quinta-feira, 2 de junho de 2016

Entenda o problema da previdência social no Brasil

Por Rodrigo Teixeira
A aposentadoria é o sonho de todo trabalhador, e também o pesadelo de qualquer país. Com exceção de alguns poucos casos, o problema da previdência social aterroriza as finanças da maioria das nações, principalmente as localizadas na Europa, conhecida como o velho continente e, obviamente, repleta de idosos. O Brasil não é diferente, e é por isso que 10 em cada 10 economistas alertam que, se não resolvida, a questão da previdência tem o poder de destruir nossa economia. Antes de entender o problema, vamos a sua origem.
O conceito real de aposentadoria nasceu no Brasil em 1923, quando foi criada a chamada Lei Eloi Chaves e a CAPS, ou Caixas de Aposentadorias e Pensões, que eram geridas com capitalização, quase uma Tele-Sena. Em 1930 Getulio Vargas substituiu as CAPS pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões, que dividiam os trabalhadores em categorias. Em 1964, o mesmo ano da implantação da Ditadura Militar no Brasil, todos os institutos de previdência brasileiros foram unificados no Instituto Nacional de Previdência Social, o famoso INPS. Ou seja, a aposentadoria como conhecemos hoje existe há praticamente 50 anos. De lá para cá mudou pouca coisa, exceto alguns remendos e adições à lei de aposentadoria.
Em 1990 o INPS virou o INSS, que além de aposentadorias cuida também dos afastados do serviço por doença e derivados, além de outras coisas. Para facilitar o entendimento, vamos continuar usando o termo INPS, ou seja, apenas o “setor” de aposentadoria dentro do INSS.
Mas o que é a previdência social? É uma espécie de poupança feito para você. Todo mês, seja você um trabalhador com carteira assinada, ou dono de uma empresa, é feita uma dedução do seu salário de forma automatizada. No meu caso, por exemplo, é feita uma dedução de 11% do meu salário. Esse valor, que é “sequestrado” pelo governo, é então depositado em uma conta conjunta em nome do INPS. Imagine que todos os trabalhadores brasileiros façam essa contribuição mensal. Se não houvesse saque, o valor cresceria a cada mês. Entenderam? Agora vamos ao problema.
Afinal, qual o problema da previdência?
Para que a conta permanecesse equilibrada, seria necessário que o mesmo valor sacado do INPS a cada mês fosse depositado. Isso não acontece. Hoje em dia se gasta mais com aposentadoria do que se paga. Por que? Simples. Há mais brasileiros usufruindo das aposentadorias do que brasileiros que contribuem para a mesma. O governo federal não divulga mais a expectativa de arrecadação para o INPS, apenas a expectativa de pagamentos de benefício. Em 2015 esse número foi de R$ 424,5 bilhões.
O que acontece com a sua conta corrente se você gastar mais do que seu patrão te deposita mensalmente? Fica negativa. É isso que acontece com as contas brasileiras. De acordo com o próprio governo federal, em 21 de maio de 2016 o rombo nas contas da previdência social chegava a R$ 146 bilhões. E isso é um número que cresce mensalmente, e esse é o problema da previdência social brasileira.
Mas por que há esse déficit? Simples. O Brasil está virando um país de velhos. Para terem uma ideia, a taxa de fecundidade por mulher no Brasil, em 1980, era de 4,3 crianças por mulher. Em 2014 esse número foi de apenas 1,77% por mulher, o que não é suficiente para suprir cobrir o número de mortos no país a cada ano. Ou seja, aos poucos estamos nos tornando um país idoso, assim como os europeus. Outro ponto importante é a expectativa de vida. Em 1980, esperava-se que um brasileiro vivesse apenas 60 anos. Em 2013 essa expectativa saltou para 74 anos. Como um homem pode se aposentar no Brasil com 65 anos e a mulher com 60, e como uma pessoa na teoria começa a trabalhar aos 18 anos, deduzimos que o sujeito contribui por 45 anos e usufrui, em média, 13 anos, isso se considerarmos que o brasileiro morre com 63 anos (média entre homem e mulher).
Aposentadoria? E tem mais: pensões!
Acontece que essa conta não é tão simples. Primeiro que, com o passar do tempo haverá mais gente aposentada do que trabalhando. Ou seja, vai ter mais água saindo do balde do que entrando. Segundo que, além da aposentadoria por idade, existem diversas outras modalidades de benefício. Há as pensões por morte, por exemplo. Vamos dizer que o seu marido trabalhava ou era aposentado e morreu. Você, como esposa, tem direito a receber uma pensão mensal do governo. Se você tem mais de 44 anos, a pensão paga a você é vitalícia, se você tem menos que 44 anos, ela é proporcional a sua idade. Se o seu pai ou sua mãe morreu, e você tem menos de 21 anos, o governo vai te pagar uma grana mensalmente para te ajudar no seu sustento.
