sexta-feira, 7 de junho de 2013

Prefeitura de Ilhéus realiza limpeza do canal do Malhado




 Está em andamento, a limpeza do canal que corta as ruas Ipanema, Uberlândia, Lindolfo Collor e Clemente Mariani, entre outras, no bairro do Malhado. A ação da Prefeitura de Ilhéus, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), teve início na última segunda-feira, dia 3, e deve prosseguir por mais duas semanas. Na sequência, segundo o coordenador de limpeza do órgão, Cesar Benevides, a ação vai ocorrer no canal do Bairro Hernani Sá e, logo depois, no Loteamento Del Rey, situado no Teotônio Vilela. 

Segundo Benevides, a intervenção conta com a participação de 15 trabalhadores e inclui a capinagem das laterais, além da retirada de lixo e entulho para a desobstrução da rede de águas pluviais. Para o coordenador, além de melhorar as condições sanitárias em geral, a limpeza do canal impede a formação de água parada, fato que favorece a reprodução do mosquito transmissor da dengue. 

Mutirão de limpeza - César Benevides lembra que os mutirões de limpeza da Sedur seguem melhorando o dia-a-dia da população ilheense. “Estamos beneficiando agora, por exemplo, os bairros da Avenida Ubaitaba e do Centro Social Urbano com serviços de roçagem, capinagem e limpeza de passeios e meios fios”, afirma o coordenador, acrescentando que os mutirões também já favoreceram diversos altos da cidade, como Conquista, Basílio, Coqueiro, Nerival, Carvalho e Esperança.

Secretaria de Comunicação Social (Secom)

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Membro do comitê de mobilização Social pela Educação de Ilhéus e pai de aluno da rede pública de Ilhéus é eleito delegado para Conferência Estadual de Educação



Roberto de Jesus pai de aluno da rede pública de Ilhéus, também membro do Comitê de Mobilização Social pela Educação de Ilhéus foi eleito como um dos nove delegados que representarão a cidade na Conferencia Estadual de Educação, prevista para acontecer em salvador até o próximo mês de outubro, a eleição aconteceu na II conferência Municipal de educação – COMEDI, realizada nos dias 03 e 04 de junho no Auditório da Faculdade de Ilhéus, que contou com a presença de dezenas de professores, gestores, estudantes, conselheiros, pais de alunos e trabalhadores. 

O evento debateu o tema “Plano Nacional de Educação (PNE) na articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração”. Os participantes também tiveram a oportunidade de discutir e votar diversas proposições que irão subsidiar a elaboração das políticas para a educação.

As propostas avaliadas durante a Conferência Municipal de Ilhéus nortearão um grande debate que acontecerá durante a II Conferência Nacional de Educação, prevista para o período de 17 a 21 de fevereiro de 2014, em Brasília. As conferências municipais possuem um papel extremamente importante, uma vez que já estão colaborando com a construção de um plano nacional para os próximos dez anos.

Conferência Municipal das Cidades será aberta nesta sexta-feira em Ilhéus

 
Promover uma ampla discussão sobre o tema central “Reforma Urbana Já”, com ênfase para as áreas de habitação, saneamento básico, mobilidade urbana e gestão territorial, é o principal objetivo da 5ª Conferência Municipal das Cidades, programada para acontecer no auditório da Ceplac, na zona central de Ilhéus. O evento, que servirá como etapa preparatória da conferência estadual prevista para agosto em Salvador, será aberto às 18 horas desta sexta-feira (7) e se estenderá até às 17 horas de sábado (8).
A solenidade de abertura deverá contar com a presença do prefeito Jabes Ribeiro, do presidente do Conselho Municipal da Cidade, Marcos Lessa, e da superintendente de Habitação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) do Estado, Eleonora Mascia, além de secretários e assessores municipais, vereadores e membros da sociedade civil organizada de Ilhéus.
Segundo Marcos Lessa, a Conferência Municipal das Cidades, evento que acontece a cada três anos, servirá para que Ilhéus confirme sua adesão ao Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano. “Além de elegermos os nove delegados que estarão representando o nosso município em Salvador, também debateremos e definiremos propostas capazes de contribuir para a construção de importantes ferramentas de desenvolvimento, como os planos municipais de habitação, saneamento e mobilidade urbana”, enfatiza.
Plano Diretor – Marcos Lessa adianta que durante a Conferência Municipal das Cidades será proposto um grande debate sobre o processo de adequação do Plano Diretor Municipal de Ilhéus aos investimentos previstos para a cidade e região. “Nosso plano diretor é de 2006, por isso é fundamental adequá-lo à nova realidade regional, construída pela chegada iminente do Porto Sul e da Ferrovia de Integração Oeste/Leste”. A promoção da 5ª Conferência Municipal das Cidades é resultado de uma parceria do conselho municipal com a Prefeitura de Ilhéus.
 
