O pré-candidato do PSB a presidente, deputado Ciro Gomes (CE), tem um trunfo para fechar a aliança com o PDT do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e assim viabilizar sua candidatura, garantindo maior espaço na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Um aliado de Ciro informa que o pré-candidato deve oferecer o posto de vice em sua chapa presidencial ao ministro Lupi. Foi com oferta idêntica ao deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que Ciro consolidou a aliança para disputar o Planalto em 2002.
O PSB trabalha para reeditar o bloquinho com o PDT e o PC do B porque só tem garantido um minuto e onze segundos em cada um dos dois blocos diários de 25 minutos de propaganda eleitoral na tevê. É certo que este tempo pode dobrar com a divisão, entre os presidenciáveis de 2010, da sobra dos minutos que couberem aos partidos que não apresentarem candidatos a presidente.
Ainda assim é pouco e o desafio de fortalecer o palanque eletrônico não é o único que ocupa os aliados de Ciro. O PSB não pode confrontar com o PT da pré- candidata e ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), e tem que contar com a "compreensão" do governo, para fechar as alianças com partidos aliados aos presidente Lula. "Temos que montar o palanque do Ciro sem desmontar o palanque da Dilma", resume o senador Renato Casagrande (PSB-ES), certo de que é possível manter um bom relacionamento na base governista, para que todos os aliados estejam juntos no segundo turno da corrida presidencial.
Um interlocutor comum de Ciro e Lupi aposta que o ministro aceitaria o convite e acrescenta que ele tem autonomia para fazê-lo, na condição de presidente nacional licenciado do PDT. Pondera, no entanto, que Lupi precisará obter o aval do presidente Lula para fechar o acordo.
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Aproveitamos para fazer breve relato sobre a matéria acima publicada no atarde on line.
Nome ilibado no cenário nacional, Ciro Gomes é uma promessa para os anseios dos brasileiros que espera uma administração voltada para as três vertentes, EDUCAÇÃO, SAÚDE e SEGURANÇA. O povo sofre pela má distribuição de recursos nessas áreas e pode encontrar no Representante do PSB - Partido Socialista Brasileiro, Ciro Gomes um fiel depositário de políticas que venham transformar essas áreas. Ciro é uma promessa, mais acima de tudo uma grande esperança, sem duvidas que irá conseguir um bom vice ou já encontrou só não percebeu ainda que a líder da Região Amazonense, com grandes perspectivas no processo presidencial, porém uma fortíssima candidata a Vice do Deputado Ciro Gomes, basta haver uma grande construção política em torno da dupla mais bem qualificada político pessoa na esfera nacional rumo a o palácio do planalto. Vai ser preciso muita humildade de ambas as partes para a construção desse projeto que culminará na verdadeira força política existente nas fileiras da base do presidente Lula.
De acordo com a pesquisa divulgada nesta terça-feira (22) pela CNI/Ibope e que mostra a intenção de voto do brasileiro à presidência da República para as eleições de 2010, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) aparece à frente da ministra Dilma Rousseff.
Num quadro sem a senadora Marina Silva e com o governador José Serra também disputando a presidência, Ciro saltou de 12%, da pesquisa de junho, para 17%. Dilma, que agora está com 15%, tinha 18%.
Nesse cenário, José Serra perde quatro pontos. Em junho ele contava com 38% das intenções de voto. Agora está com 34%.
Sem Serra na lista, o salto de Ciro foi ainda maior. Ele manteve a preferência na disputa com Dilma. Nesse cenário, o socialista estaria com 27% e a ministra com 17%. Em junho ele contava com 22% das intenções de voto; ela tinha 21%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, o que configura um empate técnico entre Ciro e Dilma quando Serra está na disputa.
Vejas as simulações:
Lista 1
* José Serra – 34% (Eram 38% em junho).
* Dilma Rousseff – 15% (Eram 18% em junho).
* Ciro Gomes – 17% (Eram 12% em junho).
* Heloísa Helena – 10% (Eram 7% em junho).
* Não sabe – 10% (Eram 12% em junho).
Lista 2
* Ciro Gomes – 27% (Eram 22% em junho).
* Dilma Rousseff – 17 (Eram 21% em junho).
* Aécio Neves – 12% (Eram 12% em junho).