Tudo muito legal, até que entrem os picaretas. No caso de pensão em caso de morte do cônjuge, quando ela é vitalícia, ela acaba se o sujeito ou sujeita que recebe o benefício se case. O que acontece? A pessoa “casa” com outra, mas não no papel, e continua morando em casa separada. Ou tem mulheres que recebem pensão de pais falecidos, e nunca casam no papel, para garantir o recebimento dessa pensão até o dia que morrerem. Esse é mais um problema da previdência. A corrupção é outro, mas não vamos nem entrar nesse assunto.
Vamos avançar um passo. O dinheiro da previdência não é gasto exclusivamente com ela. O governo pode investir esse dinheiro para fazer ele render. Se feito da forma certa, é excelente. É o sujeito que tem 100 reais, compra as ações certas e no final do mês fica com 150 reais. O problema é que as previdências não são geridas por especialistas, e sim por apadrinhados políticos, que não fazem nada além de desperdiçar dinheiro. O caso mais recente é o Postalis, o fundo de pensão dos correios, que por investir e perder dinheiro está com um rombo de R$ 5,6 bilhões. Falamos sobre isso aqui. Conhecem a ponte Rio Niterói? Ela foi todinha custeada com o dinheiro da Previdência Social com a promessa de ser reposto com juros e correção monetária. Sabem o que aconteceu com a grana? Nem um único centavo voltou para o cofre dos velhinhos. Esses desvios de finalidade da grana do INPS são outro problema da previdência, um que existe desde sempre.
Há uma série de benefícios sociais que são custeados com a grana do INPS (ou como os mais novos conhecem, o INSS). Entra ai uma série de bolsa-salários e benefícios concedidos pelo governo que, por mais nobre que sejam, não podem ser considerados como previdência, e muito menos pagos por ela.
Aposentadoria no dia depois de amanhã
O modelo atual é falho, pois há muito mais benefício do que contribuição. Se a previdência fosse uma empresa, ela teria falido há muito tempo por gastar mais do que arrecada. O problema, ou a sorte, é que a previdência não tem e nem pode ter CNPJ. Se falta dinheiro no caixa da previdência, o governo é obrigado a depositar grana ali. Parece bom, mas não é, afinal a grana do governo não é mágica, e o dinheiro que entra na previdência deixa de ser gasto com saúde e educação, por exemplo.
O PIB do Brasil em 2015 foi de R$ 5,9 trilhões. Com um gasto de R$ 424 bilhões em previdência, temos hoje um cenário onde gastamos cerca de 8% de toda riqueza nacional com aposentadorias. Hoje, aproximadamente 7% da nossa população tem mais de 60 anos, sendo assim, a proporção aproximada de usuários brasileiros em nosso sistema previdenciário, isso se não contarmos com os pensionistas (o caso da menina cujo pai morreu e deu a ela uma pensão mensal paga pelo governo). Em vinte anos, a se manter a taxa atual de natalidade, teremos 14% de brasileiros com mais de 60 anos. Perceberam o perigo?
Para desarmar essa bomba o Brasil precisa mexer em diversas coisas, como o fator previdenciário, que são as regras que determinam quando você pode se aposentar, como a idade mínima, o tempo de serviço. Devemos mexer também em quem pode ser pensionista e, sendo um, por quanto tempo o benefício é válido. Sabe porque ninguém mexeu nisso? Pois é extremamente impopular. Quem é que vai botar o nome em uma lei que vai fazer o João e a Maria pararem de receber a graninha da aposentadoria ou pensão? Passar uma lei assim é um trabalho sujo que alguém tem que fazer. O governo Temer anunciou hoje uma série de medidas econômicas. Espera-se que em um mês ele apresente as mudanças que resolvam o problema da previdência. A grande pergunta é: terá ele coragem para fazer o que deve ser feito, ou se juntará a um grupo de governos “conservadores”, que fez o mínimo possível, os famosos paliativos?
Resumindo: Mexer na previdência é ruim como marketing, mas extremamente necessário, pois nossa sobrevivência como país depende dela, e é assim que você deve reagir cada vez que um governante cogita a famosa reforma previdenciária:
Se você quiser entender mais sobre o assunto, recomendamos os seguintes textos:
Postado por http://econoleigo.com/problema-da-previdencia-social/

