sexta-feira, 17 de junho de 2016

Obra de saneamento básico da zona sul será iniciada em Ilhéus



 Serviço vai beneficiar cerca de 40 mil moradores daquela região e contará com mais de 7.400 ligações
 Uma reivindicação de mais de 20 anos da comunidade ilheense, em especial da zona sul da cidade, começa a se transformar em realidade: a obra de saneamento básico daquela região será iniciada nos próximos dias. O prefeito em exercício, Carlos Machado (Cacá), se reuniu, esta semana, no Centro Administrativo do Município, no bairro Conquista, com os gerentes da Embasa - Empresa Baiana de Águas e Saneamento – das unidades de Ilhéus e Itabuna, José Lavigne e Danilo Gomes, respectivamente, para discutir o cronograma das obras.
 Na oportunidade, os técnicos debateram em torno de especificidades da rede de drenagem do Pontal e da zona sul e acordaram que a fase inicial da obra, que consiste em escavação do solo, deve ser em áreas que não possuem calçamento e com menor movimento de trânsito. A reunião contou com a participação dos secretários municipais de Infraestrutura, Derneval Furtunato, de Meio Ambiente e Urbanismo, Antonio Vieira, e de Comunicação, Valério de Magalhães.
 Empenho Interinstitucional – Embora esteja licenciado do cargo, o prefeito Jabes Ribeiro concedeu, hoje, entrevista ao radialista Gil Gomes, da Rádio Santa Cruz AM, e falou sobre a perspectiva de concretização desse projeto. Segundo informou, a Emprenge, construtora responsável pelo serviço, já está montando o canteiro de obras e as placas indicativas do serviço sendo instaladas. Ribeiro disse que o governador Rui Costa deve vir à cidade ainda este mês para autorizar o início dos trabalhos e visitar as obras do Hospital Regional Costa do Cacau.
 A obra de esgotamento sanitário da zona sul representa um investimento no valor de R$ 51,3 milhões, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Embasa, e proporcionará  cerca de 7.400 ligações, com benefícios para  uma população de aproximadamente 40 mil pessoas, nos bairros Pontal, Jardim Pontal, Sapetinga, São Fraancisco, Hernani Sá, Nossa Senhora da Vitória e Nelson Costa. O prefeito licenciado considera a obra como “o pagamento de uma dívida enorme do Governo do Estado com a comunidade ilheense, em especial a da zona sul”.
 O projeto elaborado pelo Governo da Bahia foi inicialmente aprovado pelo Ministério das Cidades, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), tendo o contrato de financiamento sido assinado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ainda, segundo o prefeito, foi fundamental para a concretização dessa ação o empenho do ex-governador Jaques Wagner, do atual, Rui Costa, e do ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte.
 Pendências – Ribeiro explicou que, apesar de a licitação para o serviço já ter sido concluída em dezembro de 2014, a Embasa teve dificuldade de emitir a ordem de serviço em decorrência de questões que envolvem a sobreposição de garantias entre os diversos contratos existentes entre a empresa, a Caixa e o BNDES. Problema esse agora resolvido.
 Secretaria de Comunicação Social – Secom.