* Heloísa Helena – 13% (Eram 11% em junho).
* Não sabe – 12% (Eram 15% em junho).
A pesquisa do da Confederação Nacional da Indústria, feita pelo Ibope, ouviu 2002 pessoas entre 11 a 14 de setembro em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.
Possível candidato à Presidência da República em 2010, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) afirmou que não quer se eleger "nunca mais" à Câmara, praticamente afastou a possibilidade de disputar o governo de São Paulo em 2010 e reforçou seu desejo de ser o sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apesar de a preferida dele ser a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Em entrevista exclusiva ao UOL Notícias, Ciro negou que Lula tenha pedido a ele que seja candidato a suceder seu desafeto José Serra no Palácio dos Bandeirantes. Apesar disso, disse ele, a decisão final sobre essa transferência do Ceará para São Paulo vai depender de seu partido.
"O presidente Lula jamais, em tempo algum, me fez algum apelo com relação à candidatura ao governo de São Paulo ou à Presidência da República", apontou. "Combinamos de seguir conversando e examinar a situação ali por fevereiro do ano que vem. E aí nessa circunstância que ele me pergunta se eu aceitaria transferir o domicílio eleitoral para São Paulo, mantendo as portas abertas e decidir, daqui, a candidatura à Presidência."
Ciro comenta a crise política no Congresso e critica aliança do PT com o PMDB
"Eu não pretendo ser candidato a governador de São Paulo. Não participo de pegadinha. Agora compreendo que há muita seriedade na ponderação de alguns companheiros no PSB e no presidente Lula de cogitar isso. Mas eu não quero. Não desejo isso. Os paulistas têm que achar entre os que têm rotina aqui uma pessoa que possa interpretar esse sentimento de mudança", afirmou.
Sobre uma eventual composição com Dilma na chapa governista, Ciro desconversou. "Ninguém é candidato a vice. Eu sou candidato a presidente ou nada. Sou candidato a presidente numa condição dura. O não convidado tem às vezes que mandar o cotovelo. É isso que me mantém na política", disse.
Aliado de Lula desde 2002 e ex-ministro da Integração Nacional, Ciro criticou a aliança do PT com o PMDB, cujo presidente licenciado, o deputado Michel Temer (SP), pediu nesta sexta-feira celeridade nas negociações para compor a chapa em torno de Dilma.
"A hegemonia moral e intelectual hoje que preside essa relação do PT com o PMDB, eu não gosto, acho frouxa, perigosa para o país. O Lula aguenta porque tem uma exuberância na relação popular, na sua liderança, mas nenhum outro de nós aguenta isso." Ele fez questão de frisar, no entanto, que não tem "nada contra o PMDB", embora já tenha feito duras críticas a próceres do partido, como o presidente do Senado, José Sarney (AP), e o líder da sigla no Senado, Renan Calheiros (AL).
Adversários
Ex-membro do PSDB, Ciro afirmou que apesar das divergências com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador Serra, é muito próximo do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, embora negue que fosse abrir mão de sua candidatura à Presidência, caso o mineiro seja o candidato tucano ao Palácio do Planalto.
Sobre Dilma, Ciro disse que ela "está aprendendo" a discursar em palanques e que deve receber votos por ser a preferida do presidente. "Ela é muito brilhante, muito capaz, ela aprende rápido", afirmou. O deputado disse que não lamentou a decisão de Lula de dar apoio à ministra: "Como vou esperar que ele [Lula] me apoie? Eu sou do PSB e ele do PT. O PSB apoia o governo dele mas a minha posição é diferente".
Ciro apontou ainda que a mudança de partido da senadora Marina Silva - do PT para o PV - não influenciou a decisão dele de disputar o Palácio do Planalto. "Vai passar para história que sim, mas não foi", brincou. Ele elogiou a ex-ministra do Meio Ambiente e disse que ela "tem muito amor ao Brasil".
O deputado federal também demonstrou sua afeição a Lula, a quem chamou de "campeão da democracia" e "gênio". "Estou aprendendo muito com ele", disse.
Ciro elogiou ainda os programas sociais do governo federal, em especial o Bolsa Família. O deputado alertou que essa não é a solução final para atenuar as desigualdades sociais no Brasil e que país não pode se acomodar. "O risco é sentar em cima, pois o que emancipa o país é o trabalho qualificado", afirmou.