A importância de acabar com desemprego para sair da crise

Por Rodrigo Teixeira

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se reuniu dia 31/05 com 500 empresários. Do evento saíram duas frases importantíssimas, que acalentam o coração de quem se preocupa com o futuro de nossa economia. A primeira foi assumir o estado em que o país está. Nas palavras de Henrique Meirelles, o Brasil já chegou ou está bem próximo do real fundo do poço. Isso é bom. Primeiro porque mostra que a equipe econômica não vive no mundo da lua e o segundo, e mais importante, é saber que o pior já passou. A segunda afirmação foi que o governo trabalhará duro para criar empregos para os 11 milhões de desempregos da nação. Vamos comentar em cima disso.
Segundo o ministro, a retomada do emprego é essencial para que o Brasil saia da crise. Parece óbvio, e é, mas também é verdadeiro. Vamos aqui explicar essa fala do ministro.
O desemprego é ruim por dois motivos:
  1. Ele tira dinheiro da economia de forma direta. Isso acontece pois a ausência de dinheiro acarreta na falta de recursos no lar. Com isso, o cidadão não vai às compras e isso paralisa o setor de serviços, o que tem efeito cascata nos outros setores da economia.
  2. Ele gera um efeito psicológico depressivo na sociedade.
Vamos expandir o número dois, já que ele é mais complexo e não tão óbvio.
Pense em uma família. Aquela é uma casa de sorte, já que os dois provedores(as) estão empregados. Ali, não houve mudança na renda. Por outro lado, a irmã de uma dessas duas pessoas é mandada embora. Além disso, houve aumento no condomínio devido ao crescimento da taxa de inadimplência, pois houve um crescente aumento no número de desempregados no prédio. Isso passa para esse casal, ainda empregado, a sensação de que eles são sortudos e que é apenas uma questão de tempo até que a demissão bata naquela porta. O medo do desemprego propaga como uma epidemia. Há aqueles que estão doentes, e outros que morrem de pavor de contrair o vírus.
Devido a esse medo constante da desocupação, essa família, mesmo empregada, reduz despesas. O pacote completo da TV a cabo é substituído pelo básico. Os jantares em restaurantes aos finais de semana são substituídos por uma pizza delivery. A troca do carro da família é adiada por mais um ano, e a viagem de fim de ano para a Bahia é cancelada por algo mais próximo. Esses cortes de orçamento são feitos por instinto, e o dinheiro que sobra é guardado. Isso é, se sobrar algum dinheiro. Essa grana que deixa de circular faz falta. Quando Maria, José, Alberto, Sabrina e milhões de outros brasileiros fazem a mesma coisa, a grana em circulação, que já estava baixa devido ao desemprego, fica ainda menor. Consequência? Comércios demitem, industrias também, e a recessão só faz acirrar. Com o passar dos meses, já que a situação não melhora, um dos dois sortudos daquela casa é demitido.
Que fique claro, o Econoleigo não acredita e não defende que a economia doméstica dos empregados seja a causa da crise, e muito menos que o empregado deveria gastar em solidariedade ao desempregado. Está mais do que certo aquele que defende o seu. A responsabilidade do cidadão é com sua própria família e a saúde financeira do seu lar. A provedora não tem culpa que um governo falhou na condução da economia.
Voltemos.
O governo anunciou na semana passada (explicado aqui em post excelente no Blog do Saul Sabbá) uma série de ajustes econômicos. Além de reduzir o tamanho da máquina pública, Henrique Meirelles também deixou claro algumas posturas do governo federal que mudariam dali para frente. O mercado reagiu bem com essa medida. As agências de investimento e os bancos já reviram algumas previsões, que de pessimistas tornaram-se levemente otimistas. Há aqueles que acreditam em um crescimento módico ainda este ano. Uma grande evolução se levarmos em consideração que o Brasil encolheu 4% em 2015.
Sabe a postura do casal empregado descrita acima? Ela se aplica aos “ricos”, os empresários e investidores. Ao verem que o governo perdeu a mão e que a economia está indo para o brejo, quem ainda tem dinheiro deixa ele no bolso. Isso faz com que novos empregos não sejam gerados e que dinheiro não entre em circulação, o que movimenta toda a economia, conforme descrito há pouco. Quando o empresariado percebe que o governo tem um plano sólido para o país, o escorpião sai do bolso. Quem tem grana é gato escaldado e muito experiente. O rico não colocará todo o dinheiro de uma vez no mercado. Ele fará um pequeno investimento, algo como colocar o pé na água para conferir a temperatura. Quando você amplia isso em escala nacional, voltam a aparecer anúncios de emprego e de expansão de negócios. O telefone do comercial das empresas volta a tocar.
Ao afirmar que o governo atuará na geração de novos empregos, Henrique Meirelles está querendo dizer tudo isso. Se ao invés de ouvir que duas ou três pessoas no prédio ou na rua foram demitidas, o cidadão comum ouvir que um fulano qualquer conseguiu emprego, há aquela sensação de final de epidemia. Opa, ninguém ficou doente e que, além disso, a febre do desenganado baixou. Ciente que o pior passou e que as coisas estão melhorando, o cidadão volta a comer fora, antecipa a troca do carro e, ao invés de passar o feriadão em frente à TV, decide ir viajar. Isso coloca a economia novamente nos eixos, e faz com que o empresário invista mais e mais cedo.

