sua família”, como enfatizou o presidente.
O defeso é um recurso utilizado pelo Governo Federal, através do Ministério do Trabalho, com o objetivo de preservar espécies. É repassado pela Secretaria de Trabalho e Emprego da Bahia. Durante o período do defeso do camarão é pago dois salários, como forma de manter as famílias de pescadores, segundo explicação de Reynaldo Oliveira dos Santos.

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