sábado, 10 de julho de 2010

Finanças aprova autorização para exames em alunos de escolas públicas e privadas

Agencia da Câmara

Arquivo - Gilberto Nascimento
João Dado: os recursos para os exames estão previstos no orçamento do Ministério da Saúde.

A Comissão de Finanças e Tributação aprovou na quarta-feira (7) o Projeto de Lei 6868/10, do Senado, que autoriza o Poder Público a realizar, anualmente, exames de saúde nos estudantes dos ensinos médio e fundamental, de escolas públicas e privadas.

Pela proposta, da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), os exames serão feitos em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS) e deverão incluir, no mínimo, avaliações de saúde bucal e nutricional e de acuidade visual e auditiva.

O texto também institui a Semana Nacional da Saúde na Escola, que será comemorada na primeira semana de agosto de cada ano. O objetivo é incentivar a comunidade escolar a debater o tema e a adotar práticas de saúde preventiva. As atividades realizadas durante esse período poderão ser aproveitadas no currículo estudantil.

Adequação
O relator, deputado João Dado (PDT-SP), recomendou a aprovação da medida. A Comissão de Finanças analisou a matéria apenas em relação a seus aspectos financeiros e orçamentários e João Dado concluiu pela não implicação em aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas.

Segundo João Dado, a proposta se insere em programas previstos no Plano Plurianual 2008-2011 para assistência ambulatorial e hospitalar especializada. O texto, continua o relator, também não afronta a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2010, que inclui em um de seus anexos a atenção à saúde da população para procedimentos de média e alta complexidade entre as despesas obrigatórias e, portanto, não sujeitas a contingenciamento.

Ainda de acordo com o relator, também não há inadequação em relação ao Orçamento Anual para 2010. “O programa (Assistência Ambulatorial e Hospitalar Especializada) encontra-se no orçamento do Ministério da Saúde, com valor autorizado de R$ 31,3 bilhões, dos quais R$ 26,1 bilhões destinam-se especificamente ao pagamento da rede conveniada e credenciada ao SUS para prestação dos serviços ambulatoriais e hospitalares, onde se inserem as consultas e exames médicos. Portanto, não se trata efetivamente de despesa nova”, explica João Dado.

Projetos inadequados
Por outro lado, a comissão rejeitou os PLs 4392/01, 4413/04 e 1520/07, que tramitam apensados à proposta do Senado. João Dado explicou que as duas primeiras proposições criam despesas obrigatórias para a União, ao determinar a realização obrigatória de exames e diagnósticos, mas não estimam o impacto financeiro e orçamentário da medida.

Já o PL 1520/07 foi rejeitado por condicionar as transferências voluntárias da União aos entes federados e a outras entidades à comprovação do financiamento de programas de assistência à saúde nas escolas de ensino fundamental. “Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, as exigências para a realização de transferência voluntária são apenas as estabelecidas na citada lei e as previstas na lei de diretrizes orçamentárias”, diz o relator.

Tramitação
Os projetos ainda serão analisados pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.

Projeto cria ficha limpa para ONGs e entidades e atinge parentes de 3º grau

Agencia da Câmara

Proposta também proíbe que pessoas condenadas criminalmente e seus parentes ocupem cargos e funções de confiança no Poder Público e trabalhem em emissoras de rádio e TV.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7396/10, do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que cria um sistema de "ficha limpa" — similar à lei aprovada para os políticos — para impedir que pessoas condenadas criminalmente ocupem cargos de direção ou em conselhos fiscais e de administração das seguintes entidades: partido político, organização não-governamental, sindicato, associação classista legalmente constituída, entidade esportiva, entidade de utilidade pública, pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos e organização da sociedade civil de interesse público (Oscip).

Em todos os casos, as proibições se estendem a cônjuges, companheiros e parentes até o terceiro grau — como tios, cunhados e sobrinhos — das pessoas que sofrerem sanções. Ou seja, o tio de uma pessoa condenada não poderá ocupar cargo de direção nas entidades elencadas no projeto, como uma ONG ou um clube de futebol que receba incentivos públicos.

Se aprovada, a restrição também valerá para os cargos de direção e assessoramento superior (DAS) e para funções de confiança nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O condenado e seus parentes também serão proibidos de exercer qualquer função em emissoras de rádio e televisão, por serem concessões públicas.

A justificativa de Luiz Carlos Hauly para a medida são os casos de “feudos familiares” envolvidos em corrupção.