Resumindo: Às vezes o óbvio é o correto, e o fato do governo saber que tem que atacar o desemprego é um excelente sinal, e é assim que você deve se sentir ao saber que ao que parece, o pessoal lá no andar de cima começou a pensar.
Postado por http://econoleigo.com/importancia-de-acabar-com-desemprego/

Prefeito visita Projeto Estação Rio do Braço, em Ilhéus

 Estação foi recuperada e recebeu a visita do prefeito em exercicio de Ilheus, Cacá, da primeira dama, Adryana Ribeiro e secretários municipais. Foto


Considerada uma “cidade cenográfica”, Rio do Braço teve seu cenário incluído na novela Renascer, da Rede Globo
 O prefeito de Ilhéus em exercício, Carlos Machado (Cacá), esteve na zona rural do município para conhecer detalhes do Projeto Estação Rio do Braço, que pretende recuperar grande parte do casario histórico do local, que já serviu, inclusive, como cenário da novela Renascer, da Rede Globo. Machado atendeu ao convite do empresário Lucas Kruschewsky, representante da família que empreende o projeto, que, na oportunidade, apresentou a programação da festa junina que será realizada na atual temporada de forró.
O empresário Lucas Kruschewsky afirmou que decidiu trabalhar para a restauração e recuperação daquele sítio histórico, em primeiro lugar, por um compromisso de família, e também pela importância do local como espaço de memória da cultura do cacau, das famílias de trabalhadores, além do potencial de Rio do Braço para o segmento do turismo rural.
A apresentação do projeto contou também com as presenças dos secretários de Indústria e Comércio e de Comunicação, Roberto Garcia e Valério de Magalhães, da primeira dama do município, Adryana Ribeiro, do presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (Atil), Marco Lessa, da arquiteta Simone Flores, além dos empresários Orlando Júnior, Luana Lessa, Jorge e Alana Marom, e o jornalista Zecarlinhos Silva.
A primeira ação de Kruschewsky à frente do projeto foi adquirir a ruína da antiga estação ferroviária e realizar sua recuperação. Hoje, o local já possui infraestrutura para funcionar como restaurante e casa de eventos, sendo dotado de palco para apresentações artísticas. “Um projeto como esse aumenta seu valor quando você vê que alguma esperança surge nos olhos das famílias do local, não apenas pela perspectiva de um posto de trabalho, mas pelo resgate da vida em comunidade”, afirmou.
As próximas atividades do Projeto são a restauração da igreja e a realização do programa Praça Junina Rio do Braço, nos dias 11, 12, 18, 19, 24 e 25 de junho, sábados e domingos, com elementos de gastronomia, moda, cultura, artesanato, chocolates, parque infantil, fogueira junina com violeiro, trios sanfoneiros e diversas atrações todos os dias.
Onde fica - O distrito ilheense de Rio do Braço fica a seis quilômetros da Rodovia BA – 262 (Ilhéus-Uruçuca), na altura do km 19. A estação ferroviária de Rio do Braço foi inaugurada em 1911, por investidores ingleses, para integrar o projeto da Estrada de Ferro Ilhéus-Conquista. Por volta de 1950, os ingleses repassaram a estrada ao Governo. A desativação da estação aconteceu por volta de 1964.
Secretaria de Comunicação Social – Secom.

