A Prefeitura de
Ilhéus, através da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou nesta quinta-feira,
31, os preparativos para a implantação do Pronto Atendimento da Dengue, no
Hospital Geral Luis Viana Filho, no Bairro Alto da Conquista. Nesta manhã, a
secretária Ledívia Espinheira visitou as dependências da instituição onde
funcionará o serviço para averiguar as condições físicas do local. A proposta
do espaço é ampliar o atendimento à população, principalmente nesta época do
ano, historicamente mais propensa à ocorrência de epidemias da doença.
Ledívia Espinheira
afirmou que o PA da Dengue, resultado de parceria entre a prefeitura e o
hospital, contará com o trabalho de médicos, enfermeiros e técnicos de
enfermagem. “Vamos trabalhar agora na formação da equipe e na implementação dos
ajustes físicos”, completou a secretária de Saúde.
Prioridades -
Ao lado da reativação da rede básica de saúde e da ampliação do atendimento de
emergência, o combate à dengue é uma das metas prioritárias da secretária
Ledívia Espinheira. “Em parceria com a nossa população e com os diversos órgãos
ligados ao setor, estaremos trabalhando de forma intensa para que a população
tenha o melhor atendimento possível e que os índices gerais de infestação
da dengue sejam recolocados em
níveis aceitáveis”, enfatiza a secretária.
Dengue -
A dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus (existem quatro tipos
diferentes de vírus da dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), que ocorre
principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil.
As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após
períodos chuvosos.
A
dengue clássica se inicia de maneira súbita e pode provocar febre alta, dor de
cabeça, dor atrás dos olhos e dores nas costas. Segundo os médicos, a febre
dura cerca de cinco dias, com melhora progressiva dos sintomas em 10 dias. Em
alguns poucos pacientes, continuam os especialistas, podem ocorrer hemorragias
discretas na boca, na urina ou no nariz.
A
melhor forma de se evitar a dengue continua sendo o combate aos focos de
acúmulo de água, locais propícios para a criação do Aedes aegypti, mosquito
transmissor da doença, que se reproduz em água parada. Por isso, reforçando a
prevenção à doença, é fundamental não acumular água em latas, embalagens, copos
plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas,
jarros de flores, garrafas, caixas d’água, cisternas, sacos plásticos e
lixeiras, entre outros.
Secretaria de Comunicação (Secom).
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