O possível candidato ao Planalto pelo PSB fez ainda diversas críticas ao governo do ex-presidente do Fernando Henrique (1995-2002), a quem acusou, entre outras coisas, de aumentar a carga tributária, elevar a dívida pública brasileira, sucatear as estradas e gerar o apagão energético. Previu clima que esse clima de embate retornará em 2010. "E é a turma do Fernando Henrique Cardoso que vem para derrubar o Lula", resumiu.
Escândalos no Congresso
Para Ciro, Lula não teve nenhuma responsabilidade sobre o episódio do mensalão, denunciado em 2005 e segundo o qual membros do governo teriam comprado apoio parlamentar para a administração petista. Os que foram acusados do caso é que devem ser os responsáveis, segundo ele.
O deputado afirmou que não sente vergonha do Parlamento brasileiro apesar da série de escândalos denunciados apenas neste ano, entre os quais estão acusações de nepotismo, mau uso de recursos públicos para compra de passagens aéreas e tráfico de influência. "Tenho muita tristeza de testemunhar isso", afirmou. Para ele, o Senado é "um santuário" da representação popular, e o que está errado é o comportamento dos políticos. Por essas razões, disse, espera não voltar ao Congresso "nunca mais".
Solicitado a dar uma nota ao Congresso, o deputado federal disse: "Como instituição, nota 10, como prática, nota 2". Na avaliação do político, o grande problema é a baixa produtividade do Congresso.
Durante a entrevista, o possível candidato ao Planalto criticou ainda a imprensa, afirmando que ela tende a generalizar os políticos como todos iguais. Ele pediu ainda para que a mídia brasileira ajude a população mostrando quem são os bons políticos.
Ciro disse ainda que não acha errado que um político um dia fale mal de um colega e depois se junte a ele. "O política exige isso", apontou.
Maurício Savarese e Diogo Pinheiro do UOL Notícias
Em idas e vindas constantes nos transportes coletivos, nas instituições financeiras da cidade e nas repartições públicas deste município uma coisa é perceptível: As pessoas não gostam de ler.
Quantas pessoas você viu lendo um livro dentro de um ônibus, em filas de um banco, nas cadeiras da salade recepção do INSSou mesmo nas salas de espera de um consultório médico? A resposta a esta pergunta quase simplória pode revelar dados tristes e interessantes.
Se você levar em conta o número de pessoas que lêem a Bíblia Sagrada, compram gibis e revistas femininas e sensacionalistas nas bancas dejornal, terá a ilusão de que temos bons índices de leitores. Porém, ainda lemos muito pouco. Ilhéus dispõe hoje de uma quantidade quase satisfatória delivrarias, sebos e bancas de revistas para atender a população local, apesar das deficiências no conjunto das obras literárias. Claro que esta situação não é apenas em Ilhéus, é reflexo de uma cultura nacional. Enquanto o índice de leitura no Brasil fica em 2,1 exemplares por habitantes/ano, na França e Estados Unidos a média é 9,3 exemplares por habitantes/ano. Apesar de o mercado brasileiro parecer promissor, é necessário saber o porquê do nosso povo não gostar deler. Preguiça, desinteresse, falta de hábito ou de dinheiro, ensino equivocado da literatura nas escolas e universidades?
Podem ser todos esses fatores reunidos ou parte deles que, somados as poucas e deficientes bibliotecas municipais, além da ausência de campanhas de incentivo à leitura, principalmente de autores regionais.
Pesquisas recentes encomendadas por editoras, mostram que maioria das pessoas, principalmente jovens, prefere comprar revistas de fofocas do mundo artístico, revistas adultas e semanários que evidenciam horóscopo, estética e culinária, a comprar uma obra de Machado de Assis, Darcy Ribeiro, Jorge Amado e tantos outros ‘Pelés’ da escrita. “É inconcebível um jovem de 18, 19, 20 anos não conhecer a obra do polêmico Maquiavel, O Príncipe.” Analisa Jorge Palus, diretor da Editora Martin Claret.
Hoje no Brasil apenas 15% da população têm algum contato com livros. E esses, são os que passaram mais tempo nos bancos escolares epossuem uma maior renda. Um aspecto importante a ressaltar é o alto preço das publicações, tornando o livro no Brasil um artigo de luxo.
