quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Chegada do PAA fortalece agricultura familiar em Itororó
Itororó reforça a segurança pública e melhora indíces

Fechada há mais de 10 anos, foi reinaugurada esta semana a delegacia de Itati, distrito a 30 quilômetros da sede de Itororó, no sul do estado. Esse é mais um dos investimentos em segurança pública realizados pela prefeitura de Itororó nos nove meses da administração de Adroaldo Almeida (PT).
“Quando assumimos a administração, a cidade estava às escuras, promovemos um banho de luz com reposição de lâmpadas em toda a cidade, e numa articulação com o Tenente Coronel Souza Neto (comandante do batalhão de Itapetinga), ampliamos o efetivo policial”, disse o prefeito.
A ampliação do efetivo policial aliada a outras ações tem melhorado os índices de segurança no município. Itororó era uma das cidades mais violentas da Bahia com um assassinato a cada 6 dias. Em Dezembro de 2008, havia apenas 8 policiais militares atuando em todo o município. O número foi ampliado para 28 homens, quase quatro vezes mais.
As duas viaturas da polícia estavam quebradas, sem condições de uso. Intervenções foram realizadas, a prefeitura locou dois carros e colocou a disposição da polícia. Assim como se deu em Itatí, no outro distrito, Rio do Meio, a sub-delegacia também foi reaberta. Intervenção do prefeito junto ao governador Jaques Wagner, garantiu uma viatura zero quilômetro para a polícia civil, assegurando velocidade nas investigações.
A prefeitura fez um convênio com a Policia Militar para o treinamento dos 40 homens da guarda municipal que receberam novos fardamentos. O município garantiu ainda apoio na alimentação e combustível para as policias. Servidores municipais foram cedidos para a justiça e as policias militar e civil dando uma maior celeridade aos processos.
Resultado: a criminalidade caiu. Se antes era um assassinato a cada 6 dias, hoje é um a cada 43, uma redução acentuada. “Itororó buscou estabelecer com a policia uma parceria e a cidade ganhou muito com isso”, disse o Tenente Coronel Souza Neto, uma das pessoas a qual o prefeito atribui o bom resultado.
Inauguração
Ausência de projetos pode prejudicar áreas estratégicas, adverte Palocci
Ele apontou que os programas apresentados com clareza ganharão mais espaço . O parlamentar participou de audiência pública na Comissão Especial para discutir o impacto dos recursos na área de ciência e tecnologia. Para o relator, os projetos nesta área devem ser de longo prazo, porém finitos, com o objetivo de beneficiar pequenas, médias e grandes empresas com programas de inovação tecnológica. Esta também é uma opinião do presidente da Comissão Especial, deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Para o parlamentar, a área que não souber qualificar a demanda ficará desprestigiada na discussão. “Os ministérios devem aprofundar o debate e colocar posições mais claras”, disse. O presidente lembrou que a comissão deve aprovar o relatório do deputado Palocci já primeira semana de novembro. O representante do Ministério de Ciência e Tecnologia, Ronaldo Mota, defendeu que o desenvolvimento do Brasil seja acoplado ao desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da área de inovação. Ele apontou que um dos gargalos do setor é a falta de integração das academias e do empresariado. “O País tem um grande descompasso entre o que produz e o que transfere”, disse. De acordo com Mota, os recursos do pré-sal devem favorecer a transferência de tecnologia para o setor produtivo, que por sua vez, tornará o país mais competitivo. O presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antônio Raupp, defendeu que os recursos sejam aplicados prioritariamente em educação, inovação e sustentabilidade. Ele lembrou que nos últimos anos o Brasil investiu na universalização da educação, e disse que este é o momento de oferecer qualidade. Em relação à inovação, Mota destacou que o setor precisa ganhar capilaridade e chegar a estados e municípios. “A disseminação da cultura da inovação é crucial neste momento”. A sustentabilidade foi um ponto destacado por todos. Debatedores e deputados reafirmaram que a utilização desta nova fonte de recursos deve apontar para o desenvolvimento de fontes de energias limpas. | ||||
Letícia Alcântara/ Repórter |
Amapá recebe o pré candidato à Presidência Ciro Gomes