Secretaria de Comunicação Social (Secom)

Concessão de área no Porto Sul é passo para redenção da economia regional

A assinatura do contrato de concessão, pelo governador Jaques Wagner, de área do Estado para implantação do terminal de uso privativo da empresa Bahia Mineração (Bamin) no Complexo Porto Sul, foi classificada pelo prefeito Jabes Ribeiro, presente à solenidade, como um importante passo para a redenção da economia regional. O ato aconteceu na tarde desta quinta-feira, dia 6, na sede da Governadoria, em Salvador, e dele também participaram o vice-governador Otto Alencar, o presidente da Bamin, José Francisco de Viveiros, secretários estaduais, dirigentes de órgãos estaduais, deputados federais e estaduais de várias legendas.
Com a concessão da área, no distrito de Aritaguá (no litoral norte ilheense) a Bamin e a Bahia vão ser os primeiros a se beneficiar do novo marco regulatório da atividade portuária no país, a chamada MP dos Portos, aprovada recentemente e que permite a exploração de portos pela iniciativa privada, como observou o governador Jaques Wagner: “O Porto Sul será o primeiro assinado pelo Governo Federal nessa nova modalidade de concessão, isso é resultado de muito trabalho e representa um grande investimento chegando ao nosso estado, com a consolidação desse complexo logístico. A Bamin já possui licença para extração do minério, a ferrovia Oeste-Leste está se consolidando e agora o Porto Sul avança”.
 
REDENÇÃO - Ao fazer um breve pronunciamento durante a cerimônia, o prefeito Jabes Ribeiro destacou que a assinatura do contrato é um passo importante para viabilizar a construção do Porto Sul, “equipamento que, somado aos demais grandes investimentos previstos para o município de Ilhéus, será essencial para o processo de revitalização e uma verdadeira redenção para a economia regional”. Ele ainda fez questão de destacar o empenho pessoal do governador Jaques Wagner, e de todo o governo estadual, para a concretização do projeto do Porto Sul, observando que a implantação do equipamento foi um compromisso assumido pelo governador.
A área, objeto do contrato assinado pelo governador, tem 495 hectares e será usada para instalar o Terminal de Uso Privativo (TUP) que vai servir para o processamento, armazenamento e embarque do minério de ferro extraído da mina Pedra de Ferro, em Caetité. A previsão é que até o fim deste ano todas as licenças ambientais necessárias estejam concedidas e a construção do porto comece. A previsão é que pelo terminal da Bamin sejam movimentados 25 milhões de toneladas/ano de minério.
USO PÚBLICO - Ao lado do TUP da Bamin, vai ser construído um Terminal de Uso Público, que terá a participação do Governo do Estado e de empresas que se interessem pela atividade. Além do minério de ferro, o Porto Sul movimentará cargas de todos os tipos de granel (outros minérios, produtos agrícolas, óleos, combustíveis) e cargas em seus diversos acondicionamentos. A estimativa é que, a partir do seu 25º ano de funcionamento, esteja operando 100 milhões de toneladas/ano, o que o colocará como um dos maiores portos do Brasil em movimentação de cargas.
O secretário da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o edital para a escolha das empresas parceiras deverá ser lançado no final do mês de julho. “Será constituída uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que terá a participação do Estado de forma minoritária e de empresas que queiram investir no Porto, esse será o porto público que irá potencializar a economia de toda aquela região e proporcionará um crescimento grande de nosso estado”, disse Rui Costa.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

5ª CONFERENCIA MUNICIPAL DAS CIDADES DE ILHÉUS


 CONVITE

O CONSELHO MUNICIPAL DAS CIDADES DE ILHÉUS CONVIDA A SOCIEDADE CIVIL PARA PARTICIPAR DA 5ª CONFERENCIA MUNICIPAL DAS CIDADES ILHÉUS COM O TEMA "QUEM MUDA A CIDADE SOMOS NOS: REFORMA URBANA JÁ" 
 
LOCAL: AUDITÓRIO DA CEPLAC NO CENTRO
DATA: 7 E 8 DE JUNHO DE 2013
                                  PROGRAMAÇÃO

Dia 07 de Junho:

18:00hs - Composição da mesa de abertura com a palavra do Prefeito.
 19:00hs - Exposição da Palestrante sobre o Temerário da 5ª Conferencia Municipal das Cidades “ QUEM MUDA A CIDADE SOMOS NOS: REFORMA URBANA JÁ”.
Eleonora Lisboa Mascia, Superintendência Estadual de Habitação/SEDUR
 20:00hs - Encerramento.

