quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Rogerinho fecha com o tricolor e novela Jael ainda prossegue

André Uzêda l A TARDE
Jarbas Oliveira/Futura Press
Ex-meia do Fortaleza aguarda apenas um fax para ser apresentado
Ex-meia do Fortaleza aguarda apenas um fax para ser apresentado
















Ele nasceu no dia 24 de dezembro e reside atualmente em Belém. O novo reforço do Bahia, o meia Rogerinho, que completará na quinta-feira, 24, 25 anos, apesar das coincidências, não vem com a pompa de ser um novo “messias tricolor”.

Egresso do rebaixado Fortaleza, seu último clube, por onde marcou cinco gols na Série B, o meia tem três títulos conquistados em cinco anos de carreira.

Bom aproveitamento que se desmancha diante das modestas conquistas: dois paraenses, pelo Remo em 2004 e Paysandu em 2006, e um cearense com o Fortaleza, na sua primeira passagem pelo Tricolor do Pici, em 2007 – retornaria depois este ano a equipe cearense.

O jogador, natural da cidade paraense de Paragominas, inicialmente tinha despertado a atenção da diretoria do Vitória, mas a rápida rasteira tricolor deu certo, e Rogerinho, que fazia parte de uma lista de indicações pensada (e já abandonada) antes da chegada de Renato Gaúcho, deve ser apresentado assim que sua parte contratual for resolvida.

A diretoria do Bahia aguarda agora, segundo informações da assessoria do clube, apenas um fax do Al Wasl, dos Emirados Árabes, para confirmar oficialmente o contrato com o meia.

Rogerinho tem 1,72 e 68 quilos, e já atuou também no Figueirense, nas temporadas 2005/06 e 2007, além de ter tido experiência profissional no mundo árabe em por dois anos. É o segundo reforço do Bahia na temporada, o tricolor anteriormente já havia fechado com o lateral Daniel, que estava no futebol sueco.

Afastamento - Se a burocracia favorece na contratação de Rogerinho (no aguardo apenas do fax), para fechar com o atacante Jael, cristo da campanha para fugir da Série C, com dez gols marcados, ela tem sido motivo para desgastar a relação entre as partes.

Nesta terça, 22, o agente do atleta, o empresário Adriano Spadotto, disse aguardar (também) apenas um fax da diretoria do Bahia para bater o martelo sobre a renovação do atacante. “Pedi uma proposta oficial do Bahia, falei com eles para me mandarem um fax, ainda hoje [terça]... Inclusive já era para eles terem mandado... Se não vier nenhuma proposta de algum time de fora, Jael fica no Bahia, mesmo existindo interesse de outros times. Se mandarem do exterior, aí não tem jeito”, disse Spadotto.

Situação interpretada de outra forma pelo superintendente de futebol do Bahia, Elizeu Godoy: “Eles estão procurando muita conversa. Se tivessem pressa em fechar não seria por causa de um fax que deixariam de fazer isso. Já acertamos a proposta salarial. O que tem me parecido é que estas propostas estão colocadas como forma de valorização do jogador. Inclusive, no meu modo de ver, isso para a imagem de Jael pode vir a ser ruim. A torcida pode achar que ele não está querendo ficar”, respondeu o dirigente.

O real motivo para a demora nas negociações, ainda segundo o empresário de Jael, seria a pendência de três meses de salários atrasados, exigidos pelo atacante para serem quitados no ato da renovação. “Tem esta dívida para acertar. É um exigência do nosso jogador. Mas ainda tem o interesse da Suécia, que continua existindo”, insistiu.

“Já nos comprometemos com a parte salarial, e vamos fechar os atrasos rapidamente, temos inclusive o comprometimento com outros jogadores também. Isso tudo pode ser resolvido, se houver interesse deles”, rebateu Elizeu.

Contratações - Sobre novas contratações, Elizeu admitiu serem verdadeiros as especulações em torno do corintiano Morais e dos jogadores do Fluminense Wellington Monteiro (volante) e Tartá (meia).

“O Renato [Gaúcho] montou uma lista extensa, com mais de 15 nomes. Ele aceitou ficar responsável pela questão operacional. Ligar para o atleta e colocar em contato conosco. A partir daí vamos resolver a questão financeira”, disse o dirigente.

Sobre a vinda de Morais, Elizeu disse só ser possível ser efetuada se for nos mesmo termos da contratação do goleiro Marcelo. “Se for para arcar com parte do salário nós aceitamos, caso contrário fica fora da nossa realidade”, finalizou.

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