Uma situação real e local é o vestibular da Uesc, que está com o seu exame marcado para os dias 10, 11 e 12 de janeiro de 2010.Há tempo a coordenação da universidade já anunciara as obras literárias recomendadas para serem aplicadas para o triênio 2010/2011/2012, mas são pouquíssimas as pessoas que se preocuparam a fazer a leitura de tais obras. Normalmente os vestibulandos só se preocupam com a leitura delas após a inscrição e aindaassim, buscando um resumo na internet ou no máximo lendo as orelhas dos livros.
Numa conversa com alguns pais de alunos da rede pública constatamos que pouquíssimas escolas aqui em Ilhéus incentivam seus ‘sobrinhos’ a leitura extra, impedindo-os a uma visão critica mais apurada. Essa falta de incentivo e de estimulo da escola, junto ao desinteresse do alunado, é visível nas reprovações destes nos vestibulares, visto que, pesquisas recentes afirmam que, 90% dos aprovados no vestibular da rede estadual da Bahia, são oriundos das escolas particulares. As escolas privadas têm uma preocupação maior, haja vista o poder de aplicação na qualidade dos docentes, material e espaço físico de trabalho e até mesmo pelos seminários e atividades extra-classe que promovem. Aliás, maiorias das escolas particulares de Ilhéus já começaram a trabalhar com seus alunos as obras literárias do vestibular da Uesc.E as públicas?
Uma sociedade de iletrados tem mais dificuldades em entender seus problemas e sua própria história. Portanto, dá até para arriscar, parafraseando Mário de Andrade em Macunaíma que “muita televisão e pouca leitura os males do Brasil são”.
Quase todos os jovens estudantes sabem cantarolar as canções do momento, conhecem todas as novelas da Rede Globo e da Record, artistas da televisão e são mestres quando o assunto é Orkut e MSN. Maravilhoso seria se também se interessassem pela leitura, se penetrassem nas obras mágicas de Gonçalves Dias, Guimarães Rosa, Cyro de Mattos, Jorge Araújo e tantos outros. Com o advento da Televisão e principalmente da Internet, o livro ficou pra trás. Deixamos de ser um agente leitor e passamos a ser apenas espectadores, quando poderíamos ser, leitores e espectadores.
Até mesmo os adeptos do cristianismo limitam-se exclusivamente e tão-somente a uma única fonte quando buscam informações sobre os evangelistas. Não é pecado algum se vasculhar também os escritos não tantos apócrifos, quando o objetivo é navegar nas águas profundas da razão.
O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Rodrigo Rollemberg (DF), que participava, junto com o pré-candidato do partido à Presidência da República, deputado Ciro Gomes (CE), de um ato de adesão de novos integrantes à sigla nesta segunda (21), em Tocantins, pediu cautela à militância sobre a boa colocação de Ciro nas pesquisas eleitorais.
Rollemberg revelou uma preocupação do próprio Ciro Gomes, segundo a qual os adversários e alguns setores da imprensa podem usar o momento para promover um confronto entre ele e a pré-candidata petista, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
"Disputa certa à Presidência” é o título de uma matéria publicada nesta segunda no Correio Braziliense dando conta de que uma pesquisa CNI/Ibope, lidera pelo governador José Serra (PSDB-SP), traria Ciro na segunda colocação à frente de Dilma.
A diferença entre os dois seria provocada pela entrada da senadora Marina Silva (PV-AC) na disputa. Dois líderes do partido admitiram ao jornal que essa realidade dá mais fôlego para a candidatura própria do PSB.
“É sempre muito positivo esse tipo de notícias porque anima a militância. O que nós temos que tomar cuidado é que nossos adversários e setores da imprensa querem nos intrigar com a candidatura petista. Isso não é bom nem para um e nem para o outro”, disse o líder socialista.
Na opinião dele o momento é de moderação e tranquilidade. “São duas candidaturas legítimas do mesmo campo político. A ministra Dilma reúne todas as condições para ser candidata e uma boa candidata à Presidência da República como Ciro também (...), mas nós estamos com muito cuidado para não entrar em nenhum tipo de armadilha ou provocação em relação à disputa.”