Crimes previstos
Segundo o projeto, a restrição abrangerá as pessoas condenadas, em decisão transitada em julgadoExpressão usada para uma decisão (sentença ou acórdão) da qual não se pode mais recorrer, seja porque já passou por todos os recursos possíveis, seja porque o prazo para recorrer terminou. ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até oito anos após o cumprimento da pena, pelos seguinte crimes:

- Contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público;
- Contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência;
- Contra o meio ambiente e a saúde pública;
- Eleitorais, para os quais a lei estabeleça pena privativa de liberdade;
- De abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à inabilitação para o exercício de função pública;
- De lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores;
- De tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos;
- De redução à condição análoga à de escravo;
- Contra a vida e a dignidade sexual;
- Praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando.

Também ficarão impedidos de ocupar os cargos os militares considerados, por tribunal, indignos do oficialato; as pessoas que tiverem suas contas relativas ao exercício de funções públicas rejeitadas; e, ainda, os detentores de cargo na administração pública que se beneficiarem por abuso de poder econômico ou político condenados em decisão transitada em julgado.

Proposta controversa
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, apoia a proposta no que diz respeito a ampliar o conceito da transparência e da moralidade para todos os setores. “O conceito de ficha limpa abarca todas as pessoas que têm relação com o Estado, seja as que têm uma participação direta no Estado ou as que têm uma participação indireta, recebendo verbas públicas”, explica. Porém, ele considera perigosa a extensão da pena para os parentes. “É um princípio basilar do Direito que a pena não se estende além da pessoa do condenado. Isso seria condenar ad eternum gerações e gerações de uma família de alguém que tenha cometido algum erro em sua vida um dia.”

Apesar de considerar o projeto válido, o diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Claudio Abramo, também acha excessivo incluir na medida os parentes até terceiro grau. Para ele, bastaria restringir a proibição aos parentes de primeiro grau, além dos cônjuges e companheiros. “Terceiro grau é muito longe”, diz.

Prestação de contas
Por fim, o projeto obriga as entidades relacionadas que receberem recursos públicos a prestar contas ao Tribunal de Contas da União (TCU) e a divulgar a utilização dos recursos na internet, na página do tribunal [www.contaspublicas.gov.br]. Se o TCU julgar irregular a prestação, a entidade não poderá participar temporariamente de licitação e não receberá recursos públicos por dois anos

Hauly argumenta que essas entidades não são obrigadas a prestar contas. Claudio Abramo concorda com a medida.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Educação aprova medidas contra bullying em escolas e clubes de recreação

O termo bullying se refere a atos de violência física ou psíquica praticados com o objetivo de constranger ou humilhar a vítima.

Arquivo - Britto Junior
Maria do Rosário: bullying fere a honra e o orgulho da criança.

A Comissão de Educação e Cultura aprovou, ontem quarta-feira, a obrigatoriedade de as escolas e os clubes de recreação adotarem medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao bullying.

Termo sem tradução exata no português, o bullying é a prática de atos de violência física ou psíquica de modo intencional e repetitivo, exercida por indivíduo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas. O objetivo é constranger, intimidar, agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vítima.

O texto aprovado é o substitutivo da deputada Maria do Rosário (PT-RS) ao Projeto de Lei 5369/09, do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), e a dois apensadosTramitação em conjunto. Quando uma proposta apresentada é semelhante a outra que já está tramitando, a Mesa da Câmara determina que a mais recente seja apensada à mais antiga. Se um dos projetos já tiver sido aprovado pelo Senado, este encabeça a lista, tendo prioridade. O relator dá um parecer único, mas precisa se pronunciar sobre todos. Quando aprova mais de um projeto apensado, o relator faz um texto substitutivo ao projeto original. O relator pode também recomendar a aprovação de um projeto apensado e a rejeição dos demais. - PLs 6481/09, do deputado Maurício Rands (PT-PE), e PL 6725/10, do deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE).

A proposta altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei 8.069/90) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9.934/96), e define as seguintes formas de bullying:
- a exclusão de aluno do grupo social;
- a injúria, calúnia ou difamação;
- a perseguição;
- a discriminação; e
- o uso de sites, redes sociais ou comunicadores instantâneos (messengers) para incitar a violência, adulterar fotos, fatos e dados pessoais - o chamado cyberbullying.

Honra e orgulho
A relatora, que aproveitou dispositivos dos três projetos originais, salientou que a intenção é combater a prática do bullying em todas as formas. "Essas circunstâncias [de bullying] acabam ferindo profundamente a honra e o orgulho da criança no seu desenvolvimento, com desdobramentos psicológicos muito graves", argumentou.