Macapá - O deputado federal Ciro Gomes(PSB-SP), pré-candidato à Presidência da República, chega à Macapá na madrugada dessa sexta-feira, 09. Ele visita o estado a convite do presidente estadual do Partido Socialista Brasileiro, o ex-governador João Capiberibe. "Preparamos uma agenda que proporciona ao nosso pré-candidato uma visão de políticas públicas bem sucedidas que o governo do PSB implantou no Amapá. Essas experiências podem servir de base para a Amazônia e para o Brasil. Um dos exemplos é a Lei Capiberibe, que institui a obrigatoriedade da transparência nas contas públicas. Essa Lei baseou-se numa experiência que fizemos aqui no Amapá" - explica o presidente do PSB/AP. Na agenda de Ciro Gomes está prevista uma coletiva à imprensa às 9h da manhã na ante-sala da Presidência da Assembléia Legislativa. Às 10h no, plenário da Casa de Leis, participa do debate "Uma agenda Sustentável para o Brasil", junto com o Presidente do PSB/AP, João Capiberibe, a deputada federal Janete Capiberibe(PSB), os deputados estaduais Camilo Capiberibe(PSB) e Ruy Smith(PSB) e a vereadora Cristina Almeida. O evento é aberto ao público. Assessoria de Imprensa do PSB/AP |
terça-feira, 6 de outubro de 2009
População de Itacaré opina sobre novo projeto da Praça São Miguel
A pesquisa sobre o que a sociedade quer na Praça São Miguel foi lançada na última quinta-feira (1º), durante audiência pública realizada pela Prefeitura de Itacaré, em parceria com o Ministério Público Estadual. O evento aconteceu na Câmara de Vereadores e a chuva forte que caía não foi empecilho para que dezenas de pessoas lotassem a plenária.
A promotora de Justiça, Aline Salvador, abriu a conferência, falando sobre a avaliação feita pelo Instituto de Preservação do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). “A Igreja Matriz foi reconhecida como monumento de valor para a Bahia. A Praça São Miguel está incluída na área histórica que deve ser preservada”, afirmou a promotora. Ela ainda informou que o IPAC determinou que o “cacau”, os banheiros e a escadaria deverão ser demolidos, uma vez que destoam da arquitetura colonial da área, datada do século XVIII.
Durante a audiência pública, o arquiteto Ademar Sá apresentou a sugestão de um projeto para a nova Praça São Miguel, adequado às determinações feitas pelo IPAC. Alguns munícipes demonstraram o desejo da reconstrução do coreto e obelisco conforme os originais, mas o órgão estadual que cuida do patrimônio público proíbe esse tipo de obra, uma vez que se caracterizaria como falsa história. Se a comunidade desejar, podem ser feitos monumentos parecidos, mas identificados como réplicas.
Para o prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, a consulta pública será imprescindível para a escolha da nova arquitetura da Praça. “Após o período de votação, haverá outros encontros para discussão do que poderá ser feito. Para isso, contaremos com a presença dos técnicos do IPAC, que nos auxiliarão a adequar as possíveis intervenções”, disse o chefe do executivo municipal. Ele ainda adiantou que o governo municipal já está pensando em outras ações a fim de proteger os monumentos históricos, como o IPTU cultural.
A secretária municipal de Turismo, Diana Quadros, informou que será formada uma comissão para analisar as sugestões da população. Os formulários sem identificação serão descartados, uma vez que cada cidadão terá direito a apenas um voto. Uma das urnas ficará na sede da Secretaria de Turismo, cujo funcionamento diário acontece das 8 às 20 horas.
A re-estruturação da Praça São Miguel está incluída no projeto de revitalização da orla de Itacaré, que contará com recursos na ordem de R$ 1,4 milhão, oriundos do Programa de Desenvolvimento Turístico (Prodetur). A intervenção será acompanhada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder) e Secretaria Estadual de Turismo.
Demolição sem consulta popular
As obras da Praça São Miguel revoltaram a comunidade itacareense logo após seu início, em junho de 2007. A antiga estrutura, incluindo as árvores centenárias, foi totalmente destruída pela administração municipal anterior, que ignorou a opinião pública. “O antigo gestor não ouviu o povo, quando decidiu demolir a antiga Praça. Agora, estamos muito felizes por termos espaço para opinar sobre o que desejamos para o local”, disse dona Otília Nogueira.