Palanques nos estados
Questionado sobre a dificuldade que o partido terá em receber apoio do PT nos estados caso tenha Ciro na disputa, Rollemberg admitiu que isso seria um problema para os socialista, porém, acha essa questão menor “diante dos interesses nacionais.”
No caso particular de Pernambuco onde o governador do partido Eduardo Campos quer o apoio petista, o líder diz que no estado a sigla vai insistir numa aliança. “Vejo a possibilidade de o PT apoiar o PSB em Pernambuco e o PSB apoiar o PT em outros estados independente das candidaturas presidenciais. Agora se não for possível faremos o que já fizemos em Pernambuco: uma campanha extremamente respeitosa e estaremos unidos no segundo turno”, diz.
Quanto ao domicílio eleitoral de Ciro Gomes, que foi convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a transferir o título do Ceará para São Paulo onde disputaria o governo, o líder do PSB disse não ter conversado sobre o assunto com pré-candidato.
“A minha impressão é que ele deve mudar o título por causa da alternativa que foi colocada. Mas estou convencido da correção da nossa tese de que uma eleição plebiscitária não cabe no quadro de diversidade da política brasileira e que a candidatura do Ciro ganha musculatura a olhos vistos”, argumentou.
Os 20.833 torcedores que empurraram o Vitória estão de parabéns. O elenco do técnico Vagner Mancini também. Neste sábado, 19, o time baiano ignorou o poderoso Inter e aplicou 2 a 0 no até então segundo colocado do Brasileirão. Com o resultado, o Leão pulou para a oitava posição, mas pode perder lugar neste domingo. Agora o time viaja para o Uruguai para enfrentar o River Plate, nesta terça, pela 2ª fase da Sul-Americana.
Antes de começar a partida, muitos achavam que seria uma verdadeira batalha entre Vitória e Inter. Com o apito inicial do árbitro, todos tiveram certeza. O Vitória começou bem, pressionando o Colorado, que mostrava ter uma das melhores defesas do campeonato. Neto Berola não teve paz com Guiñazu.
Em alguns momentos da partida, o time gaúcho também pressionou. A defesa do Vitória não estava bem, mas o atacante colorado, Alecsandro, também conheceu a arma colombiana do Leão, Viáfara. O camisa 1 foi um verdadeiro paredão e não deixou o primeiro tempo terminar com o inter em vantagem.
Na verdade, quem já deveria estar na frente era o Vitória. Roger foi puxado na área e Ramon derrubado, mas em nenhum lance o árbitro Alício Pena apitou. O jeito foi esperar a última etapa.
O Leão voltou com fome no segundo tempo. Berola fez miséria com o argentino Guiñazu, dando até drible debaixo das pernas. Com a empolgação, o Vitória fez o primeiro, aos 14. Ramon cobrou escanteio e Uelliton fez de cabeça.
Até o árbitro resolveu de redimir. Aos 30 minutos, o juiz marcou um pênalti em Roger. O atacante bateu e converteu seu 12º gol na Série A.
Vitória - Viáfara, Apodi, Wallace, Fábio Ferreira e Leandro; Vanderson, Uelliton (Bida), Leandro Domingues (Magal) e Ramon; Neto Berola (Glaucio) e Roger.
Inter - Lauro, Danilo Silva, Índio, Fabiano Eller e Kleber; Guiñazu, Sandro, Andrezinho (Marquinhos) e D'Alessandro (Libano); Taison (Edu) e Alecsandro.
Prefeito decreta três dias de luto oficial na cidade em homenagem à líder espiritual do Ilê Aiyê
“Nos preparávamos há anos para este dia, mas nunca acreditamos que ele chegaria”. Com esta frase, a diretora cultural do bloco Ilê Aiyê, Arani Santana, resumiu o sentimento de centenas de pessoas que acompanharam neste domingo, 20, o enterro da ialorixá Hilda dos Santos, 86, a Mãe Hilda. A despedida à mentora espiritual do grupo cultural não foi o último adeus. Agora, seguem mais sete dias de rituais e homenagens no terreiro Ilê Axé Jitolu, que ela comandava há 71 anos na Ladeira do Curuzu, no bairro da Liberdade.