Segundo Maria do Rosário, o texto aprovado não criminaliza condutas, mas busca garantir um melhor enquadramento do bullying como medida de proteção à criança e ao adolescente. Entre as medidas incluídas no substitutivo, há uma nova obrigação para os dirigentes de estabelecimentos de ensino e de recreação de comunicar ao Conselho Tutelar os casos de bullying e as providências adotadas para conter o abuso.

A relatora tirou do texto aprovado o caráter autorizativo dos projetos originais, que previam a possibilidade de criação de um programa para combater a prática pelo Ministério da Educação. "Propostas que não geram nem direitos nem obrigações são inócuas", comentou.

Tramitação
A proposta já foi aprovada pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e ainda será analisada, de forma conclusivaRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário., pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Relator pede aprovação de MP que libera R$ 800 mi a estados

O deputado Jorginho Maluly (DEM-SP) leu o parecer do deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF) sobre a Medida Provisória 485/10, que recomenda a aprovação do texto original enviado pelo Executivo. Essa MP libera R$ 800 milhões a estados do Norte e Nordeste no âmbito do Programa Especial de Fortalecimento do Ensino Médio, criado pela MP 484/10.

Ela também concede crédito extraordinário de R$ 800 milhões para repasse a todos os estados segundo os critérios de rateio do fundo de participação (FPE). Os recursos são uma ajuda emergencial devido à queda de arrecadação provocada pela crise econômica.

Comissão inclui cidadania entre as diretrizes para o ensino médio

Arquivo - Janine Moraes
Lobbe Neto; mudança vai estimular participação social no controle de recursos públicos.

A Comissão de Educação e Cultura aprovou nesta quarta-feira (7) o Projeto de Lei 7113/10, da Comissão de Legislação Participativa, que inclui entre as finalidades do ensino médio a “educação para a cidadania”. A diretriz educacional prevê informações sobre as leis básicas que constituem o Estado democrático, as que estabelecem os direitos e deveres dos cidadãos e dos governos e as que disciplinam a administração pública.

O objetivo do projeto, sugerido pela Associação Brasil Legal, é aumentar a consciência crítica dos jovens e formar indivíduos “aptos ao exercício da cidadania”. A associação, com sede em Belo Horizonte, atua no combate à corrupção.

Para o relator da proposta na comissão, deputado Lobbe Neto (PSDB-SP), a nova diretriz vai contribuir de forma efetiva para aperfeiçoar a legislação educacional em um momento em que a sociedade pede maior rigor no combate à corrupção e na defesa da ética e da correta utilização dos recursos públicos.

O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96), que já lista entre as finalidades do ensino médio:
- a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental;
- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do aluno;
- o aprimoramento do aluno, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; e
- a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Tramitação
O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.



Câmara aprova PEC do piso salarial dos policiais dos estados

Rodolfo Stuckert
O texto aprovado resultou de um acordo entre os aliados do governo e lideranças dos policiais.

O Plenário aprovou ontem terça-feira, em primeiro turno, a proposta de piso salarial para os policiais dos estados (PECs 446/09 e 300/08). O texto aprovado por todos os 349 deputados presentes é o de uma emenda que resultou de um acordo entre o governo e as lideranças da categoria. A matéria ainda precisa ser analisada em segundo turno, antes de seguir para o Senado.

De acordo com a emenda, uma lei federal definirá o piso salarial dos policiais civis e militares e dos bombeiros dos estados, que passarão a receber na forma de subsídio. A mesma lei criará um fundo para ajudar os estados a cumprir o novo piso, disciplinando o funcionamento do fundo e os recursos a ele destinados. A lei também definirá o prazo de duração desse fundo.

A partir da promulgação da futura emenda constitucional, o Executivo terá 180 dias para enviar o projeto dessa lei ao Congresso.

Equilíbrio
Antes da aprovação da matéria, o presidente da Câmara, Michel Temer, cumprimentou todas as lideranças e os deputados mais atuantes na negociação do texto aprovado. "Do envolvimento desses deputados, resultou o envolvimento de toda a Casa, que conseguiu chegar a um termo final, mostrando como a democracia é um diálogo do qual nasce o equilíbrio", afirmou.

Para o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), autor da PEC 300/08, a votação foi possível graças à reunião do presidente da Casa com os líderes na qual ficou definido que a PEC seria pautada ainda nesta terça-feira. "Pode não ser o texto dos sonhos, mas se não tivéssemos votado isso não teríamos votado nada", ponderou Faria de Sá.