Na época da demolição, diversas entidades de Itacaré entraram com uma ação no Ministério Público a fim de impedir a construção. “Protestamos muito, fomos às ruas, mas o ex-prefeito não nos deu ouvidos. Esperamos que o novo projeto seja uma homenagem ao original, devolvendo ao povo um espaço de convivência harmonioso”, disse a presidente do clube da Melhor Idade, Ametista Maria dos Reis.
Ciro deve oferecer cargo de vice para ganhar espaço
Agência Estado
O pré-candidato do PSB a presidente, deputado Ciro Gomes (CE), tem um trunfo para fechar a aliança com o PDT do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e assim viabilizar sua candidatura, garantindo maior espaço na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Um aliado de Ciro informa que o pré-candidato deve oferecer o posto de vice em sua chapa presidencial ao ministro Lupi. Foi com oferta idêntica ao deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que Ciro consolidou a aliança para disputar o Planalto em 2002.
O PSB trabalha para reeditar o bloquinho com o PDT e o PC do B porque só tem garantido um minuto e onze segundos em cada um dos dois blocos diários de 25 minutos de propaganda eleitoral na tevê. É certo que este tempo pode dobrar com a divisão, entre os presidenciáveis de 2010, da sobra dos minutos que couberem aos partidos que não apresentarem candidatos a presidente.
Ainda assim é pouco e o desafio de fortalecer o palanque eletrônico não é o único que ocupa os aliados de Ciro. O PSB não pode confrontar com o PT da pré- candidata e ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), e tem que contar com a "compreensão" do governo, para fechar as alianças com partidos aliados aos presidente Lula. "Temos que montar o palanque do Ciro sem desmontar o palanque da Dilma", resume o senador Renato Casagrande (PSB-ES), certo de que é possível manter um bom relacionamento na base governista, para que todos os aliados estejam juntos no segundo turno da corrida presidencial.
Um interlocutor comum de Ciro e Lupi aposta que o ministro aceitaria o convite e acrescenta que ele tem autonomia para fazê-lo, na condição de presidente nacional licenciado do PDT. Pondera, no entanto, que Lupi precisará obter o aval do presidente Lula para fechar o acordo.
Parte inferior do formulário
Aproveitamos para fazer breve relato sobre a matéria acima publicada no atarde on line.
Nome ilibado no cenário nacional, Ciro Gomes é uma promessa para os anseios dos brasileiros que espera uma administração voltada para as três vertentes, EDUCAÇÃO, SAÚDE e SEGURANÇA. O povo sofre pela má distribuição de recursos nessas áreas e pode encontrar no Representante do PSB - Partido Socialista Brasileiro, Ciro Gomes um fiel depositário de políticas que venham transformar essas áreas. Ciro é uma promessa, mais acima de tudo uma grande esperança, sem duvidas que irá conseguir um bom vice ou já encontrou só não percebeu ainda que a líder da Região Amazonense, com grandes perspectivas no processo presidencial, porém uma fortíssima candidata a Vice do Deputado Ciro Gomes, basta haver uma grande construção política em torno da dupla mais bem qualificada político pessoa na esfera nacional rumo a o palácio do planalto. Vai ser preciso muita humildade de ambas as partes para a construção desse projeto que culminará na verdadeira força política existente nas fileiras da base do presidente Lula.