Nota Pública - Prefeitura Municipal de Ilhéus

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Nota Pública
 Diante da manifestação ocorrida nesta quarta-feira, dia 15, promovida por operadores de “transporte clandestino”, a Prefeitura de Ilhéus torna público sua posição sobre o assunto:
1.    O enquadramento do transporte coletivo de passageiros, como serviço público de caráter essencial gerenciado pelo Poder Público, delegável à iniciativa privada, é a forma mais clara e transparente para garantir um transporte eficiente, seguro, de qualidade e com modicidade de tarifa, atendendo aos anseios dos usuários. As estatísticas revelam que setenta por cento (70%) dos deslocamentos são realizados por ônibus ou táxis.
 2.    Importante acrescentar que cada ônibus é responsável por sete postos de trabalho e cada táxis por dois, o que permite afirmar que o sistema de transporte regular gera milhares de empregos diretos, formais, com rigorosa observância das leis trabalhistas e previdenciárias; os operadores regulares recolhem, em dia, aos cofres públicos, todos o tributos incidentes sobre a atividade que exercem por delegação do Poder Público.
 3.    Já o transporte clandestino se caracteriza pela informalidade e ilegalidade, não havendo concessão de gratuidades impostas aos sistemas regulares como idosos com mais de 65 anos de idade, deficientes físicos e acompanhantes, bem como concessão de redução de 50% nas tarifas a estudantes. Não bastasse isso, os motoristas envolvidos na clandestinidade não são habilitados para o transporte coletivo, por não serem portadores de CNH categoria “D” e, por consequência, não se submetem aos exames periódicos de reavaliação (direção preventiva e direção defensiva), nem realizam os cursos exigidos pelo Código de Trânsito Brasileiro vigente (artigos 145 a 147).
 4.    Os veículos utilizados não são classificados pelo Código de Trânsito Brasileiro como aptos ao transporte coletivo, por não atenderem às especificações da Resolução CONTRAN 811, de 27/02/96 (recepcionada pelo artigo 314 do CTB) que, de forma clara e objetiva, estabelece os requisitos de segurança em se tratando de transporte coletivo, e são utilizados em desacordo com o disposto no artigo 135 do CTB, sem a autorização prévia do poder público competente.
  5.    De acordo com Constituição Federal, Lei das Concessões e Código de Trânsito Brasileiro o serviço de transporte de passageiros é de caráter “essencial”, sempre precedido de licitação na forma da lei, diferentemente do transporte dito “alternativo”;
 6.    O transporte clandestino desestabiliza o sistema de transportes oficial e prejudica os usuários como um todo, vez que a fuga de passageiros para o sistema paralelo impacta na tarifa oficial do transporte público, com a sua elevação;
  7.    A ação em curso para combater o serviço ilegal nada mais é do que uma atuação para cumprimento da lei e em defesa dos usuários do transporte público.
 Mesmo entendendo as dificuldades por que passam esses condutores, a Prefeitura, as Policias Militar e Civil e o Ministério  Público não podem se furtar em combater o transporte ilegal, fazendo cumprir não apenas a legislação sobre o assunto como principalmente o Contrato de Concessão entre o Município e os operadores oficiais, resgatando desse modo a autoridade do Poder Concedente e a dignidade das leis que regem os sistemas de transporte coletivo regular.
ASCOM- Secretaria de Comunicação

Servidores municipais de Ilhéus devem se apresentar para assinar contratos de contas bancárias

Aqueles funcionários que ainda não entregaram a documentação devem fazê-lo, para evitar problemas no recebimento do salário
 Prossegue até o próximo dia 22 o mutirão realizado pela Caixa Econômica Federal para assinatura de contratos de abertura de contas bancárias para recebimento de salários dos servidores vinculados ao Município de Ilhéus. O atendimento é realizado no Ginásio de Esportes Herval Soledade, localizado à Avenida Canavieiras, das 9h às 17h, de acordo com cronograma previamente definido. No ato de assinatura, já será emitido o cartão magnético relativo à conta.
 O cronograma está dividido por secretaria. Entre os dias 15 e 16, foram atendidos aqueles vinculados à Educação. Nesta sexta, se apresentam os servidores da Secretaria de Saúde; dia 20, os vinculados à Administração e Desenvolvimento Social; dia 21, lotados em Serviços Urbanos, Desenvolvimento Urbano, Gabinete do Prefeito, Meio Ambiente e Urbanismo, Fazenda e Indústria e Comércio; no dia 22, serão atendidos os que trabalham nas secretarias de Turismo, Procuradoria Geral, Cultura, Planejamento, Agricultura e Pesca, Comunicação, Controladoria, Relações Institucionais, Infraestrutura, Vice-Prefeito. 
 Alerta – A Divisão de Recursos Humanos da Secretaria de Administração alerta àqueles servidores que ainda não apresentaram a documentação para que o façam o mais breve possível, a fim de evitar problemas no recebimento dos salários futuros. Devem apresentar RG, CPF, comprovante de endereço do mês atual e contracheque, que poderão ser entregues nas agências Jorge Amado (funcionários da Secretaria de Educação) e Ilhéus (demais secretarias).
 Secretaria de Comunicação Social – Secom.