Texto negociado
Para o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que negociou o texto aprovado com a categoria, a Câmara deu "um passo em uma grande caminhada". Segundo ele, "estão de parabéns as lideranças dos policiais e o deputado Arnaldo Faria de Sá, que formulou a ideia geral da proposta".

A PEC 300/08 previa que os policiais dos estados receberiam os mesmos valores pagos aos do Distrito Federal, mas passou a tramitar apensadaTramitação em conjunto. Quando uma proposta apresentada é semelhante a outra que já está tramitando, a Mesa da Câmara determina que a mais recente seja apensada à mais antiga. Se um dos projetos já tiver sido aprovado pelo Senado, este encabeça a lista, tendo prioridade. O relator dá um parecer único, mas precisa se pronunciar sobre todos. Quando aprova mais de um projeto apensado, o relator faz um texto substitutivo ao projeto original. O relator pode também recomendar a aprovação de um projeto apensado e a rejeição dos demais. à PEC 446/09, do Senado, quando esta chegou à Câmara.

Histórico
A primeira versão da PEC 446/09 foi aprovada em março deste ano e continha um piso provisório de R$ 3,5 mil ou de R$ 7 mil para os menos graduados e o menor posto de oficial, respectivamente.

Entretanto, essa parte do texto e outras que tratavam da criação do fundo apenas com recursos federais precisavam ser votadas separadamente. Esses trechos da PEC foram alvos de destaquesMecanismo pelo qual os deputados podem retirar (destacar) parte da proposição a ser votada, ou uma emenda apresentada ao texto, para ir a voto depois da aprovação do texto principal. do PT.

A partir da apresentação dos destaques, as negociações se estenderam até que os representantes da categoria aceitaram retirar, do texto, os valores provisórios do piso e uma nova redação para o fundo que subsidiará os pagamentos do piso definitivo.

Prefeitura distribui 18 mil quilos de feijão em Coaraci


A prefeita de Coaraci, Josefina Castro (PT), iniciou na segunda-feira, 5, a distribuição de 18 toneladas de feijão para as famílias carentes cadastradas em programas sociais do governo federal. O produto foi entregue à população pela própria prefeita, no Ginásio de Esportes Terra do Sol, no centro da cidade.

O feijão foi enviado para a distribuição pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Centenas de famílias, que se encontram em situação de insegurança alimentar, foram beneficiadas com a doação. Muitos comentaram que a distribuição do produto ocorreu em uma boa hora.

A dona-de-casa Maria de Jesus Souza, mãe de dois filhos menores, comemorou por ter garantido feijão para as duas próximas semanas. “Feijão está muito caro. Um quilo custa entre R$ 3 e R$ 5. Por isso, não posso contar com ele sempre. O dinheiro que iria gastar para comprar feijão, agora vou usar para o arroz e a carne”.

Outra beneficiada, que ficou muito feliz com a doação, foi dona Noélia Araújo Tavares, que é mãe de 8 filhos com idade entre 12 e 17 anos. Ela contou que nem sempre tem dinheiro para o feijão porque a renda da casa é a soma do que recebe do programa Bolsa Família com o que o companheiro ganha como trabalhador rural. “Mesmo assim, quando ele consegue trabalhar, porque quase sempre está doente”.

Feijão para um mês

O aposentado Augustino Leandro dos Santos, 80 anos, destacou que foi muito boa a iniciativa do município de distribuir feijão para as famílias carentes. “Estou levando feijão para um mês. Estou muito contente porque não só eu estou sendo beneficiado, mas outras pessoas necessitadas também. Esse feijão está sendo distribuído em boa hora”.

De acordo com a prefeita Josefina Castro, a distribuição do produto para as famílias carentes de Coaraci é apenas uma das ações do governo para atender quem mais precisa. “Estamos sempre buscando incluir o município em programas dos governos estadual e federal. Desta vez conseguimos 18 toneladas de feijão”.

O município também tem parceria com as Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA), que é uma organização não-governamental. As ações realizadas em conjunto têm garantido cobertores, cestas básicas, entre benefícios, para dezenas de pessoas carentes de Coaraci.

Legenda: Prefeita Josefina Castro distribui feijão para família carente.