Ilhéus: Ministério Público apoia ação fiscalizadora do transporte ilegal




As autoridades informam que a ação fiscalizatória é uma atividade em defesa da segurança da população
A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito(Sutran) da Prefeitura de Ilhéus, em parceria com as polícias Militar e Civil e o Ministério Público, iniciou, nesta quarta-feira, uma ação de fiscalização em veículos que trafegam na cidade. De acordo com o superintendente de Trânsito, Paulo Machado, as blitzen foram realizadas na Avenida Itabuna (proximidades do terminal rodoviário). Na ação, policiais militares abordaram mais de 60 veículos. Desse total, cinco foram apreendidos por estarem realizando transporte clandestino de passageiros.
Por sua vez, o representante do Ministério Público do Estado (MPE), promotor Paulo Figueiredo, declarou que o órgão presta total apoio à ação fiscalizadora contra o transporte ilegal. “O Ministério Público do Estado da Bahia, por meio da 11ª Promotoria de Justiça de Ilhéus, vem informar o integral apoio à luta contra o transporte clandestino realizado pela Sutran, com o auxílio da Polícia Militar”, disse.
De acordo com o promotor público, a “referida ação se mostra imperiosa e estratégica para a retomada da legalidade no sistema de transporte público de Ilhéus, o qual se encontra bastante prejudicado pela ação criminosa de terceiros, os quais insistem em realizar esse tipo de atividade, ao arrepio da lei”. O representante do MPE acrescentou: “A defesa de um sistema de transporte eficiente e equilibrado é responsabilidade de todos, e nesse sentido o guardião do ordenamento jurídico e dos cidadãos cumprirá de forma de forma inflexível seu dever institucional."
Sutran – O superintendente da Sutran, Paulo Machado salienta que os condutores foram autuados na lei de contravenção penal, encaminhados à delegacia de Polícia Civil e os veículos levados para um estacionamento credenciado. A ação foi acompanhada pelo comandante da 70ª Companhia Independente de Polícia Miliar (CIPM), Major Rivas. “Essas fiscalizações vão continuar com o intuito de inibir o transporte clandestino, que coloca em risco a segurança e, por vezes, a vida dos passageiros”, finaliza o superintendente.
 Secretaria de Comunicação Social – Secom.

Secretário de Infraestrutura pede exoneração em Ilhéus

Ex-secretário de Infraestrutura, Transporte e Trânsito, Isaac Albagli – Imagem Internet.
O pedido foi feito ao prefeito em exercício, Carlos Machado, que nomeou interinamente para o cargo o atual superintendente de Obras. Derneval Furtunato.
O secretário de Infraestrutra, Transporte e Trânsito da Prefeitura de Ilhéus, Isaac Albagli, solicitou exoneração do cargo ao prefeito em exercício, Carlos Machado (Cacá), acatando a uma solicitação do seu partido, o PR – Partido da República, e em atendimento à legislação eleitoral. O prefeito disse que entendia os motivos alegados para o seu afastamento, e nomeou interinamente para o cargo o Superintendente de Obras da Seintra, Derneval Furtunato.
Albagli disse que, como representante do partido em Ilhéus, concordou em deixar o cargo para atuar no processo eleitoral. “O PR entendeu que eu deveria ficar fora do cargo até a definição da chapa que vai disputar a eleição pelo grupo do prefeito Jabes Ribeiro (PP)”, explicou.
Isaac Albagli integra a equipe de auxiliares do prefeito Jabes Ribeiro desde o início do atual mandato, como secretário de Desenvolvimento Urbano. Após a reforma administrativa proposta pelo Executivo, ele ficou à frente da secretaria de Infraestrutra, Transporte e Trânsito.
Já fora do governo, o ex-secretário declarou: “Se o prefeito Jabes Ribeiro for candidato a reeleição, a chapa deverá ser a mesma de 2012, tendo como vice Cacá Colchões (PP). Mas se Jabes não for disputar a reeleição, o candidato a prefeito deverá ser Cacá Colchões, com o meu integral. Nesse caso, o PR pretende participar da indicação do nome do vice juntamente com os outros partidos da base.”
 Secretaria de Comunicação Social –Secom