Dia 08 de Junho: 
 
08:00hs - Credenciamento dos delegados municipal e convidados .
8:30hs – Leitura da Minuta do Regimento.
9:00hs – Grupos de Trabalhos :
1. Participação e Controle no sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano – SNDU.
2. Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano – FNDU.
3. Instrumento e políticas de integração intersetorial e territorial.
4. Políticas de incentivo a implantação de instrumentos de promoção da função social da propriedade.
11:00hs - Enceramento do credenciamento para delegado municipal.
12:00 – Almoço
13:30hs – Apresentação dos Grupos de trabalhos.
15:00hs - Eleição dos Delegados para 5ª Conferencia Estadual das Cidades em Salvador nos dias 05 a 08 de agosto de 2013.

Jorge Aleluia, presidente do PRP, será sepultado nesta quinta-feira

Por: Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf) Bocão News
O presidente estadual do Partido Republicano Progressista (PRP), Jorge Aleluia, foi vitimado por um infarto fulminante durante uma partida de futebol na noite da última terça-feira (4). O velório do dirigente partidário acontece nesta quarta-feira (5), a partir das 16h, no cemitério Jardim da Saudade. O sepultamente está marcado para quinta-feira (6) às 11h30.

Com posições firmes, Aleluia era um entusiasta da recém-criada Federação Estadual dos Partidos Emergentes (Fepe), para qual foi eleito o primeiro presidente durante um almoço realizado no dia 9 de maio em Salvador.

Entusiasta deste agrupamento, o dirigente estava trabalhando na formulação do regimento interno da Fepe. “Este era um sonho dele. As primeiras reuniões aconteceram há muito e foram articuladas por ele. Vai deixar uma lacuna que demorará muito tempo para ser preenchida”, declarou o deputado estadual Nelson Leal (PSL), ao lamentar a morte precária do amigo.

Com o falecimento precoce de Aleluia, Leal afirma que a responsabilidade dos dirigentes dos partidos que integram a Fepe aumenta. “Nós vamos fazer desta entidade uma exemplo para o país. Este era um objetivo de Aleluia e nós temos que cumprir isso”.

O deputado federal Nelson Pelegrino (PT) enviou nota à imprensa lamentando a morte de Aleluia. “Apresento meus pêsames à família e espero que ela tenha forças para enfrentar essa perda”. No texto, o petista declarou-se chocado com a morte súbita do presidente do PRP.

Na última eleição municipal de Salvador o PRP apoiou o candidato petista, que acabou derrotado.

Cinco cidades-sede da Copa aderem a pacto para enfrentar violência contra menores

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Seminário “Proteção das Crianças e Adolescentes no Contexto dos Megaeventos Esportivos”. Mesa (E/D): dep. Liliam Sá (PSD-RJ); ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes; dep. Erika Kokay (PT-DF)
Seminário promovido pela CPI da Exploração Sexual discutiu o pacto de enfrentamento da violência contra meninos e meninas.
 
Cinco das 12 cidades-sede da Copa aderiram, nesta terça-feira, ao pacto proposto pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes para enfrentamento da violência contra meninos e meninas durante os megaeventos esportivos no Brasil.

A ideia, segundo a presidente da CPI, deputada Érika Kokay (PT-DF), é que todos os comitês locais de organização do mundial assinem o documento, apresentado hoje em seminário sobre o tema, na Câmara dos Deputados. A iniciativa já conta também com a adesão da ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
Entre os compromissos do Pacto pela Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes durante as Copas das Confederações (junho de 2013) e do Mundo (junho/julho de 2014) no Brasil, estão:

- a criação de campanhas educativas em toda a rede hoteleira, turística e escolar para alertar sobre os riscos da exploração sexual e do trabalho infantil;
- o fortalecimento dos conselhos tutelares e a manutenção de plantões nos conselhos e delegacias especializadas nos dias de realização dos eventos; e
- a garantia de que não sejam decretadas férias ou feriados escolares nos dias de jogos da Copa das Confederações e do Mundo.