Roberto Corsário
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Ciro Gomes cresce cinco pontos e ocupa 2º lugar, aponta pesquisa CNI/Ibope
Num quadro sem a senadora Marina Silva e com o governador José Serra também disputando a presidência, Ciro saltou de 12%, da pesquisa de junho, para 17%. Dilma, que agora está com 15%, tinha 18%. Nesse cenário, José Serra perde quatro pontos. Em junho ele contava com 38% das intenções de voto. Agora está com 34%. Sem Serra na lista, o salto de Ciro foi ainda maior. Ele manteve a preferência na disputa com Dilma. Nesse cenário, o socialista estaria com 27% e a ministra com 17%. Em junho ele contava com 22% das intenções de voto; ela tinha 21%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, o que configura um empate técnico entre Ciro e Dilma quando Serra está na disputa. Vejas as simulações: Lista 1 * José Serra – 34% (Eram 38% em junho). * Dilma Rousseff – 15% (Eram 18% em junho). * Ciro Gomes – 17% (Eram 12% em junho). * Heloísa Helena – 10% (Eram 7% em junho). * Não sabe – 10% (Eram 12% em junho). Lista 2 * Ciro Gomes – 27% (Eram 22% em junho). * Dilma Rousseff – 17 (Eram 21% em junho). * Aécio Neves – 12% (Eram 12% em junho). * Heloísa Helena – 13% (Eram 11% em junho). * Não sabe – 12% (Eram 15% em junho). A pesquisa do da Confederação Nacional da Indústria, feita pelo Ibope, ouviu 2002 pessoas entre 11 a 14 de setembro em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos. |
Ciro Gomes vê mais chances de ser eleito presidente do que governador
Em entrevista exclusiva ao UOL Notícias, Ciro negou que Lula tenha pedido a ele que seja candidato a suceder seu desafeto José Serra no Palácio dos Bandeirantes. Apesar disso, disse ele, a decisão final sobre essa transferência do Ceará para São Paulo vai depender de seu partido.
"O presidente Lula jamais, em tempo algum, me fez algum apelo com relação à candidatura ao governo de São Paulo ou à Presidência da República", apontou. "Combinamos de seguir conversando e examinar a situação ali por fevereiro do ano que vem. E aí nessa circunstância que ele me pergunta se eu aceitaria transferir o domicílio eleitoral para São Paulo, mantendo as portas abertas e decidir, daqui, a candidatura à Presidência."
Ciro comenta a crise política no Congresso e critica aliança do PT com o PMDB
"Eu não pretendo ser candidato a governador de São Paulo. Não participo de pegadinha. Agora compreendo que há muita seriedade na ponderação de alguns companheiros no PSB e no presidente Lula de cogitar isso. Mas eu não quero. Não desejo isso. Os paulistas têm que achar entre os que têm rotina aqui uma pessoa que possa interpretar esse sentimento de mudança", afirmou.
Sobre uma eventual composição com Dilma na chapa governista, Ciro desconversou. "Ninguém é candidato a vice. Eu sou candidato a presidente ou nada. Sou candidato a presidente numa condição dura. O não convidado tem às vezes que mandar o cotovelo. É isso que me mantém na política", disse.
Aliado de Lula desde 2002 e ex-ministro da Integração Nacional, Ciro criticou a aliança do PT com o PMDB, cujo presidente licenciado, o deputado Michel Temer (SP), pediu nesta sexta-feira celeridade nas negociações para compor a chapa em torno de Dilma.
"A hegemonia moral e intelectual hoje que preside essa relação do PT com o PMDB, eu não gosto, acho frouxa, perigosa para o país. O Lula aguenta porque tem uma exuberância na relação popular, na sua liderança, mas nenhum outro de nós aguenta isso." Ele fez questão de frisar, no entanto, que não tem "nada contra o PMDB", embora já tenha feito duras críticas a próceres do partido, como o presidente do Senado, José Sarney (AP), e o líder da sigla no Senado, Renan Calheiros (AL).
Adversários
Ex-membro do PSDB, Ciro afirmou que apesar das divergências com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador Serra, é muito próximo do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, embora negue que fosse abrir mão de sua candidatura à Presidência, caso o mineiro seja o candidato tucano ao Palácio do Planalto.
Sobre Dilma, Ciro disse que ela "está aprendendo" a discursar em palanques e que deve receber votos por ser a preferida do presidente. "Ela é muito brilhante, muito capaz, ela aprende rápido", afirmou. O deputado disse que não lamentou a decisão de Lula de dar apoio à ministra: "Como vou esperar que ele [Lula] me apoie? Eu sou do PSB e ele do PT. O PSB apoia o governo dele mas a minha posição é diferente".
Ciro apontou ainda que a mudança de partido da senadora Marina Silva - do PT para o PV - não influenciou a decisão dele de disputar o Palácio do Planalto. "Vai passar para história que sim, mas não foi", brincou. Ele elogiou a ex-ministra do Meio Ambiente e disse que ela "tem muito amor ao Brasil".