Mãe Hilda estava internada desde o último dia 7 no Hospital Unimed, em Lauro de Freitas, com problemas cardíacos e pneumonia. Morreu na manhã de sábado, dia 19 e foi velada em casa. O governador Jaques Wagner esteve no velório, deu apoio à família e lamentou a perda da ialorixá, principalmente pelo trabalho social que exerceu no bairro.
Cortejo no Curuzu
Às 8h30 deste domingo, o caixão foi fechado e os cantos em iorubá evocavam orixás. As entidades seguiram na frente do cortejo que subiu a ladeira até a entrada do Curuzu, um trajeto que normalmente é feito em tempos de alegria, quando Mãe Hilda abençoava a saída do Ilê no sábado de Carnaval. “Hoje, os orixás seguiram a frente, integrando minha mãe à sua última morada”, explicou Vivaldo Benvindo, diretor do Ilê e um dos seis filhos biológicos de Mãe Hilda.
Durante a passagem do cortejo, formado por aproximadamente 100 pessoas, todas vestidas de branco, moradores do bairro chegaram à porta das casas, mas o silêncio só era quebrado pelo canto em iorubá. As reações eram de choro, palmas. Cada morador fez a sua homenagem à moradora mais ilustre da rua. Em frente à Senzala do Barro Preto, sede do bloco e centro cultural que ela ajudou a fundar, os tambores soaram com apenas três batidas fúnebres.
“O que será do Ilê Aiyê? É uma pergunta que nós estamos fazendo”, comentou Arani Santana. “Ainda vamos nos reunir para definir como será daqui pra frente. Mas uma coisa é certa: o trabalho não pode parar”, completou Vovô, filho querido de Mãe Hilda e presidente do Ilê.
Mãe Hilda foi enterrada no cemitério Jardim da Saudade sob salva de palmas, cantos e muita dor. Além de seus filhos biológicos e de santo, também acompanharam o adeus representantes de outros terreiros, do movimento negro e autoridades. Entre elas, o prefeito João Henrique Carneiro que decretou luto oficial de três dias, deputados federais e secretários do Estado e do município. Todos saudaram e homenagearam a ialorixá.
Venho a esse Conceituado Jornal de grande infiltração na sociedade brasileira externar meu desapontamento em parte da matéria intitulada Professores pedem ajuda para deter a violência nas escolas públicas de Ilhéus, publicada hoje dia 14 de setembro na pagina 09, por entender que na parte que cabe a retratar os fatos relativos ao CAIC – Centro Integral a Criança na zona sul de Ilhéus Houve algumas deturpações e desconhecimento do que tratou à supracitada. Vejamos a imagem da matéria que o Guarda Municipal mostra um rombo na cerca, não se trata de alambrado que dar acesso a quadra de esporte, que pelo conteúdo da mesma direciona para uma suposta invasão dos vândalos na quadra de esportes, na verdade é um dos vários buracos que existem na cerca de proteção que circula o CAIC, e pela falta de manutenção que não teve durante esses 12 anos de existência, coloca em risco até a segurança do próprio guarda municipal dentro do estabelecimento. Outro ponto que foi colocado para a jornalista Ana Cristina, foi que os problemas que agravam o CAIC não estão somente na segurança física dos profissionais e alunos que ali estão diariamente por parte de vandalismo, mais pela falta de manutenção do equipamento CAIC, que vem sofrendo a degradação pelo tempo, os alunos e profissionais que ali atuam diariamente tem que conviver com as incidências quase que diárias do aparecimento de cobras tipos, Jaracuçus malha de sapo, jibóias, papa pintos, coral entre outras inclusive dentro das salas, este ano já somaram 23 incidentes, também são obrigados a conviver com o lixão de um terreno ao lado próximo a educação infantil que coloca em risco a saúde de todos, com a falta da merenda escolar, cumprimento do calendário escolar pelas dificuldades de relação entre o gestor e o sindicato de classe que para obter êxito nas negociações tiveram que paralisar as atividades escolares por diversas vezes esse ano, pela falta de profissionalismo do administrador que parece não obter a qualidade e perfil para tal, não cumpri horário, chega 08h sai às 11h será que seu salário é de meio turno? E quem toma conta dos afazeres dos auxiliares de serviço? Ou será que tem que sobrecarregar a diretoria pedagógica com os subordinados administrativos? Pelo que se resume está claro que a violência no CAIC não se resume apenas no vandalismo que foi acometido no ultimo mês, mais sim na violência que vem sendo cometida diariamente por parte do sistema educacional que gere o nosso município, deixando a desejar pequenas ações que podem dignificar aqueles que ali trabalham e aqueles que ali estudam, talvez com essas pequenas ações e uma implantação de uma política voltada para a inclusão destes que hoje chamamos de vândalos, mais que amanha poderá quem sabe ser um gestor. Nossa sociedade tem facilidade de denegrir o comportamento humano, mais não avança no sentido de melhorar o habitat desses que por hora intitulamos vândalos.