A relatora da CPI, deputada Liliam Sá (PSD-RJ), considera a não autorização de férias para as crianças o compromisso mais importante do pacto. "Nós não queremos que se dê férias para as crianças. Sabemos como é difícil para um pai e uma mãe trabalhar naquele horário que ele coloca a criança na escola. Sabendo que a criança está ali, ela está protegida. As férias vão deixar as crianças em situação de vulnerabilidade."

Ampliação orçamentária
Segundo a ministra Maria do Rosário, o Brasil está preparado para prevenir e combater a violência contra crianças e adolescentes durante os mundiais. Ele informou que foram reforçados os conselhos tutelares nas cidades-sede da Copa das Confederações.


“A Secretaria de Direitos Humanos, com apoio do Parlamento, com a ampliação orçamentária que recebeu, entregou carros novos para dar autonomia a todos os conselhos tutelares das seis cidades, e também entregamos computadores”, explicou a ministra.

Além disso, segundo ele, representantes dos conselhos tutelares e da secretaria estarão ao redor dos estádios com plantões antes, durante e depois dos jogos nos locais de maior concentração. “O Brasil é o único País do mundo que conta com instrumento como o Disque 100, por onde as pessoas de qualquer lugar do País, 24 horas por dia, podem fazer contato e buscar apoio."

‘Investimentos não chegam à população’
Mas para Vinícius Lobão Ribeiro, da Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa, os investimentos de enfrentamento à violência não estão chegando à população.

"A gente ouve muito do governo, dos órgãos que estão trabalhando diretamente com a Copa, a respeito de investimento, legado social, novas tecnologias, enfrentamento à violência. Porém, quando você ouve a população, nas comunidades, você vê que não há nenhum investimento e nada sendo falado em defesa das crianças, da mulher, dos índios”, criticou Vinicius Lobão. “Já temos crianças sofrendo abuso, sendo exploradas, traficadas e sem proteção do governo, do estado, sem campanha nenhuma."

‘Ainda há muito a ser feito’
A presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Maria Izabel da Silva, concorda que ainda há muito a ser feito. Mas avalia que a articulação entre diferentes esferas de governo, o Judiciário, a Fifa e a sociedade, na organização de uma rede de enfrentamento à violência, começa a se mostrar como um legado importante da realização dos megaeventos no País.


"Estamos realizando, desde o início do ano, uma campanha de proteção integral dos direitos da criança e do adolescente, que tem como símbolo três macaquinhos, que estão divulgando esta campanha há algum tempo. E entra no ar, na próxima semana, antes da Copa das Confederações, uma mensagem de TV com esta campanha”, diz Maria Isabel. “Também a rede da sociedade civil lançou uma campanha de divulgação no rádio. A Copa das Confederações vai ser nosso piloto para avançar para a Copa do Mundo, quando acreditamos que estaremos bem mais fortalecidos."

Planejamento em Salvador
Na avaliação da deputada Érika Kokay, entre as seis cidades-sede da Copa das Confederações, Salvador é que tem demonstrado planejamento mais estruturado para combater o problema.

"O governo federal tem feito uma agenda de convergência, que é muito importante. Mas penso que não vai ter tempo de haver um comportamento e atitude exemplares de todos os lugares na Copa das Confederações”, avalia a parlamentar. “Mas, como é um evento de menor proporção, é importante que ele sirva como experiência para a Copa do Mundo. A gente tem que deixar um legado: equipamentos, estruturas, preocupações, que possam permear o cotidiano de crianças e adolescentes durante todo o ano."

A Copa das Confederações começa no próximo dia 15 de junho. São seis as cidades-sede do evento: Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Reportagem - Ana Raquel Macedo
Edição - Newton Araújo
Fonte: Agencia da Câmara

Minirreforma eleitoral poderá ser votada em Plenário na próxima terça

Anteprojeto que modifica o Código Eleitoral foi aprovado por grupo de trabalho nesta terça-feira. Entre as novidades, está a realização de novas eleições se candidato eleito em eleições majoritárias for cassado. Pré-campanha em redes sociais será liberada.
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Discussão dos anteprojetos que alteram a legislação eleitoral. Presidente do grupo, dep. Cândido Vaccarezza (PT-SP)
Vaccarrezza: maioria das mudanças já foi acordada com líderes partidários na reunião
O grupo de trabalho que analisa mudanças na legislação eleitoral aprovou nesta terça-feira (4) o texto de um anteprojeto de lei que modifica o Código Eleitoral (4.737/65), a Lei Eleitoral (9.504/97) e a Lei dos Partidos (9.096/95).

