Cantado
em verso e prosa como uma das obras de infraestrutura que a Bahia mais
precisa, aparentemente chegou, enfim, a hora do Porto Sul sair do papel.
O Governo do Estado, após muitas negociações e explicações,
aparentemente conseguiu chegar a um denominador comum com o Ministério
Público para dar início às intervenções em Ilhéus.
O
grande problema residia no fato de que a instituição investigadora não
estava suficientemente convencida da eficiência e lisura do processo de
contratação para erguer o porto. De acordo com os promotores de Justiça,
a licitação seria o modelo ideal de convocação para as construções,
como em qualquer processo público comum.
O
governo, porém, se desdobrou e conseguiu convencer o MP de que os
interesses na construção eram bastante específicos e que não demandavam
uma concorrência pública. Jaques Wagner convenceu, então, os promotores
de que os R$ 5 bilhões necessários para construir dois portos serão
bancados totalmente pela iniciativa privada.
A ideia é que a empresa Bamin seja responsável por um e uma espécie de leilão
seja feito pela construção do outro. Todos os acordos serão feitos
mediante Sociedades para Fins Específicos (SFE). Segundo o secretário
estadual da Casa Civil, Rui Costa, em maio haverá formalização das SFEs e
as obras podem estar bem perto de começar. As informações são do A
Tarde.
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