Seminário propõe aproximação maior entre funcionários da Secretaria de Educação de Ilhéus


Encontro será estendido a diretores e gestores escolares da rede municipal de ensino
 A Secretaria de Educação (Seduc) de Ilhéus realizou nesta quinta-feira, dia 16, o terceiro seminário interno, no auditório da Biblioteca Municipal Adonias Filho, no centro da cidade, para promover a interação entre os diferentes setores do órgão, responsável por gerir a rede municipal de ensino. A atividade ocorreu durante a manhã, reuniu chefes de setores e foi coordenada pelo novo titular da pasta, Paulo Moreira.
 No primeiro momento, o secretário se apresentou, e palestrou sobre a importância de uma boa comunicação interna e do inter-relacionamento entre os diferentes setores da pasta para o bom desenvolvimento dos trabalhos. “A Educação trabalha com um público imenso, são mais de 20 mil estudantes, cerca de 1500 profissionais, entre professores e funcionários administrativos, e precisamos nos conhecer primeiro para propor ações à comunidade”.
 A dinâmica do seminário prosseguiu com a apresentação, de cada integrante da equipe administrativa, sobre as funções desempenhadas no cotidiano. Estiveram presentes, por exemplo, os responsáveis pelas áreas de alimentação escolar, programas e projetos da Seduc, pela gestão pedagógica, setor de estatísticas, transporte escolar, entre outros.
 De acordo com a professora Angélica Serafim, diretora Pedagógica da Seduc, a cada seminário, além de divulgar as ações entre os setores, dada a importância de que todos tenham o conhecimento do que o outro faz, atingimos o objetivo da Secretaria Municipal de Educação, que é diretamente ligado aos resultados de aprendizagem dos alunos. Então o transporte, a merenda, os setores de controle de programação pessoal, o setor de estatística, todos os setores se movimentam em função do trabalho na escola.
 Comunidade – O próximo passo, de acordo com o secretário Paulo Moreira, será um encontro com todos os diretores escolares. “Assim, poderemos sentir as demandas de cada um e as encaminharemos aos setores responsáveis. Essa é uma forma, inclusive, de sentir o que cada comunidade, não só a escolar, mas os bairros, distritos, povoados, precisa e o que está sendo desenvolvido nas 54 escolas de nossa rede”.
 Secretaria de Comunicação Social – Secom.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Praça Junina Rio do Braço estreia com sucesso em Ilhéus






A programação se repetirá nos dias 18 e 19, 24 e 25 de junho, com trios de sanfoneiros, performances artísticas e gastronomia.
A Praça Junina Rio do Braço estreou com sucesso na zona rural de Ilhéus, no último fim de semana. O evento, nos dias 11 e 12 de junho, marcou a estreia do Projeto Estação Rio do Braço, idealizado pelo agricultor Lucas Kruschewsky, que decidiu lutar pela recuperação histórica, arquitetônica e cultural do distrito de Rio do Braço, que já serviu de cenário para a novela Renascer, da Rede Globo.
 A realização da Praça Junina simboliza como a arrancada desse projeto que está chamando a atenção de muita gente, pelo seu ineditismo e pela coragem do agricultor que é herdeiro e responsável por uma parte das fazendas de cacau da família. No último fim de semana, a Estação da antiga estrada de ferro de Ilhéus, agora totalmente recuperada, foi palco de apresentações artísticas, grupos de forró, como Trio Iracema, Forró Xote Atrivido e os violeiros Adolfo Neto e Kalin Sá, além de muita dança e alegria. No local, também está funcionando um restaurante baseado na gastronomia local.
 Famílias de várias partes da região compareceram à praça junina curiosas com a ideia de revitalização daquele sítio histórico, que teve grande importância econômica nas primeiras décadas do século passado. O prefeito de Ilhéus em exercício, Carlos Machado (Cacá), prestigiou a estreia da praça junina e disse que a iniciativa de Lucas Kruschewsky é importante para a valorização da cidadania, da história e do futuro de Rio do Braço. 
 Cacá garantiu que a Prefeitura apoiará o Projeto Estação Rio do Braço naquilo que for possível. Ele esteve acompanhado pelos secretários municipais de Indústria e Comércio, Roberto Garcia, Agricultura e Pesca, Sebastião Vivas, de Comunicação, Valério de Magalhães, e pelo superintendente municipal de Obras, Hermano Fannhing. Também estavam presentes profissionais de imprensa, empresários da área de turismo, a comunidade local e muitos visitantes.
 Estrada – A estrada vicinal de acesso ao Rio do Braço foi recuperada pela Coordenação de Ação Regional do Município, o que facilitou bastante a chegada ao local. O distrito de Rio do Braço fica a seis quilômetros da Rodovia BA – 262 (Ilhéus-Uruçuca), na altura do km 19. A Vila também ganhou reforço na iluminação. Colaboradores dos projetos Hernani Sá Criativo e Pontal Criativo se integraram em apoio ao projeto.
 A estação ferroviária foi inaugurada em 1911, por investidores ingleses, para integrar o projeto da ferrovia Ilhéus-Conquista. Além da importância historiográfica daquela região, que foi berço da produção cacaueira no sul da Bahia, o agricultor e empresário Lucas Kruschewsky optou por estrear o projeto turístico-cultural com a tradição dos festejos juninos. A programação da Praça Junina prosseguirá aos sábados e domingos, 18-19 e 24-25 de junho, com elementos de gastronomia, moda, cultura, artesanato, chocolates, parque infantil, passeios a cavalo, fogueira junina com violeiro, trios de sanfoneiros e outras atrações.
 A empresária do setor de turismo, Zaira Morelli, afirmou estar encantada com a proposta da Estação Rio do Braço. “Precisamos todos apoiar essa iniciativa. Precisamos acreditar em nosso potencial, arregaçar as mangas e se alegrar com essa riqueza histórica e cultural que dispomos”, afirmou, entusiasmada. 
 Secretaria de Comunicação Social – Secom.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Será o mesmo governador que pediu humildemente votos aos baianos, para mudar a Bahia?