O deputado federal também demonstrou sua afeição a Lula, a quem chamou de "campeão da democracia" e "gênio". "Estou aprendendo muito com ele", disse.
Ciro elogiou ainda os programas sociais do governo federal, em especial o Bolsa Família. O deputado alertou que essa não é a solução final para atenuar as desigualdades sociais no Brasil e que país não pode se acomodar. "O risco é sentar em cima, pois o que emancipa o país é o trabalho qualificado", afirmou.
O possível candidato ao Planalto pelo PSB fez ainda diversas críticas ao governo do ex-presidente do Fernando Henrique (1995-2002), a quem acusou, entre outras coisas, de aumentar a carga tributária, elevar a dívida pública brasileira, sucatear as estradas e gerar o apagão energético. Previu clima que esse clima de embate retornará em 2010. "E é a turma do Fernando Henrique Cardoso que vem para derrubar o Lula", resumiu.
Escândalos no Congresso
Para Ciro, Lula não teve nenhuma responsabilidade sobre o episódio do mensalão, denunciado em 2005 e segundo o qual membros do governo teriam comprado apoio parlamentar para a administração petista. Os que foram acusados do caso é que devem ser os responsáveis, segundo ele.
O deputado afirmou que não sente vergonha do Parlamento brasileiro apesar da série de escândalos denunciados apenas neste ano, entre os quais estão acusações de nepotismo, mau uso de recursos públicos para compra de passagens aéreas e tráfico de influência. "Tenho muita tristeza de testemunhar isso", afirmou. Para ele, o Senado é "um santuário" da representação popular, e o que está errado é o comportamento dos políticos. Por essas razões, disse, espera não voltar ao Congresso "nunca mais".
Solicitado a dar uma nota ao Congresso, o deputado federal disse: "Como instituição, nota 10, como prática, nota 2". Na avaliação do político, o grande problema é a baixa produtividade do Congresso.
Durante a entrevista, o possível candidato ao Planalto criticou ainda a imprensa, afirmando que ela tende a generalizar os políticos como todos iguais. Ele pediu ainda para que a mídia brasileira ajude a população mostrando quem são os bons políticos.
Ciro disse ainda que não acha errado que um político um dia fale mal de um colega e depois se junte a ele. "O política exige isso", apontou.
Maurício Savarese e Diogo Pinheiro do UOL Notícias
Leitura obrigatória
23 de setembro de 2009.
Elias Reis
eliasreis.ilheus@gmail.com
Em idas e vindas constantes nos transportes coletivos, nas instituições financeiras da cidade e nas repartições públicas deste município uma coisa é perceptível: As pessoas não gostam de ler.
Quantas pessoas você viu lendo um livro dentro de um ônibus, em filas de um banco, nas cadeiras da sala de recepção do INSS ou mesmo nas salas de espera de um consultório médico? A resposta a esta pergunta quase simplória pode revelar dados tristes e interessantes.
Se você levar em conta o número de pessoas que lêem a Bíblia Sagrada, compram gibis e revistas femininas e sensacionalistas nas bancas de jornal, terá a ilusão de que temos bons índices de leitores. Porém, ainda lemos muito pouco. Ilhéus dispõe hoje de uma quantidade quase satisfatória de livrarias, sebos e bancas de revistas para atender a população local, apesar das deficiências no conjunto das obras literárias. Claro que esta situação não é apenas em Ilhéus, é reflexo de uma cultura nacional. Enquanto o índice de leitura no Brasil fica em 2,1 exemplares por habitantes/ano, na França e Estados Unidos a média é 9,3 exemplares por habitantes/ano. Apesar de o mercado brasileiro parecer promissor, é necessário saber o porquê do nosso povo não gostar de ler. Preguiça, desinteresse, falta de hábito ou de dinheiro, ensino equivocado da literatura nas escolas e universidades?
Podem ser todos esses fatores reunidos ou parte deles que, somados as poucas e deficientes bibliotecas municipais, além da ausência de campanhas de incentivo à leitura, principalmente de autores regionais.
