Mudanças na gestão da empresa devem ser propostas por meio de emendas à medida provisória que prorroga contratos de agências postais.
Rodolfo Stuckert
Denúncias de corrupção questionam gestão da empresa
Sem essa prorrogação, muitas agências postais poderiam fechar no mês que vem, já que não tiveram o processo licitatório concluído. De acordo com os Correios, 333 agências ainda estão com a licitação em andamento, e em outras 519 as concorrências estão suspensas por força de liminar. Para evitar um "apagão postal" com o fechamento dessas agências, o governo teria que gastar mais de R$ 500 milhões para contratar trabalhadores temporários, alugar veículos e imóveis.
O líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro, destacou que a prorrogação de contratos das agências postais franqueadas é uma medida emergencial necessária, mas acredita que não resolverá o problema de gestão instalado nos Correios. “Acho que os Correios precisam passar por processo de reestruturação, até porque, infelizmente, as últimas direções comprometeram a imagem da instituição”, disse.
Arquivo - Brizza Cavalcante
Ferro: discussão deve envolver servidores
Má gestão
O líder do DEM na Câmara, deputado Paulo Bornhausen, também disse que o partido vai estudar emendas à MP 509/10 que possam ajudar a reverter o que ele chama de “abandono da instituição”.Ele culpa o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela má gestão dos Correios.
Arquivo - Luiz Alves
Para Bornhausen, é preciso um choque de gestão
Em 2005, denúncias de corrupção em contratos dos Correios levaram o Congresso a abrir a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, que funcionou até 2006. Neste ano, o empresário Fábio Baracat acusou filhos da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra de cobrar comissão para que a empresa MTA obtivesse contratos com os Correios.
Reportagem - Alexandre Pôrto/Rádio Câmara
Edição – Lara Haje
Edição – Lara Haje
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