 Os irmãos Juracir Arthur Melo de Moura, 5 anos, e Allan Abner Melo de Moura, 3,



O Casarão da família baiana, visitado inclusive por nossa "Gabriela" ilustre Sônia Braga no ano passado.

Um absurdo o diálogo entre o Governador Rui Costa e o prefeito Carlos Pereira, de Cachoeira, não se admite Governador que o senhor, homem simples, vindo das camadas humildes e periférica de Salvador, tendo em sua mãe uma guerreira, que lutou para criar os filhos, orgulhosa, creiamos, por tê-lo hoje como a maior autoridade do nosso Estado, e esse senhor que não conheço mais respeito, o Prefeito de Cachoeira, Carlos Pereira, diálogo tão inconsequente, principalmente pelo momento, aliás em momento algum poderia ter, sem considerar a dor da família que acabara de perder seus maiores bens, os filhos, sobrinhos, netos e bisnetos de homens e mulheres que assim como os seus, em terra baiana sempre lutaram pela sobrevivência.

É triste que parta de filho que, como nós, são de famílias descendentes de homens e mulheres que tiveram que dar a vida para que os seus pudessem sobreviver, carregamos e trazemos os sofrimentos dos nossos avós, tenho em meu avô grande exemplo, homem honesto, médico de família, que saía muitas vezes montado num burrico, de Maragogipe até São Felix/Cachoeira para atender um enfermo, retornando muitas vezes de rural no final da noite, por que não tinha condução para retorno no horário que lhe convinha. Para hoje sermos tratados de “sem tetos, abandonados pela sorte, que não utiliza energia elétrica, e ainda vivem na era do fogareiro”, e que ainda tivesse vivendo, sua origem governador lhe proíbe de tecer qualquer comentário contra pessoas humildes e trabalhadoras, principalmente condenar quem mora em casarões em Cachoeira, por que não dizer na Bahia, são todos de madeira, na montanha, Comercio, no Centro Histórico, etc. Todos constituídos de madeira, que segundo dizem, as autoridades só os valorizam quando é para buscar recursos para suas manutenções e preservações, quiçá aconteçam. . 
Sabe governador, somos parte do contexto desse desastre político, econômico e social que assola o país, não só de agora, alicerces de mazelas passadas, juntadas pelas que ainda hoje insistem em manter o povo sob controle. Esses contrastes sócio econômico, político e social posto a sociedade brasileira, reflete muito no nordeste, nosso Estado, em municípios como de Cachoeira, que as perspectivas de investimentos públicos para seu desenvolvimento é mínimo ou quase nada, onde sua população vive basicamente da cultura artesã e do turismo, um dia foi uma das mais ricas do Brasil, sua população foi formada em maioria de índios e negros de predominância Malê,  hoje ainda predominada pela cultura africana a quem pertencemos com orgulho, desses entre tantos municípios que sofrem sem acesso à energia e gás de cozinha, que no caso de Cachoeira, figura apenas no achismo hipotético dos nossos governantes, que deduziram que no casarão usa-se candeeiro e cozinha-se de fogareiro, que se fosse, seria orgulho, seguindo esse contexto parte dessa culpabilidade acusam o partido do governador Rui Costa, que ocupou o poder nos últimos quase 16 anos, e que segundo a mídia televisiva, escrita e falada, retroagiu e levou o país a falência, a outra parte deposita-se aos políticos corruptos que se mantém no poder historicamente para da nação sugarem o tanto quanto puderem, dados exibidos diuturnamente pela imprensa nacional e internacional.