Segundo o coordenador do grupo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), a maioria das mudanças já foi acordada com líderes partidários na reunião desta terça. As alterações, segundo ele, serão votadas pelo Plenário na próxima terça-feira (11) e a ideia é que possam valer já para as eleições de 2014.

O novo texto traz a necessidade da realização de novas eleições no caso de cassação do candidato mais votado em eleições majoritárias. “Se o escolhido para ser prefeito for cassado, atualmente, assume o segundo colocado, mas isso é totalmente antidemocrático“, avaliou.

Pelo anteprojeto de lei, se forem anulados pela Justiça Eleitoral os votos do candidato mais votado nas eleições majoritárias, serão julgadas prejudicadas as votações dos demais candidatos, e o tribunal marcará novas eleições no prazo de 45 a 60 dias.

Internet
O texto também libera o anúncio de pré-candidaturas e o uso de redes sociais e de páginas pessoais dos candidatos no período pré-campanha. “Fica liberado qualquer manifestação do candidato na pré-campanha nas redes sociais”, disse ele, acrescentando que, nesse caso, o eleitor só acessa conteúdo se quiser. Segundo Vaccarezza, a proibição na internet se limita a campanhas pagas em sites de conteúdo.

O texto da minirreforma eleitoral que será analisado pelo Plenário também propõe um período menor de campanha. Para o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), que integra o grupo de trabalho, as convenções devem ter início mais perto da data das eleições, entre 15 de julho e 30 de julho. Atualmente, as datas das convenções, que marcam o início das campanhas, vão de 10 a 30 de junho.

Prestação de contas
O anteprojeto também determina que a prestação de contas das campanhas será feita exclusivamente por meio de comprovantes de movimentação bancária identificáveis. O comprovante em papel será exigido apenas para doações ou bens estimáveis em dinheiro, como a cessão de uma casa para funcionar como comitê eleitoral.

Quitação eleitoral
Outra alteração está relacionada à quitação eleitoral exigida para a candidatura. Pela proposta, para conseguir a quitação eleitoral perante a Justiça Eleitoral basta que o candidato comprove ter votado e que apresente suas contas, independentemente terem sido aprovadas ou não. “Isso não quer dizer que se tiver problemas nas contas, ele [candidato] está salvo. Se houver dolo, abuso de poder econômico, o candidato será punido por outros dispositivos do texto”, explicou.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Rachel Librelon

Prefeito de Ilhéus assina termo de adesão ao Programa Brasil Transparente

                                                     Prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro
O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, já assinou o Termo de Adesão e Compromisso ao Programa Brasil Transparente, que tem por objetivo auxiliar Estados e Municípios na adoção de medidas de promoção do acesso à informação. Considerada como valioso instrumento de melhoria da gestão pública, a Lei de Acesso à Informação (LAI) produz grande impacto na sociedade, ao garantir o acesso do cidadão às informações públicas.
Jabes Ribeiro enfatiza o compromisso da gestão municipal com a transparência, “até porque todas as informações referentes ao governo municipal são de caráter público”. Segundo o termo de adesão, compete à administração municipal o fornecimento de dados, elaboração de indicadores e divulgação dos resultados das demandas inseridas no programa. Também é atribuição do Município executar as ações necessárias para a realização dos seminários, cursos e treinamentos exigidos pelo programa, além da instalação do sistema eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão (e- SIC) nas dependências da Prefeitura.
Sancionada em 18 de novembro de 2011 pela presidente Dilma Rousseff, a Lei de Acesso à Informação entrou em vigor em 16 de maio de 2012 e trata dos procedimentos a serem observados pelos órgãos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, no sentido de viabilizar o acesso do cidadão às informações governamentais referentes ao uso dos recursos públicos.
Relatório Financeiro - O compromisso com a democracia e melhoria da gestão pública é meta prioritária do prefeito Jabes Ribeiro. Nesse sentido, o governo municipal apresentou à Comissão de Finanças da Câmara de Vereadores o balanço financeiro do primeiro quadrimestre de 2013, em audiência pública realizada no último dia 29 de maio. O secretário da Fazenda, Marco Antônio Carmo, ressalta que além desta audiência está prevista ainda uma avaliação do cumprimento das metas fiscais de modo mais pedagógico, para ser apresentada a toda a sociedade ilheense.