Roberto de Jesus (Corsario) Pai de Alunos e Membro do Colegiado do CAIC e membro do Conseguisul- Conselho de Segurança de Ilhéus Sul.
Em 1948, logo após a 2ª guerra mundial, o Brasil realizou eleições para presidente da República, governadores, senadores, deputados estaduais e federais, prefeitos e vereadores. Em Ilhéus, como resultado de uma campanha política muito disputada, foram eleitos os vereadores que viriam a ser os primeiros da história do município. Para a instalação de o recém-formado Poder Legislativo foi escolhido o salão da direita do pavimento Superior do Paço Municipal. No dia 7 de fevereiro, sob a presidência do Dr. Eduardo Eurico Siqueira, juiz da 25ª Zona Eleitoral, foi realizado a primeira reunião.
A primeira legislatura ilheense naquela oportunidade foi formada por 13 vereadores: João Adonias Aguiar, João de Souza Leal, Raimundo do Amaral Pacheco, Juvêncio Pery Lima, João Deway Guimarães, Nelson Dórea de Assis, José Coelho de Albuquerque, Henrique Weyll Cardoso e Silva, Humberto de Oliveira Badaró, Wandick Badaró, Itamar Oliveira (que renunciou, entrando em seu lugar Pedro Ribeiro Filho), João Batista Homem D’el Rei e Almerindo de Carvalho Santos.A 1ª mesa diretora ficou assim constituída: Presidente, João Adonias Aguiar; 1° secretário, Humberto de Oliveira Badaró; e 2° secretário, Nelson Dórea de Assis.
Ha exemplo d’aquela data, atualmente a Câmara Municipal de Ilhéus é composta também por 13 vereadores: Tarcisio Santos da Paixão, Edivaldo Nascimento de Souza, Gilberto Souza, Alcides Kruschewsky Neto, Aldemir Santos Almeida, Jailson Alves Nascimento, Alzimário Belmonte Vieira, Paulo Roberto Carqueija Monteiro, Marcos Flávio Rhem da Silva, Valmir Freitas do Nascimento, Alisson Ramos Mendonça, Carmelita Ângela Souza Oliveira e Reynaldo Oliveira dos Santos. A atual mesa diretora é presidida pelo vereador Jailson Alves Nascimento, tendo como vice-presidente Edvaldo Nascimento de Souza; a 1ª e 2ª secretarias estão a cargos de Carmelita Ângela Souza Oliveira e Valmir Freitas do Nascimento, respectivamente.
Segundo o Ex-presidente da União dos Vereadores do Brasil, ex-parlamentar ilheense e advogado Joabs Ribeiro, “A Câmara Municipal al longo da história, vem sendo referência para todo o país no que concerne a seriedade, lisura, imparcialidade e, acima de tudo, responsabilidade e compromisso com a sociedade”, afirma.