Pesquisas recentes encomendadas por editoras, mostram que maioria das pessoas, principalmente jovens, prefere comprar revistas de fofocas do mundo artístico, revistas adultas e semanários que evidenciam horóscopo, estética e culinária, a comprar uma obra de Machado de Assis, Darcy Ribeiro, Jorge Amado e tantos outros ‘Pelés’ da escrita. “É inconcebível um jovem de 18, 19, 20 anos não conhecer a obra do polêmico Maquiavel, O Príncipe.” Analisa Jorge Palus, diretor da Editora Martin Claret.
Hoje no Brasil apenas 15% da população têm algum contato com livros. E esses, são os que passaram mais tempo nos bancos escolares e possuem uma maior renda. Um aspecto importante a ressaltar é o alto preço das publicações, tornando o livro no Brasil um artigo de luxo.
Uma situação real e local é o vestibular da Uesc, que está com o seu exame marcado para os dias 10, 11 e 12 de janeiro de 2010. Há tempo a coordenação da universidade já anunciara as obras literárias recomendadas para serem aplicadas para o triênio 2010/2011/2012, mas são pouquíssimas as pessoas que se preocuparam a fazer a leitura de tais obras. Normalmente os vestibulandos só se preocupam com a leitura delas após a inscrição e ainda assim, buscando um resumo na internet ou no máximo lendo as orelhas dos livros.
Numa conversa com alguns pais de alunos da rede pública constatamos que pouquíssimas escolas aqui em Ilhéus incentivam seus ‘sobrinhos’ a leitura extra, impedindo-os a uma visão critica mais apurada. Essa falta de incentivo e de estimulo da escola, junto ao desinteresse do alunado, é visível nas reprovações destes nos vestibulares, visto que, pesquisas recentes afirmam que, 90% dos aprovados no vestibular da rede estadual da Bahia, são oriundos das escolas particulares. As escolas privadas têm uma preocupação maior, haja vista o poder de aplicação na qualidade dos docentes, material e espaço físico de trabalho e até mesmo pelos seminários e atividades extra-classe que promovem. Aliás, maiorias das escolas particulares de Ilhéus já começaram a trabalhar com seus alunos as obras literárias do vestibular da Uesc. E as públicas?
Uma sociedade de iletrados tem mais dificuldades em entender seus problemas e sua própria história. Portanto, dá até para arriscar, parafraseando Mário de Andrade em Macunaíma que “muita televisão e pouca leitura os males do Brasil são”.
Quase todos os jovens estudantes sabem cantarolar as canções do momento, conhecem todas as novelas da Rede Globo e da Record, artistas da televisão e são mestres quando o assunto é Orkut e MSN. Maravilhoso seria se também se interessassem pela leitura, se penetrassem nas obras mágicas de Gonçalves Dias, Guimarães Rosa, Cyro de Mattos, Jorge Araújo e tantos outros. Com o advento da Televisão e principalmente da Internet, o livro ficou pra trás. Deixamos de ser um agente leitor e passamos a ser apenas espectadores, quando poderíamos ser, leitores e espectadores.
Até mesmo os adeptos do cristianismo limitam-se exclusivamente e tão-somente a uma única fonte quando buscam informações sobre os evangelistas. Não é pecado algum se vasculhar também os escritos não tantos apócrifos, quando o objetivo é navegar nas águas profundas da razão.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Líder do PSB alerta para armadilha sobre confronto Ciro X Dilma
O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Rodrigo Rollemberg (DF), que participava, junto com o pré-candidato do partido à Presidência da República, deputado Ciro Gomes (CE), de um ato de adesão de novos integrantes à sigla nesta segunda (21), em Tocantins, pediu cautela à militância sobre a boa colocação de Ciro nas pesquisas eleitorais. Rollemberg revelou uma preocupação do próprio Ciro Gomes, segundo a qual os adversários e alguns setores da imprensa podem usar o momento para promover um confronto entre ele e a pré-candidata petista, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. "Disputa certa à Presidência” é o título de uma matéria publicada nesta segunda no Correio Braziliense dando conta de que uma pesquisa CNI/Ibope, lidera pelo governador José Serra (PSDB-SP), traria Ciro na segunda colocação à frente de Dilma. A