Secretaria de Comunicação Social (Secom)

Sistema socioeducativo para adolescentes depende de toda a sociedade para funcionar‏

CC/IMAGENS USP
Palestra na Fundação Casa de São Paulo
Menores em palestra em unidade da Fundação Casa, de São Paulo. Para maioria da sociedade, internar é 'sumir' com o problema
RBA publica uma série de reportagens sobre a juventude brasileira. Cinquenta e um milhões de pessoas, ou 37% da população entre 15 e 29 anos, os jovens padecem da falta de políticas públicas específicas. Quando existem, no geral são trabalhadas sob a perspectiva de que o jovem é um problema em potencial, e não o responsável por ideias inovadoras e o ator da conquista de novos direitos.
 
São Paulo – Distante de conseguir realizar suas principais funções — responsabilizar e reinserir plenamente os adolescentes em conflito com a lei no conjunto social —, as medidas socioeducativas padecem com a pouca estrutura dada pelos governos e a desvalorização dos profissionais. Para os especialistas ouvidos pela RBA, as diretrizes estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) são adequadas, mas, além da questão estrutural, é preciso que a sociedade entenda que o processo de reinserção social é responsabilidade de todos. “O primeiro passo da ressocialização é o adolescente reconhecer o erro que ele cometeu. Em segundo, elaborar um projeto de vida diferente, para que ele saia da medida socioeducativa com uma nova percepção, um novo caminho a ser traçado. E para isso ele precisa da sociedade. Precisamos entender que ele pagou pelo erro e agora precisa de novas oportunidades.” A definição da conselheira Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) Miriam Maria José explica o entendimento de que essas ações devem ser um processo educativo e de cidadania.
 
São seis as medidas socioeducativas estabelecidas pelo ECA em 1989: internação e semiliberdade, aplicadas em casos considerados graves ou reincidentes e executadas pelos governos estaduais; Advertência e Reparação de Dano, que se encerram nelas mesmas; Prestação de Serviço à Comunidade e Liberdade Assistida, que são realizadas pelos Centros de Medidas Socioeducativas. No geral esses centros são geridos por organizações não governamentais – no caso da cidade de São Paulo, conveniadas com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads).
 
A coordenadora do Centro de Medidas Socioeducativas (MSE) do Campo Limpo, na zona sul da capital paulista, Vanessa Bastos, explica que as medidas não têm somente a função de responsabilizar o adolescente. “No caso da liberdade assistida, por exemplo, busca-se garantir todos os direitos que não foram efetivados antes. Inserção na escola, documentos, inscrição em espaços socioculturais para juventude, por exemplo. Além disso, a família é integrada ao processo, para que se fortaleça e atue em conjunto para o jovem sair da situação em que ocorreu o ato infracional”, explica.
 
Em todos os casos, existe uma série de ações que devem ser realizadas para garantir que o processo de ressocialização se cumpra e os direitos dos adolescentes sejam efetivados. A principal delas é o atendimento multidisciplinar, que produz um diagnóstico da condição psicossocial do adolescente e estabelece um plano de atendimento para que ele saia da situação em que chegou ao ato infracional.
 
No caso dos centros de medida, esse diagnóstico deve ser realizado pelos profissionais da entidade. Entretanto, a proporção entre educadores e adolescentes torna inviável essa tarefa. Os convênios são firmados para atendimento de 60 até 120 jovens por unidade, com um máximo de 6 a 8 educadores, respectivamente. Hoje existem 51 centros de medida distribuídos na capital, atendendo 6 mil adolescentes, entre 12 e 21 anos, que cumprem medidas em meio aberto.
 
Para a coordenadora do Centro de Medidas Socioeducativas (MSE) do Grajaú, Raquel Sampaio, o diagnóstico interdisciplinar se torna um mito, porque, com essa proporção, a equipe não consegue se desdobrar para realizar a tarefa. “A avaliação multidisciplinar do adolescente requer tempo e dedicação de diversos profissionais. Mas com a estrutura que temos hoje é impossível, porque temos um número muito alto de adolescentes por técnicos”, explica. O MSE Grajaú, inclusive, está acima da capacidade, com 190 adolescentes atendidos.
 
Uma das principais diretrizes é que o adolescente seja reinserido na comunidade. Segundo Vanessa, a articulação com a rede local é o que emperra o potencial do atendimento socioeducativo. “Às vezes o território conta com um centro de medidas socioeducativas e tem uma unidade de saúde, um centro de atendimento para idosos, uma escola, um Centro de Referência em Assistência Social, um centro para juventude, entre outros. Nenhum deles quer saber dos adolescentes que cumprem medida. Tem-se uma ideia de que eles vão perturbar a ordem, vão causar problemas. E ninguém quer participar do processo”, lamenta.
 
