terça-feira, 9 de abril de 2013

ROLANDO NO FACEBOOK.

A principal dificuldade que a um vereador novato enfrenta no início de mandato é no campo dos confrontos discursivos, é preciso assumir a tarefa com o cuidado de “iniciante”. Há de se ter o entendimento que as obrigações assumidas tem que coadunar com suas ações, e o comportamento deve ser condizente com a ética e em benefício das pessoas, das comunidades e da vida coletiva de maneira geral. 

  Os caminhos que alicerçam os enfrentamentos dos desafios do mandato e que criam os benefícios da cooperação coletiva devem ser divergentes dos que levam aos benefícios individuais, esses podem até ajudar na manutenção do mandato, na promoção do grupo político, na segurança numérica de votos e crescimento econômico individual mas esse é o pior caminho a ser seguido por um vereador.

  Precisamos tratar adequadamente nossa conduta, o povo clama por uma nova roupagem política, de um novo espírito coletivo, incluir nas discussões legislativas o bem comum, promover o debate de idéias junto ás organizações governamentais e não governamentais, o setor privado, a sociedade civil, o saber acadêmico, o povo. É preciso engajar-se nesse sentido, dedicando atenção especial as propostas em benefício dos mais vulneráveis. 

  No que diz respeito às escolhas feitas no campo de apoio ou oposição da gestão devem ser escolhas consistentes e relacionadas às questões do coletivo partidário e não na vontade individual ou no favorecimento. De modo geral, decisões sobre aspectos políticos devem ser tomadas com sustentação no equilíbrio ideológico e buscar sempre a promoção justa do debate de idéias, sempre considerando os limites legais e morais.

  O Município exige idéias inovadoras, o esforço e o foco na construção de um futuro mais promissor, precisamos articular os poderes para a cooperação nos diversos níveis possíveis. Todos nós sabemos dos benefícios da cooperação social, a história tem mostrado que a natureza vital da politica está relacionada ao incentivo à cooperação e ao diálogo, obrigando as partes interessadas a se reconciliarem, até mesmo nos pontos de vista mais divergentes. Frequentemente, nesses termos a política une mais do que divide as pessoas e as sociedades. 

  Debater de idéias é necessário, se ausentar é opcional, contanto que não se transfira a outrem essa responsabilidade ou a falta dela, precisamos estabelecer também  que a ninguém é lícito agredir as pessoas, seja de que forma for. Ressalto que os atos agressivos devem ser às custas dos infratores e que, além da responsabilidade criminal, se houver, devem responder pelas perdas e danos que causarem, sob à luz dos regulamentos administrativos, o que não se pode é depois de praticado o ato se passar o débito à outrem, na esdrúxula mas comum troca de responsabilidades.

Josevaldo Machado.

Postado por O Sarrafo

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