Movimento Bandeirante Núcleo Amélia Amado promove evento com tema - Questões de Gênero: Discussões e Reflexões.




O Movimento Bandeirante Núcleo Amelia Amado, promove neste sábado em Itabuna, no SEST SENAT a partir das 09 horas, "uma reflexão crítica acerca dos modelos de gênero e suas implicações para o fenômeno da violência".

A coordenação do evento, convida o publico, professores e estudantes da UESC para participarem das discussões e reflexões sobre violência, que contará com a professora acadêmica Milene Peixoto Ávila,  colaborando nas discussões sobre violência contra a mulher

"Venha e convide aquela amiga, aquele amigo que ainda não percebeu quão violenta é nossa sociedade contra o feminino e as mulheres" (Milene Ávila).

Fonte: https://www.facebook.com/groups/209790145735718/997301973651194/?notif_t=group_activity&notif_id=1464809058928975






terça-feira, 31 de maio de 2016

Ares do Tempo


*Cristovam Buarque
Há uma sensação geral de que o país perdeu o rumo. O incômodo vem de fatos específicos: caos político, corrupção, recessão, desigualdade, violência, epidemias, desemprego, deseducação, falência das contas públicas.
Poucos, porém, consideram que estes indicadores de falta de rumo e de decadência têm em comum o fato, ainda mais grave, de que estamos sem sintonia com o “espírito do tempo”, o conjunto de ideias que orientam a humanidade e cada nação para o futuro. É como se, além de rodando no meio do mar, não soubéssemos como inflar as velas do barco na direção dos ares que sopram para o futuro.
Não é a primeira vez que isso acontece. Quando o mundo ingressava na primeira revolução tecnológica, com capital industrial e trabalho assalariado dentro das regras do mercado, nós optamos por continuar escravocratas, patrimonialistas, ruralistas, exportadores de bens primários, obscurantistas no pensamento.
Cem anos depois, quando iniciamos nossa industrialização, passamos a fabricar velhos produtos, não nos dedicamos a inventar produtos novos, conforme os novos tempos que já se iniciavam.
No século XXI, outra vez estamos dessintonizados com ares do tempo: a revolução científica, o capital conhecimento e a inovação como motores do progresso. Continuamos emergindo ao passado, não ao futuro: comemoramos continuar exportando commodities e fabricando autos, sem desenvolver capacidade de inovação para criar novos produtos da economia do conhecimento, sem base científica e tecnológica, sem colocar o bem-estar na frente de produção, consumo e renda, sem compromisso com o equilíbrio ecológico.
Vemos a tragédia imediata da recessão e do desemprego ao redor, mas não percebemos a tragédia distante de continuarmos na velha economia da produção primária, da indústria metal-mecânica, da dupla dependência tecnológica, tanto na inovação dos produtos quanto na inovação das ferramentas.
A maior prova da falta de sintonia com o futuro é o descuido como tratamos nossa educação de base, desperdiçando milhões do mais importante vetor do futuro: os cérebros bem formados de nossa gente. O vetor do progresso está na educação de qualidade igual para todas as crianças, independentemente da renda dos pais e da cidade onde vivem.
Desprezamos o futuro quando nos recusamos a prestigiar o mérito dos bons professores, diferenciando-os dos demais. Não estamos sintonizados com o futuro ao mantermos uma máquina estatal ineficiente, a serviço de sindicatos e partidos, e não do público; ou quando nos recusamos a atualizar velhas leis que já estão superadas.
Nos tempos em que a taxa de natalidade diminui e a esperança de vida aumenta, o espírito do tempo exige reforma no sistema previdenciário.
A maior crise brasileira não está nas aparências do que nós vemos e sofremos, mas na nossa recusa de olhar para onde sopram os ares do futuro e como fazermos as reformas que nos sintonizarão com ele. Estamos desorientados com o presente caótico e outra vez não nos sintonizamos com as forças do espírito do tempo.
*Professor Emérito da UnB e senador pelo PPS-DF

sábado, 28 de maio de 2016

Quase concluída reforma da Central de Abastecimento da Zona Sul depende da Coelba.