Essa situação dificulta o processo de socialização do adolescente. Muitas ações não podem ser executadas no próprio centro, seja por falta de condições, seja porque o ideal é que haja integração comunitária. Medidas de prestação de serviço à comunidade, por exemplo, têm necessariamente de ser realizadas fora do espaço do MSE. Oportunidades em cursos profissionalizantes são raríssimas. E isso atinge outro pilar que faria diferença no sucesso do atendimento. “Muitos adolescentes querem trabalhar, ganhar dinheiro para consumir. Essa é uma perspectiva que é pouco observada”, considera Vanessa.
 
A presidenta da ONG Ampliar, que há 22 anos dá cursos profissionalizantes a menores carentes, Maria Helena Mauad, tem se preocupado justamente com a questão do trabalho. Ela defende que seja promovida uma mudança no ECA para permitir que os adolescentes trabalhem formalmente a partir dos 14 anos. “Mexer na questão da maioridade não resolve problema nenhum. Todo mundo tem sonho de consumo e o jovem trabalhando poderia destinar uma parte do salário para comprar aquilo que ele quer. O jovem também teria contato com pessoas que vão ajudar na formação pessoal dele”, avalia.
 
Para ela, o Programa Aprendiz não é eficiente. “Os adolescentes que recebemos reclamam que trabalham o mesmo que um adulto, mas ganham muito menos. Para o empresário também é ruim, pois demanda uma estrutura mais cara do que contratar um funcionário comum, já que o adolescente deve ser acompanhado por um profissional que ensina o trabalho e monitora seu desempenho”, avalia.
 
Para o secretário de Gestão do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente de Interlagos (Cedeca), Tuto Wehrle, da forma como são executadas hoje, as medidas socioeducativas se tornam terapia ocupacional, e não ressocialização. “Precisamos criar alternativas a essas ofertas que ele encontra e o levam ao ato infracional. Sem isso, é um círculo vicioso: não existem espaços para o adolescente construir seu projeto de vida. Então ele é caçado pelo crime. Depois é inserido em um conjunto de medidas que continuam não oferecendo alternativas. E nada se muda de verdade”, analisa.
 
Uma das possibilidades para inserir os jovens são os Centros para Crianças e Adolescentes, que atendem crianças entre 6 e 14 anos, e os Centros para a Juventude, que atendem jovens entre 15 e 17 anos. Porém, hoje existem 560 centros desse tipo, para atender a uma população de cerca de 1 milhão de adolescentes entre 12 e 17 anos. Isso sem contar os que estão na faixa de idade entre 6 e 11. Para realizar este atendimento, cada centro precisaria atender, em média, 2 mil crianças e adolescentes.
 
Para a coordenadora nacional da Pastoral do Menor, Marilene Cruz, aplicar as ações de forma rasa não significa promover a ressocialização. “Não adianta achar que se o menino cumpriu a medida está tudo resolvido. É um equívoco muito grande. De início, ele já vivia uma situação de vulnerabilidade antes e vai continuar a vivê-la após a medida. Alega-se que ele já cumpriu medida e nada adiantou. Realmente, se aplicarmos as medidas desse jeito, como um fim em si mesma, nada vai adiantar”, afirma.
 
“O jovem tem de ser responsabilizado, tem de entender que errou. O trabalho socioeducativo é para fazê-lo refletir. E isso requer tempo, diálogo e oportunidades. Porque não adianta fazer todo um trabalho no sentido de que ele mude de vida se não houver perspectiva de se construir outro caminho”, considera Raquel.
 
Um outro problema é a precarização dos profissionais. Embora a formação superior seja requisito básico, os trabalhadores dos centros são contratados como técnicos. “O salário é bem inferior ao seu grau de instrução o que gera insatisfação. Se surge uma oportunidade melhor de trabalho, o profissional vai embora. Hoje nós sofremos uma alta rotatividade, o que prejudica seriamente o trabalho socioeducativo”, avalia Raquel. Além disso, não há formação preparatória para os educadores. “Vão descobrir na prática se têm condições de realizar os atendimentos. E muitos não têm. O trabalho é cheio de realizações e frustrações, pois são histórias de vida complexas”, completa.

Fundação Casa

Atualmente, a fundação tem 9.112 adolescentes internados. Segundo declarou a presidenta do órgão, Berenice Gianella, durante audiência na Assembleia Legislativa de São Paulo em abril, o número não é resultado direto de um aumento da criminalidade entre os jovens. “Como a liberdade assistida no interior não está funcionando adequadamente, o juiz decreta a internação provisória por 45 dias, para 'dar um sustinho', para ver se os adolescentes não voltam à criminalidade. Muitos deles saem logo, o que demonstra que não era preciso a internação. Esta, inclusive, é uma das causas da lotação excessiva em algumas unidades”, explica.
 