Toma-se como pontos relevantes, e remete-se a indignação quando dados não apontam positivamente para incentivos concretos em nossos municípios, para que paremos de enviar nossos filhos para longe do convívio familiar, em busca de sobrevivência, fora da nossa cidade, até do próprio país. Dos males o menor, desses filhos, uma delas, na família que Vossa Excelência e o Prefeito de Cachoeira trata como “sem tetos” nos últimos dois anos,  investiu cerca de R$ 50 mil reais em reforma do nosso casarão, e há pouco mais de um mês, mais R$ 2 mil, portanto não estava jogado às traças, nem tampouco abandonado, assim como nossa família não é de “sem tetos”, senhor governador e prefeito, essa família é, e foi constituída de pessoas de bem, humildes, honestas e trabalhadores. Embora para vossas excelências, morar em casarão histórico, ser pobre, viver harmonicamente, preservando os princípios morais, herdados de antepassados, que sempre primaram pelos valores e costumes de nosso povo, que teve e vem tendo uma vida mesmo sendo humilde, digna, que é rechaçada por vossas autoridades, indignados e consternados nos deixam mais ainda.

Indigno é, governador Rui Costa e Prefeito Carlos Pereira, ouvir um diálogo desses, de homens como vocês que foram eleitos pela vontade do povo para cuidar e zelar do povo, que obtiveram na última eleição 54,5% o outro respectivamente 55,70% dos votos de pessoas como essas que viviam no casarão, pobres, de famílias simples e que poderiam estar sem energia e quem sabe utilizando de fogareiros, que não era o caso, e por que não dizer, quem é que não utiliza na Bahia, fogareiro para o cozimentos, tudo é válido para driblar a crise que assola nosso país. Crise essa que já retratamos acima agravada pelos descasos em parte pelo seu partido, que não irei tecer momentaneamente comentários, outra credita-se aos políticos corruptos que ao longo do tempo, moradores de casarões, de albergues, de ribeirinhas, de palafitas, favelas, morros, etc. são acabestrados a dar o voto. Votos dos 13 milhões de analfabetos ainda em nosso país.

Governador Rui Costa, fui criado também na linha oito, liberdade, sabemos como é, como foi difícil nossas infâncias e nossa sobrevivência, o quanto foi duro estudar em escolas como Duque de Caxias, Carneiro Ribeiro e outras das redondezas, GEMPA e outras de nosso tempo, o quanto sua Senhora Mãe a quem tenho muito respeito, foi a luta para levar aos seus filhos o pouco necessário a sobrevivência, essa mulher que lhe proporcionou além da subsistência, tornou-lhe um homem de bem, do povo, de caráter, irreparável, que quero acreditar nesses princípios e motivações em sua vida, e que ainda manterei a certeza de que Vossa Excelência, poderá se redimir de suas palavras, investigue antes se quiser.

Aproveita-se para alerta-lo que, nunca comente o que não tem certeza, ou apenas por que lhe disseram, embase-se primeiro, acredita-se que vossa excelência ainda lembre de suas caminhadas subindo a ladeira de são Cristóvão até o Duque de Caxias, debaixo de sol escaldante, estrutura do Duque precário, mais que dentro de todo possível superou as diversidades, eu sei que dentro de você, ainda consegue lembrar que humildade é honra. E que não vai ser um deslize no negligenciamento da instalação do Corpo de Bombeiros naquela região que lhe tirará esse brilho de homem de bem que conheci e que os baianos deram votos de confiança em mudar a Bahia.

Governador Rui Costa e Sr. Carlos Pereira, essa corporação não irá servir a Cachoeira, ela irá servir a toda região do recôncavo, Feira de Santana é muito distante para ser a mais próxima opção para atender um chamado de incêndio de proporções como esse que aconteceu em Cachoeira. Essa solicitação precisa ser atendida em caráter de urência para ontem, o prefeito deve doar a área e o governo do Estado construir a sede para a Brigada. Justifica-se inclusive por ser uma região que abriga muitos casarões, não só de “sem tetos”, porém, constitui-se patrimônios históricos da humanidade, a região traz consigo também a questão de ser uma das mais procuradas no período junino.