A conclusão da obra de requalificação da Central de Abastecimento da Zona Sul, localizada no bairro Hernani Sá, está dependendo apenas da execução           da pintura externa e a instalação do projeto de energia elétrica, compromissos assumidos pela Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia). O prefeito em exercício, Carlos Machado (Cacá), reuniu-se, na quarta-feira (25), com representantes da empresa de energia e definiu um prazo para a conclusão do serviço.
O superintendente de Obras da secretaria de Infraestrutura, Derneval Fortunato, afirmou que cerca de 90% da obra de requalificação da Central de Abastecimento da Zona Sul, já se encontra concluída. A Prefeitura executou a reconstrução dos boxes, reforma do piso, pintura interna, recuperação dos banheiros, troca de portas, entre outros. Por sua vez, a Coelba contribuiu com  a substituição da cobertura do equipamento.
De acordo com o secretário municipal de Indústria e Comércio, Roberto Garcia 77 comerciantes, previamente cadastrados, serão beneficiários dos novos boxes por meio de permissões de uso a título precário. "Esta é uma obra decisiva para que nós possamos atender aos requisitos básicos de saúde, higiene e bem estar, além de oferecer melhores condições de funcionamento para o comércio local", avaliou.
Ele informou que como parte do trabalho de reorganização das centrais de abastecimento de Ilhéus, a Sedic realizou, após discussão com os comerciantes, a redistribuição dos boxes. Cada comerciante poderá ter somente um espaço de comercialização, cadastrado em seu CPF. Dessa forma - enfatiza o secretário -, outros pequenos comerciantes terão a oportunidade de trabalhar no local, permitindo maior geração de emprego e renda.
Secretaria de Comunicação Social – Secom.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Exclusividade só na ida, não na saída.


Quando foi proposto e implantado a via exclusiva para ônibus na Lomanto Junior, foi visto ali um passo acertado, com alguns detalhes que foram equacionando com o tempo, outros como o ponto de táxi que poderia reduzir o calçadão naquele local e adentrar a fila.
Questões como das caçambas e outros tipos de caminhões pesados, que perduram na infinita fila intercalados entre os veículos menores, seguindo por quase toda manhã desde o Opaba, seguindo pela Lomanto Junior até a Praça Cairú.

Transportes esses, que carregam todos tipos de materiais, desde areia que nos olhos alheio é refresco, aos caminhões da borracha, dos ossos, etc.
Quem fica atrás desses se ver rodado, desde o mal cheiro, ao próprio risco de um acidente. Poderiam também ter exclusividade.

Contrariamente ao que se ver são esses grandes e incômodos veículos intercalando-se com os pequenos, que ali se aglomeram queimando gasolina a quase R$ 5,00 reais por litro, sempre entre a primeira e segunda marcha antecipando o desgaste do veículo diariamente.

Mais para alguns desses, nem tudo estava ruim, descolaram uma via mais longa porém gasta menos combustível e menos desgaste ao seu veículo, descobriram a sossegada via de rolamento que passa por dentro de uma comunidade tida como classe A/B, só esqueceram de delimitar a condição espacial, diante do não feito, questiona-se que ali até que se prove o contrário, uma vez que discorre-se em cima de suposições sobre a matéria publicada, onde  acontece uma orientação para que se deixe de ir por dentro da Sapetinga, uma vez que está causando transtornos aos moradores, que agora enfrentam concorrentes na fila da sinaleira para sair do Bairro.

 Acredita-se supostamente que, qualquer veículo que esteja em dia com seus documentos, onde seu condutor também habilitado com sua CNH, tem ao ver da ótica de direitos iguais, a pista de rolamento da Sapetinga como via pública é para todos que queiram livrar-se do cansativo e rotineiro engarrafamento da Lomanto Junior.