diferença entre os dois seria provocada pela entrada da senadora Marina Silva (PV-AC) na disputa. Dois líderes do partido admitiram ao jornal que essa realidade dá mais fôlego para a candidatura própria do PSB. “É sempre muito positivo esse tipo de notícias porque anima a militância. O que nós temos que tomar cuidado é que nossos adversários e setores da imprensa querem nos intrigar com a candidatura petista. Isso não é bom nem para um e nem para o outro”, disse o líder socialista. Na opinião dele o momento é de moderação e tranquilidade. “São duas candidaturas legítimas do mesmo campo político. A ministra Dilma reúne todas as condições para ser candidata e uma boa candidata à Presidência da República como Ciro também (...), mas nós estamos com muito cuidado para não entrar em nenhum tipo de armadilha ou provocação em relação à disputa.” Palanques nos estados Questionado sobre a dificuldade que o partido terá em receber apoio do PT nos estados caso tenha Ciro na disputa, Rollemberg admitiu que isso seria um problema para os socialista, porém, acha essa questão menor “diante dos interesses nacionais.” No caso particular de Pernambuco onde o governador do partido Eduardo Campos quer o apoio petista, o líder diz que no estado a sigla vai insistir numa aliança. “Vejo a possibilidade de o PT apoiar o PSB em Pernambuco e o PSB apoiar o PT em outros estados independente das candidaturas presidenciais. Agora se não for possível faremos o que já fizemos em Pernambuco: uma campanha extremamente respeitosa e estaremos unidos no segundo turno”, diz. Quanto ao domicílio eleitoral de Ciro Gomes, que foi convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a transferir o título do Ceará para São Paulo onde disputaria o governo, o líder do PSB disse não ter conversado sobre o assunto com pré-candidato. “A minha impressão é que ele deve mudar o título por causa da alternativa que foi colocada. Mas estou convencido da correção da nossa tese de que uma eleição plebiscitária não cabe no quadro de diversidade da política brasileira e que a candidatura do Ciro ganha musculatura a olhos vistos”, argumentou. |
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Vitória bate o Internacional no Barradão

Os 20.833 torcedores que empurraram o Vitória estão de parabéns. O elenco do técnico Vagner Mancini também. Neste sábado, 19, o time baiano ignorou o poderoso Inter e aplicou 2 a 0 no até então segundo colocado do Brasileirão. Com o resultado, o Leão pulou para a oitava posição, mas pode perder lugar neste domingo. Agora o time viaja para o Uruguai para enfrentar o River Plate, nesta terça, pela 2ª fase da Sul-Americana.
Antes de começar a partida, muitos achavam que seria uma verdadeira batalha entre Vitória e Inter. Com o apito inicial do árbitro, todos tiveram certeza. O Vitória começou bem, pressionando o Colorado, que mostrava ter uma das melhores defesas do campeonato. Neto Berola não teve paz com Guiñazu.
Em alguns momentos da partida, o time gaúcho também pressionou. A defesa do Vitória não estava bem, mas o atacante colorado, Alecsandro, também conheceu a arma colombiana do Leão, Viáfara. O camisa 1 foi um verdadeiro paredão e não deixou o primeiro tempo terminar com o inter em vantagem.
Na verdade, quem já deveria estar na frente era o Vitória. Roger foi puxado na área e Ramon derrubado, mas em nenhum lance o árbitro Alício Pena apitou. O jeito foi esperar a última etapa.
O Leão voltou com fome no segundo tempo. Berola fez miséria com o argentino Guiñazu, dando até drible debaixo das pernas. Com a empolgação, o Vitória fez o primeiro, aos 14. Ramon cobrou escanteio e Uelliton fez de cabeça.
Até o árbitro resolveu de redimir. Aos 30 minutos, o juiz marcou um pênalti em Roger. O atacante bateu e converteu seu 12º gol na Série A.
Vitória - Viáfara, Apodi, Wallace, Fábio Ferreira e Leandro; Vanderson, Uelliton (Bida), Leandro Domingues (Magal) e Ramon; Neto Berola (Glaucio) e Roger.
Inter - Lauro, Danilo Silva, Índio, Fabiano Eller e Kleber; Guiñazu, Sandro, Andrezinho (Marquinhos) e D'Alessandro (Libano); Taison (Edu) e Alecsandro.
Moysés Suzart, do A TARDE
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