Agencia da Câmara
Assista ao programa Participação Popular que discutiu o projeto da Lei da Palmada.
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias vai debater a declaração do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) de que os pais devem recorrer a agressões físicas para combater tendências homossexuais de seus filhos. A reunião, que poderá definir providências a serem tomadas contra Bolsonaro, deve ocorrer na próxima terça-feira (7).
No programa Participação Popular, da TV Câmara, que discutiu no dia 17 de novembro o Projeto de Lei 7672/10, que proíbe punições corporais (conhecido como “Lei da Palmada”), Bolsonaro disse que “se o filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um couro e ele muda o comportamento dele”.
O deputado confirmou a declaração. "Num contexto, eu até falei, e assumo: um garoto muito agressivo, você pode redirecioná-lo. E quando é meio voltado para o lado gay, você também pode redirecioná-lo."
O deputado Pedro Wilson (PT-GO), autor do requerimento para discussão do tema – juntamente com os deputados Iriny Lopes (PT-ES) e Luiz Couto (PT-PB) –, acredita que a Comissão de Direitos Humanos não deve se calar. "O que nós queremos, muito mais do que punir o deputado, é estabelecer um debate para confrontar sua opinião e dizer que a comissão não vai se acovardar, aceitar a omissão diante de grave violação do próprio Estatuto da Criança e do Adolescente".
Durante a reunião desta quarta-feira da comissão, em que foi aprovado o requerimento, Bolsonaro disse ser contra a cartilha contra a homofobia que será distribuída nas escolas pelo Ministério da Educação. No entanto, o deputado afirmou não ser homofóbico.
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