quarta-feira, 30 de abril de 2014

Somos todos iguais, não somos macacos


É triste constatar a falta de reflexão das pessoas. Seguem em manada atrás de mantras eletrônicos sem perceber a verdadeira dissimulação das palavras que se tornam cicerones de suas ações. 

Mais lamentável ainda é a indignação afetada de indivíduos que fazem parte de um sistema de telecomunicações, racista em toda a sua estrutura e programação, manifestarem sua opinião seletiva. Esta mesma indignação devia ser exasperada quando foram impetradas as ações contra as COTAS, ou para fortalecer luta contra o Genocídio da Juventude Negra. Mas não, por aqui, para estes indivíduos reina a “Democracia Racial”.
 

Foi interessante ver a atitude e "presença de espirito" do Daniel Alves.
 

Entretanto, triste ver símbolos tão combatidos pelo movimento negro durante todo o século XX, serem revividos de forma tão caquética, numa logica de protesto rarefeito em seu verdadeiro caráter de denúncia e luta por igualdade.

Deprimente, ainda, é a probabilidade de termos intelectuais que defenderão a infame campanha.

Reflexão é essencial para uma opinião crítica, e não apenas uma câmera não mão e uma Hashtag.

"Não existe neutralidade possível: o intelectual deve optar entre o compromisso com os exploradores ou com os explorados”.(Florestan Fernandes)

#somostodosiguais #nãosomosmacacos

Texto retirado da pagina do Facebbok Marcio Coelho publicou no grupo Ciências Sociais - UESC

Marcio Coelho é estudante de Ciências Sociais da UESC

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