ESCOLAS MUNICIPAIS DE ILHÉUS RECEBERAM VISITA DO MINISTÉRIO PÚBLICO


Essa visitação é uma das várias ações de execução do Planejamento Interinstitucional proposto pelo Ministério Público para a área da Educação que, além de fiscalizar a aplicação dos recursos do FUNDEB, visa também a melhoria das condições estruturais, sanitárias, didático-pedagógicos e prestação de serviços aos cidadãos e cidadãs em fase escolar.
A cada visita, será feito um relatório sobre as condições da Unidade Escolar para que sejam tomadas as devidas providências.
A partir de agosto do corrente ano, outras unidades escolares serão vistoriadas.
Com certeza, essa proposição trará bons resultados pois, a sociedade está cada dia mais certa de que, a Educação é o maior instrumento de formação de cidadãs e cidadãos críticos, reflexivos e ativos na sociedade aos quais estão inseridos.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

JABES NÃO É CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL NO PLEITO DE 2010

Jabes Ribeiro através de telefonema acaba de anunciar que não registrou sua candidatura a Deputado Estadual para 2010. Muito tranquilo, alegre, tornou a frisar a falta de estrutura para levar sua candidatura adiante, porém disse, "tenho plena convicção que o povo de Ilhéus nesse momento está alegre, suas esperanças se renovam, por entender, que Jabes Ribeiro será mais útil trilhando rumo a prefeitura em 2012, principalmente pelo momento politico e administrativo que passa o municipio de Ilhéus, sei, que muitos, principalmente a oposição ao nome de Jabes, estarão nesse momento preocupados, por saber que essa decisão, coloca Jabes apartir de hoje como principal candidato a Prefeito de Ilhéus em 2012".
Sabiam eles que Jabes tinha compromisso politico com prefeitos da região, se eleito fosse a Deputado Estadual, não podia de maneira alguma, pensar em interromper seu mandato para concorrer a Prefeitura de Ilhéus, sabem tambem que Jabes Ribeiro jamais deixaria de cumprir com seus compromissos politicos com aliados históricos da região cacaueira, amigos, parceiros e politicos de profissão, nesse momento Jabes se coloca como franco atirador rumo a eleições municipais de 2012.
Acreditamos que Jabes nesse momento deve está em paz com sua conciência, feliz com sua decisão, e agradecendo a Deus por ter dado discernimento e coragem para abrir mão de mais uma conquista politica, para se voltar para o sofrimento que assolou e vem assolando nesses ultimos cinco anos a cada ilheense, cada cidadão, cada mãe, cada pai de familia, que buscam e não acham melhores dias para seus filhos e para sua familia.
Parabens Jabes Ribeiro, esse blogueiro reconhece, seu amor e sua paixão por essa terra e por cada cidadão que habita cada metro quadrado dessa terra, sobretudo aqueles que vivem nos morros e que dependem de politicos como voce compromissado, com os mais carentes, e com os que precisam, que Deus esteja sempre com voce.
Roberto Corsário.

domingo, 4 de julho de 2010

DECISÃO DE JABES RIBEIRO SAIRÁ AMANHÃ

Em reunião na noite de ontem na 19 de março com militantes e correligionários, Jabes Ribeiro, esclareceu a sua base ilheense os prós e contra da sua candidatura ao pleito legislativo estadual 2010, enfatizou sua luta para a região, seu apoio ao Governador Jacques Wagner e Otto Alencar e ao Deputado federal Mario Negromonte que concorrem a reeleição, mais deixou bem claro para a militancia que buscam soluções para Ilhéus em primeiro plano, porem não descartam a candidatura de Jabes a Deputado Estadual, a decisão é muito dificil, pois é do conhecimento de todos a paixão que Jabes tem por Ilhéus, que não aceita o descaso que vem sendo tratada nesses ultimos 05 anos, como a decisão final tem que ser de Jabes, todos euforicamente estavam solidarios a quaisquer que seja os caminhos traçados apartir de amanhã por aquele que sem duvida nenhuma é a maior representatividade politica em Ilhéus.

Aguardemos até a meia noite de segunda feira uma das mais dificil decisão que Jabes Ribeiro já teve em sua vida politica, ficar quatro anos longe, lutando para trazer os recursos necessários para tirar Ilhéus do absurdo que se encontra ou começar traçar já apartir de terça feira sua campanha visando as eleições municipais de 2012. Aguardemos, esse espaço estará em contato permanente com Salvador nesta segunda feira para deixar nossos leitores informados a qualquer momento.

sábado, 3 de julho de 2010

MARADONA VAI VOLTAR PARA CASA DE QUATRO

Com arrogancia e destreza a Argentina caiu de quatro para a Alemanha, Maradona nem viu quando a Alemanha entrou.....e a Alemanha segue em frente....

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...