Listo abaixo o texto que está deixando indignada toda a Bahia, tenta-se justificar um descaso, a falta de compromisso, respeito e responsabilidade, antes de mais nada, por ser dever do Estado não só a segurança do cidadão, mais do seu patrimônio também, não se pode admitir que uma cidade com 34.535 mil habitantes, dados do último censo, que tem cerca de 3.800 imóveis desocupados, parte desses de proprietários ocasionais, mais 26 imóveis coletivos também vagos, dados do IBGE, isso também implica em um perigo para um cidade de Cachoeira que não tem uma brigada de incêndio de prontidão, observando que os imóveis acima são vazios, sem moradores, isso quer dizer que não há “sem tetos” em Cachoeira, ou há.


"Tudo bem, não instalou. Mas é aceitável que aquelas famílias de sem teto estivessem morando naquele casarão?! São casarão dos séculos XVIII, XVII, constituído quase todo de madeira e em que a combustão é quase instantânea, eu não sou especialista, mas a combustão é rápida. São famílias que viviam sem energia elétrica ligada, sem gás para o cozimento dos alimentos e lidando com fogareiros", questionou Rui Costa.


Espera-se que nosso governador Rui Costa, possa com sua simplicidade e humildade de quando pediu voto aos baianos, possa rever seus conceitos temporais de que trata esse caso, que perdemos filhos, sobrinhos, netos e bisnetos, somos uma família governador, igualzinha a sua, apenas não tivemos tanta sorte, não nos envergonhamos de sermos o que somos, só não éramos “sem tetos” até então. 

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Corpos de crianças mortas em incêndio de casarão em Cachoeira são encontrados

Os irmãos, de 3 e 5 anos, estavam dentro do casarão quando o fogo começou, na tarde de domingo

Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
(Foto: Fábio Santos/Voz da Bahia)
Os corpos dos irmãos Juracir Arthur Melo de Moura, 4 anos, e Allan Abner Melo de Moura, 3, que morreram em um incêndio em Cachoeira, no Recôncavo, foram encontrados pelos bombeiros na tarde desta segunda-feira (13).
Os irmãos estavam dentro do casarão quando o fogo começou, na tarde de domingo. Segundo a assessoria dos bombeiros, os corpos foram retirados do local por volta das 15h. Eles foram levados ao Departamento de Polícia Técnica de Santo Amaro e de lá encaminhados para o DPT de Salvador, onde passarão por exame de DNA para confirmar a identificação, já que os corpos estão carbonizados. 
Os bombeiros continuam no local fazendo rescaldo e ainda farão parte da perícia que irá determinar as causas do incêndio. 
Segundo Alex Conceição, sargento da Polícia Militar de Cachoeira, os bombeiros de Feira de Santana e Santo Antônio de Jesus só chegaram na cidade cerca de 1h30 após o chamado.
Por outro lado, a assessoria do Governo do Estado disse ao CORREIO que os bombeiros iniciaram o trabalho 40 minutos após serem solicitados. Cachoeira fica a 73 quilômetros de distância de Feira.
"Eu conheci Cachoeira. Quando estive na Bahia, passei uns dias lá. O trauma que esta cidade está vivendo é enorme. Foi um dia que começou, com Orlando e se encerrou com a tragédia caseira de Cachoeira. A nossa dor de todos os dias. A falta de caso. Não ter um corpo de Bombeiros numa cidade de 35 mil pessoas é inadmissível", lamentou a atriz Sônia Braga em sua página do Facebook.
Cidade sem bombeiros
Durante um evento na manhã desta segunda-feira (13), o governador Rui Costa disse não ter estrutura para instalar Corpo de Bombeiros em todas as cidades baianas. Ele ainda questionou a presença da família que residia naquele casarão.