É oportuno salientar que, se aquela via recebe manutenção e benfeitorias pública, isso quer dizer que é executado por recursos oriundos dos impostos e tributos das operações comerciais e afins subtraídos dos trabalhadores cidadãos que cumprem seu papel social.

Contrariamente até então não se percebe por que os aumentos de veículos através daquelas vias causam tanto inconvenientes e transtornos a parcela de moradores da Sapetinga, haja visto que aquela entrada e saída não é de condomínio fechado, ou é? Mesmo assim, causa surpresa, na garantia da lei da liberdade do ir e vir a todos sem distinção ou credo.

Fica-se a imaginar, levando em conta o que se comentavam nos arredores das comunidades consideradas periférica em relação as centrais, como a Avenida Soares Lopes, “não podem circular ônibus por poluir as varandas e quartos dos aps da considerada primeira classe ilheense”. Dessa maneira, Sapetinga, supostamente reivindica que, a saída e entrada da comunidade seja exclusiva para moradores da mesma.

Pasmem que, Pode-se-ir acostumando a ideia de que para ir à praia do Sul aos domingos só moradores, de automotores que residam após o Opaba.

Acredita-se que essa desnecessária ideia poderia ser melhor diluída colocando sinalizações verticais e horizontais nas vias, direcionando agentes de trânsito para os locais como o entorno do colégio militar, EMP e Barão de Macaúbas.

Colégios esses que, seus alunos necessitam de agentes de trânsito e também da segurança pública, jovens que são abordados diariamente pela malandragem nas proximidades das mesmas, que lhes toma desde de trocados que levam para merenda, cartão de vale estudantil e celulares, estes necessários na comunicação entre alunos e familiares.


Aproveita-se para incluir nesse pacote oportuno e em tempo, que se possa também levar para a discussão, o aumento da frota do transporte coletivo no horário do período escolar, principalmente à tarde/noite, as crianças chegam quase 19 horas em suas residências por não conseguirem um lugar no chapado buzú, que também vêm trazendo o trabalhador para seu retorno ao lar, esse carrega consigo queixa sobre o descaso no seu ir e vir, mesmo com exclusividade na ida, pois no retorno além de não produzir obrigatoriamente, também não é exigido bater ponto.

Ação educativa visa diminuir tráfego de veículos na Sapetinga, em Ilhéus


Via tem sido usada como rota para escapar da Avenida Lomanto Júnior, mas essa prática tem levado transtorno aos moradores e estudantes do Colégio da Polícia Militar
 A Prefeitura de Ilhéus, por meio da Superintendência Municipal de Trânsito (Sutran) inicia a partir desta segunda-feira, 23, abordagens educativas nas imediações do Colégio da Polícia Militar Rômulo Galvão, localizado na Rua David MaiaSapetinga, zona sul. O objetivo da ação é diminuir o fluxo de veículos que se dirigem ao centro e acabam utilizando aquela região que, além da unidade escolar, abriga residências.
 O secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito, Isaac Albagli, explica que os moradores da Sapetinga e do Jardim Pontal são prejudicados diariamente, “pois nos horários de pico, a fila de veículos que buscam a saída para a Avenida Lomanto Júnior costuma ser grande, gerando uma lentidão constante e desnecessária”.
 Agentes de trânsito já iniciaram as abordagens e orientam os motoristas sobre o uso da Avenida Lomanto Júnior. “Diante deste problema, a única maneira de diminuir esse fluxo é a redução dos veículos que optam pela Sapetinga, mas que deveriam seguir pela Lomanto Júnior, via que tem capacidade de escoar todo o tráfego”, afirma o superintendente de Trânsito, Paulo Machado.
 Secretaria de Comunicação Social – Secom.

domingo, 22 de maio de 2016

Divulgadas notas de provas do concurso da Prefeitura de Ilhéus


A Consultec, empresa contratada pela Prefeitura de Ilhéus para realizar concurso público para provimento de 531 vagas na administração municipal, divulgou as notas das provas de conhecimentos que foram aplicadas no último dia 8 de maio. As informações desta etapa do certame, que contou com mais de 37.500 inscritos, estão disponíveis no site da empresa (consultec.com.br) e são reunidas de acordo com o nível de escolaridade que o cargo exige (fundamental, médio/técnico e superior).
 Secretaria de Comunicação Social – Secom.

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