A Fundação Casa afirma que “logo quando chegam, os jovens passam por um diagnóstico polidimensional e são trabalhados de acordo com um plano individual de atendimento”. No entanto, esse diagnóstico só vale enquanto ele está internado. Com o fim da internação, a fundação não realiza qualquer acompanhamento do adolescente. De forma geral, após cumprir medida na Fundação Casa, o adolescente é encaminhado para atendimento em um centro de medida socioeducativa, onde cumpre determinado período de liberdade assistida. Porém, os serviços são executados por esferas de governo diferentes e não há integração das políticas.
 
De acordo com o secretário de Gestão do Cedeca, Tuto Wehrle, essa falta de diálogo é prejudicial ao processo de ressocialização. “O adolescente é internado e vai cumprir sua responsabilização. Mas quando ele sai não há diálogo com as instituições que vão recebê-lo na medida em meio aberto. Então o processo recomeça do zero. Isso prejudica o jovem, pois quebra a continuidade do trabalho”, avalia. Para ele a integração entre as medidas é fundamental para que as medidas atinjam seu objetivo.
 
A coordenadora do MSE Grajaú, Raquel, também avalia que é necessário haver diálogo entre a Fundação Casa e os centros de medida. “O adolescente tem uma história de vida e um processo vivenciado na fundação. Hoje não há diálogo entre os equipamentos para trabalhar sobre esse processo. No máximo, recebemos uma planilha com um resumo das atividades realizadas e o tipo de infração cometida”, disse.
 
Outra questão são as ações realizadas durante a internação. Tanto o ECA quanto o Sinase preconizam atividades escolares, esportivas, culturais e de profissionalização. A Fundação Casa afirma que cumpre integralmente o que está previsto no ECA e no Sinase. “Das 6h às 22h os adolescentes têm uma agenda multiprofissional que inclui atividades de escolarização formal, esporte, cultural, educação profissional, além do atendimento de psicólogos e assistentes sociais”.
 
Porém, em relação às atividades profissionalizantes, a fundação admite que não tem cursos, mas sim informações sobre carreiras onde os adolescentes terão “o primeiro contato com as profissões, para após a desinternação darem prosseguimento aos estudos na área escolhida”.
 
RBA conversou com um jovem que passou pela Fundação Casa no último ano. LNC*, de 18 anos, conta que “o que a gente mais fazia era jogar bola. Mas tinha atividade o dia todo, a gente fazia uns cursos e tinha a escola. Eu não sei ler direito, então não conseguia acompanhar as aulas, nem os cursos. Eu fiz garçom e auxiliar de escritório, mas não deram nenhum diploma, então não serviu para nada”. O processo de internação dele foi de três meses, tempo suficiente para desejar não voltar à Fundação Casa. “Passar pela fundação me fez refletir muito. Não quero ficar preso de novo. É muita tensão”, completa.
 
A conselheira do Conanda Miriam Maria José afirma que esta situação se repete, para pior, no país inteiro. “Os centros de internação pelo país não deixam nada a desejar aos campos de concentração. São locais onde acontece todo tipo de violação de direitos que você puder imaginar. Eu não conseguiria destacar qualquer um destes locais que possa ser considerado um exemplo de boas práticas”, avalia Miriam.
* Nome preservado a pedido do jovem.

ITAGIBÁ:PREFEITO DÁ POSSE A NOVOS SERVIDORES


O prefeito de Itagibá, Marcos Barreto(Marquinhos), deu posse a quatro novos servidores municipais, nesta terça-feira(04), em seu gabinete. Os servidores foram aprovados em concurso público em 2009. 
Foram empossados Vanessa Ferreira de Oliveira e  Marilu Neiva Lira, ambas no cargo de auxiliar de escritório; RondinelleRibeiro, agente arrecadador; e Valmir dos Santos Rodrigues, motorista.

Embora o concurso tenha sido homologado há quase quatro anos, os servidores não tomaram posse por fazerem parte de corrente política contrária à do ex-prefeito. O concurso abriu apenas uma vaga para agente arrecadador, mas como Rondinelle era visto como opositor ao prefeito, a vaga não foi preenchida, reforçando a perseguição aos aprovados no concurso.

Participaram do ato de posse, o secretário de Governo, João Aragão, o chefe de Recursos Humanos, Valdísio Felipe, e o coordenador de Recursos Humanos , José Augusto.

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Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...