"Não conseguimos constituir um estado capaz de ofertar um corpo de bombeiros em todas as cidades. Diferente de muitas cidades, lá fora a gente não tem um Corpo de Bombeiros formado por voluntários, que aí seria possível ter bombeiros em todas os municípios, apenas com a coordenação e a direção profissionalizada. Não temos isso", disse o governado do estado.
Ele disse, ainda, que falou por mensagem com o prefeito de Cachoeira. Na conversa, o gestor do município cobrou a instalação de uma corporação no município que havia sido prometida.
"Tudo bem, não instalou. Mas é aceitável que aquelas famílias de sem teto estivessem morando naquele casarão?! São casarão dos séculos XVIII, XVII, constituído quase todo de madeira e em que a combustão é quase instantânea, eu não sou especialista, mas a combustão é rápida. São famílias que viviam sem energia elétrica ligada, sem gás para o cozimento dos alimentos e lidando com fogareiros", questionou Rui Costa.
(Foto: Reprodução/Facebook)
Os Corpos de Bombeiros de Feira de Santana e Santo Antônio de Jesus, acionados para atender à ocorrência, aguardaram durante toda a manhã a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Santo Amaro para localizar as duas crianças desaparecidas. 
A delegacia da cidade confirmou, no final da manhã, que as crianças morreram no incêndio. Ainda de acordo com a delegacia, os corpos só serão retirados após o imóvel ser escorado, já que existe risco de desabamento. 
As crianças, dois meninos de 3 e 5 anos, estavam no andar de cima do imóvel. A polícia acredita que o incêndio tenha começado no quarto em que elas estavam.
“A gente viu a mãe no desespero. A parte de cima da casa estava toda em chamas, a escada de acesso nem existia mais, foi toda queimada. Era um feriado, todo mundo em casa, não tinha gente na rua pra ver”, relatou Alex Conceição, sargento da Polícia Militar de Cachoeira.
Segundo o sargento, quando a mãe, Adelita de Melo, 39, abriu uma das portas da casa, as chamas vieram diretamente no rosto e ela não conseguiu retirar as crianças.
Ainda de acordo com a polícia, um outro prédio que funcionava como loja de eletrodomésticos também foi atingido pelo fogo. Os policiais não souberam informar se a idosa resgatada do incêndio tinha relação com a mãe e as crianças.
Casarão ficou destruído pelo fogo (Foto: Divulgação/ PM Cachoeira)
 Segundo a Santa Casa De Misericórdia De Cachoeira, no domingo, um jovem deu entrada ferido por queimaduras enquanto ajudava no socorro às vítimas. O rapaz, que não teve o nome divulgado, sofreu queimaduras de grau 1, recebeu medicação e curativos e teve alta no mesmo dia. Nenhum outro morador foi atendido no hospital.
* Colaborou o repórter Alexandro Mota e Kivia Souza
Postado por http://www.correio24horas.com.br/detalhe/bahia/noticia/corpos-de-criancas-mortas-em-incendio-de-casarao-em-cachoeira-sao-encontrados/?cHash=3e5733a01c5f5c95c86fdc8e027b4bc7

Democracia desperdiçada

Cristovam Buarque*

Tanto quanto as pessoas, as nações também cometem pecados. A Europa cometeu o pecado do colonialismo sobre os povos africanos e ameríndios; os Estados Unidos promoveram guerras, usaram a bomba atômica, implantaram ditaduras pelo mundo. O Brasil tem os pecados da escravidão, da desigualdade, da degradação ambiental e o pecado do desperdício.
Por todos os lados, percebe-se centenas de bilhões de reais gastos com obras inacabadas, pontes e estradas que vão do nada a lugar algum, caracterizando o desperdício de dinheiro, recursos materiais, trabalho humano. Parte destes desperdícios vem de erros técnicos, a maior parte, da corrupção.
A dívida descontrolada também é uma forma de desperdício que rouba dinheiro de setores produtivos. Mas, no lugar de enfrentar esta dificuldade, equilibrando os orçamentos, temos cometido o pecado da ilusão financeira, gastando mais do que dispõem os governos e, em consequência, autoenganando-nos com o vício de desvalorizar a moeda para não adotarmos a necessária virtude da austeridade.
Ao negar educação de qualidade aos brasileiros, desperdiçamos historicamente a maior riqueza de um povo: temos 13 milhões de adultos analfabetos; no máximo 20% dos nossos jovens terminam o ensino médio com razoável qualidade; desperdiçamos a universidade, transformada em ilusória escada social para alguns dos que conseguem passar no vestibular, no lugar de fazê-la uma robusta alavanca para o progresso nacional.
Por falta de educação, desperdiçamos cérebros; por falta de cuidados com a saúde, por violência urbana e por horas paradas no trânsito, desperdiçamos vidas.
Mais grave pecado é o desperdício da democracia. Em 30 anos elegemos quatro presidentes: o primeiro foi afastado por impeachment, a quarta está afastada para o julgamento de mais um impeachment.
Nestas três décadas, não conseguimos realizar os dois propósitos da democracia: aglutinar a população presente e conduzir a nação ao progresso futuro. Não construímos um projeto que permita colocar o Brasil entre as nações com elevado grau de civilização e civilidade: com economia eficiente, inovativa, produtiva, distribuindo renda com justiça, em equilíbrio ecológico; uma sociedade sem pobreza, sem violência, com cidades bonitas, pacíficas, com eficiência em todos os seus serviços, especialmente no transporte urbano.
Sem oferecer educação de qualidade para todos, não buscamos a possibilidade de nos transformarmos em um celeiro de conhecimento científico e tecnológico, base do futuro.
Mais grave, estamos desperdiçando nossa democracia em um debate limitado à interrupção do mandato da presidente e sua substituição pelo vice escolhido por ela, sem fazer a discussão necessária sobre as mudanças e reformas necessárias nos rumos do Brasil.
O maior de nossos desperdícios está na democracia sem ambição nacional, com torcidas no lugar de debates políticos, sem perspectiva de futuro, sem alternativas.
*Professor Emérito da UnB e senador pelo PPS-DF

