terça-feira, 24 de maio de 2016

Exclusividade só na ida, não na saída.


Quando foi proposto e implantado a via exclusiva para ônibus na Lomanto Junior, foi visto ali um passo acertado, com alguns detalhes que foram equacionando com o tempo, outros como o ponto de táxi que poderia reduzir o calçadão naquele local e adentrar a fila.
Questões como das caçambas e outros tipos de caminhões pesados, que perduram na infinita fila intercalados entre os veículos menores, seguindo por quase toda manhã desde o Opaba, seguindo pela Lomanto Junior até a Praça Cairú.

Transportes esses, que carregam todos tipos de materiais, desde areia que nos olhos alheio é refresco, aos caminhões da borracha, dos ossos, etc.
Quem fica atrás desses se ver rodado, desde o mal cheiro, ao próprio risco de um acidente. Poderiam também ter exclusividade.

Contrariamente ao que se ver são esses grandes e incômodos veículos intercalando-se com os pequenos, que ali se aglomeram queimando gasolina a quase R$ 5,00 reais por litro, sempre entre a primeira e segunda marcha antecipando o desgaste do veículo diariamente.

Mais para alguns desses, nem tudo estava ruim, descolaram uma via mais longa porém gasta menos combustível e menos desgaste ao seu veículo, descobriram a sossegada via de rolamento que passa por dentro de uma comunidade tida como classe A/B, só esqueceram de delimitar a condição espacial, diante do não feito, questiona-se que ali até que se prove o contrário, uma vez que discorre-se em cima de suposições sobre a matéria publicada, onde  acontece uma orientação para que se deixe de ir por dentro da Sapetinga, uma vez que está causando transtornos aos moradores, que agora enfrentam concorrentes na fila da sinaleira para sair do Bairro.

 Acredita-se supostamente que, qualquer veículo que esteja em dia com seus documentos, onde seu condutor também habilitado com sua CNH, tem ao ver da ótica de direitos iguais, a pista de rolamento da Sapetinga como via pública é para todos que queiram livrar-se do cansativo e rotineiro engarrafamento da Lomanto Junior.

É oportuno salientar que, se aquela via recebe manutenção e benfeitorias pública, isso quer dizer que é executado por recursos oriundos dos impostos e tributos das operações comerciais e afins subtraídos dos trabalhadores cidadãos que cumprem seu papel social.

Contrariamente até então não se percebe por que os aumentos de veículos através daquelas vias causam tanto inconvenientes e transtornos a parcela de moradores da Sapetinga, haja visto que aquela entrada e saída não é de condomínio fechado, ou é? Mesmo assim, causa surpresa, na garantia da lei da liberdade do ir e vir a todos sem distinção ou credo.

Fica-se a imaginar, levando em conta o que se comentavam nos arredores das comunidades consideradas periférica em relação as centrais, como a Avenida Soares Lopes, “não podem circular ônibus por poluir as varandas e quartos dos aps da considerada primeira classe ilheense”. Dessa maneira, Sapetinga, supostamente reivindica que, a saída e entrada da comunidade seja exclusiva para moradores da mesma.

Pasmem que, Pode-se-ir acostumando a ideia de que para ir à praia do Sul aos domingos só moradores, de automotores que residam após o Opaba.

Acredita-se que essa desnecessária ideia poderia ser melhor diluída colocando sinalizações verticais e horizontais nas vias, direcionando agentes de trânsito para os locais como o entorno do colégio militar, EMP e Barão de Macaúbas.

Colégios esses que, seus alunos necessitam de agentes de trânsito e também da segurança pública, jovens que são abordados diariamente pela malandragem nas proximidades das mesmas, que lhes toma desde de trocados que levam para merenda, cartão de vale estudantil e celulares, estes necessários na comunicação entre alunos e familiares.


Aproveita-se para incluir nesse pacote oportuno e em tempo, que se possa também levar para a discussão, o aumento da frota do transporte coletivo no horário do período escolar, principalmente à tarde/noite, as crianças chegam quase 19 horas em suas residências por não conseguirem um lugar no chapado buzú, que também vêm trazendo o trabalhador para seu retorno ao lar, esse carrega consigo queixa sobre o descaso no seu ir e vir, mesmo com exclusividade na ida, pois no retorno além de não produzir obrigatoriamente, também não é exigido bater ponto.

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