Com o advento da abertura política e logo após a promulgação da Constituição Cidadã, o legislativo ilheense passou a apresentar um melhor desempenho, principalmente com a imprensa pegando no pé, com os movimentos populares organizados, com o interesse político da sociedade, com as cobranças e as fiscalizações e, claro, a participação efetiva do povo, o vereador vem se conscientizando a cada legislatura da sua importância na missão de parlamentar, na missão da apreciação minuciosa de todas as matérias, valorizando assim, seu mandato e obtendo o respeito e a admiração da comunidade que o elegeu. E, o vereador sabe que ele precisa trabalhar, precisa mostrar serviços e mais, não ficar apenas e somente denunciando ou mesmo se limitando a fiscalizar o executivo. Hoje a sociedade espera muito mais.Espera que o edil conheça profundamente a lei orgânica municipal, leis estaduais, federais e, no mínimo saiba de cor como funciona o regimento interno da Câmara Municipal.A partir daí as ações precisam acontecer através de proposições e projetos de leis eficazes que tragam benefícios para os munícipes e o desenvolvimento local. Discutindo, promovendo e acionando os canais que viabilizem atos concretos na qualidade de vida e na dignidade dos seus representados. Requerimentos e requerimentos para capinação, roçagem, pintura de meios-fios, troca de lâmpadas, coleta de lixo e outros pequenos afazeres, não deveria caber mais a vereadores. Isto deveria ser atribuição dos administradores de bairros. A sociedade exige mais, muito mais. O vereador precisa pensar alto, dá um norte no seu mandato e perceber que já estamos no século XXI.
Não há legislativo mais representativo que o municipal. É o endereço mais conhecido de todas as cidades brasileiras, por isso mantém o papel de destaque até hoje.
Sabemos que o legislativo ilheense tem também suas deficiências e seus vícios, mas, não podemos deixar de reconhecer o quanto vem crescendo como poder e como uma instituição independente. Ao longo dos mais de sessenta anos de história, as iniciativas têm sido louváveis, certeiras e merecedoras de nossa confiança. Aberturas de Comissões de inquéritos, sessões públicas, contas abertas ao público, sessões especiais para assuntos de relevância, convocação de autoridades para prestar esclarecimentos, criação de câmara itinerante, ouvidoria e, agora na gestão de Jailson Nascimento é possível se saber previamente a pauta de cada sessão ordinária, através de destaques em mural ou via on-line.
Outra coisa importante a ressaltar é democracia que reina no poder legislativo ilheense. A nenhum vereador é cerceado o direito de manifestação opinativa, todos, indistintamente, têm o livre arbítrio da iniciativa do pronunciamento, independente de apoio ou não ao gestor municipal, independente da visão critica partidária ou posição ideológica.
Vereador bom não é aquele que fala demais, que vota pra agradar o eleitor, não é aquele que paga o recibo de luz, água e remédio do munícipe, não é aquele que adora patrocinar festinhas de subúrbios, não é aquele que mesmo em data não significativa, polui a cidade com faixas bobas, ou mesmo que anda prometendo ‘contratinhos’, colecionando assim, centenas de curriculum vitae em suas gavetas. Vereador bom não é aquele que todo dia apresenta vários requerimentos irrelevantes, que nada altera, nada modifica e nada transforma a vida do cidadão.Vereador bom é aquele que honra o seu mandato, que não age com subterfúgios, que vota consciente, que pensa alto, aquele que faz a diferença, aquele que cumpre a sua atribuição, e cumpre bem!
Hoje, de fato a Câmara Municipal é a casa do povo. Existem ainda algumas coisas a serem corrigidas, porém, é na Câmara que se discutem as grandes causas que envolvem a sociedade. É lá que é o centro das grandes discussões, é lá que é ainda a guarita do povo.
Guarda Municipal mostra estado da quadra de esportes do Centro de Atenção Integral à Criança
Adriane Lavigne, ex-vice-diretora da Escola Estadual Fábio Araripe Goulart, no bairro Teotônio Vilela, sentiu o cano do revólver roçar em seu abdômen, mas o assaltante não consumou o ato porque um aluno viu e pediu socorro. A funcionária da mesma escola, Luciene Mata Pinto recebeu um soco e desmaiou, depois que reclamou do comportamento inconveniente de uma aluna. Há cerca de um mês, o Centro de Atenção Integral à Criança (Caic), no bairro Urbis, teve os armários e o material escolar destruídos, e os vândalos ainda escreveram na parede uma ameaça de morte à diretora, com suposta assinatura de um aluno.
Esses fatos levaram a Associação Profissional de Professores de Ilhéus (Appi) a buscar o apoio da Secretaria de Educação, do Conselho Municipal de Educação, do Ministério Público e da Polícia Militar para adotar medidas conjuntas para acabar com a violência nas escolas. “Ficamos chocados e não acreditamos na autoria da ameaça, porque o aluno que a teria assinado tem bom comportamento e suporte familiar”, afirma a diretora do Centro de Atenção, Patrícia Santos Lima.