Audiência debaterá criação do Dia Nacional do Profissional de Comunicação de Mídia Eletrônica e Digital

Por Agencia da Câmara

A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados promove, na terça-feira (14), audiência pública para discutir a criação do Dia Nacional do Profissional de Comunicação de Mídia Eletrônica e Mídia Digital.
O debate, proposto pelos deputados Marinha Raupp (PMDB-RO), Dâmina Pereira (PSL-MG) e Celso Jacob (PMDB-RJ), objetiva subsidiar a apresentação de projeto de lei para instituir a nova data comemorativa, que poderá ser celebrada em 30 de março.
Segundo os autores do requerimento, a data foi escolhida porque anualmente se realiza neste dia o Fórum Nacional de Comunicação Eletrônica e Mídia Digital, onde são homenageados os profissionais de destaque na área.
“Evidente que a explanação dos convidados poderá oferecer maior esclarecimento sobre o assunto e dar mais atenção de todos que pensam no futuro do Jornalismo”, explicam os parlamentares.
Convidados
Foram convidados para o debate:

  • a presidente da Associação Brasileira de Imprensa e Mídia Eletrônica (Abime), Vera Lucia G. R. Tabach;
  • presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Imprensa e Mídia Eletrônica (Abime), Elias Jorge Tabach; e
  • a colunista da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos) e da Associação Brasileira de Imprensa e Mídia Eletrônica (Abime-MG), Dalva Sueli Gomes.
A audiência pública está marcada para as 14h30, no plenário 12.
Da Redação - AR

Incêndio em Casarão em Cachoeira faz duas vitimas.






  

Um incêndio em um casarão localizado perto da feira em Cachoeira mata duas crianças, também há suspeita de uma idosa está entre as vitimas. 

Segundo informações, as duas crianças brincavam em casa quando o sinistro iniciou, o fogo tomou conta de tudo, não dando tempo para familiares socorrer as crianças. 

Os bombeiros foram acionados, diante da propagação do fogo por todo o casarão, só vieram controla-lo inicio da noite.

Cachoeira fica à 133 km de Salvador, considerada uma das rotas para o São João do interior, nessa época muitos fogos e licores são comercializados, entre eles o de Roque Pinto famoso em todo Estado, a cidade concentra muitos casarões que fazem parte do seu patrimônio histórico, construídos há quase dois séculos.

O Município de Cachoeira juntamente com a cidade de São Félix conservam rastros históricos da escravidão no Brasil, famílias centenárias ainda abrigam nesses casarões, conservando suas origens, servindo de roteiro afro religioso para o turismo, grande histórico de crenças e costumes da população. "Cachoeira a "Cidade Monumento Nacional" respira história em todas as esquinas. O autêntico estilo colonial" (bahia.com.br). 

Cachoeira amanhece nesta segunda feira, consternada por esse trágico acontecimento.






Comissão deve votar PEC que concede estabilidade a servidor não concursado

Postado por Agencia da Câmara

A comissão especial que analisa a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 518/10, que concede estabilidade ao servidor público não concursado (celetista), reúne-se na quarta-feira (15) para discussão e votação do parecer do relator, deputado Átila Lins (PSD-AM).

O relator recomenda a aprovação da proposta. Confira a íntegra do parecer.
A reunião ocorrerá em local a definir, a partir das 14h30.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Da Redação – NA

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...