quarta-feira, 5 de junho de 2013

Minirreforma eleitoral poderá ser votada em Plenário na próxima terça

Anteprojeto que modifica o Código Eleitoral foi aprovado por grupo de trabalho nesta terça-feira. Entre as novidades, está a realização de novas eleições se candidato eleito em eleições majoritárias for cassado. Pré-campanha em redes sociais será liberada.
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Discussão dos anteprojetos que alteram a legislação eleitoral. Presidente do grupo, dep. Cândido Vaccarezza (PT-SP)
Vaccarrezza: maioria das mudanças já foi acordada com líderes partidários na reunião
O grupo de trabalho que analisa mudanças na legislação eleitoral aprovou nesta terça-feira (4) o texto de um anteprojeto de lei que modifica o Código Eleitoral (4.737/65), a Lei Eleitoral (9.504/97) e a Lei dos Partidos (9.096/95).

Segundo o coordenador do grupo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), a maioria das mudanças já foi acordada com líderes partidários na reunião desta terça. As alterações, segundo ele, serão votadas pelo Plenário na próxima terça-feira (11) e a ideia é que possam valer já para as eleições de 2014.

O novo texto traz a necessidade da realização de novas eleições no caso de cassação do candidato mais votado em eleições majoritárias. “Se o escolhido para ser prefeito for cassado, atualmente, assume o segundo colocado, mas isso é totalmente antidemocrático“, avaliou.

Pelo anteprojeto de lei, se forem anulados pela Justiça Eleitoral os votos do candidato mais votado nas eleições majoritárias, serão julgadas prejudicadas as votações dos demais candidatos, e o tribunal marcará novas eleições no prazo de 45 a 60 dias.

Internet
O texto também libera o anúncio de pré-candidaturas e o uso de redes sociais e de páginas pessoais dos candidatos no período pré-campanha. “Fica liberado qualquer manifestação do candidato na pré-campanha nas redes sociais”, disse ele, acrescentando que, nesse caso, o eleitor só acessa conteúdo se quiser. Segundo Vaccarezza, a proibição na internet se limita a campanhas pagas em sites de conteúdo.

O texto da minirreforma eleitoral que será analisado pelo Plenário também propõe um período menor de campanha. Para o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), que integra o grupo de trabalho, as convenções devem ter início mais perto da data das eleições, entre 15 de julho e 30 de julho. Atualmente, as datas das convenções, que marcam o início das campanhas, vão de 10 a 30 de junho.

Prestação de contas
O anteprojeto também determina que a prestação de contas das campanhas será feita exclusivamente por meio de comprovantes de movimentação bancária identificáveis. O comprovante em papel será exigido apenas para doações ou bens estimáveis em dinheiro, como a cessão de uma casa para funcionar como comitê eleitoral.

Quitação eleitoral
Outra alteração está relacionada à quitação eleitoral exigida para a candidatura. Pela proposta, para conseguir a quitação eleitoral perante a Justiça Eleitoral basta que o candidato comprove ter votado e que apresente suas contas, independentemente terem sido aprovadas ou não. “Isso não quer dizer que se tiver problemas nas contas, ele [candidato] está salvo. Se houver dolo, abuso de poder econômico, o candidato será punido por outros dispositivos do texto”, explicou.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Rachel Librelon

Prefeito de Ilhéus assina termo de adesão ao Programa Brasil Transparente

                                                     Prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro
O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, já assinou o Termo de Adesão e Compromisso ao Programa Brasil Transparente, que tem por objetivo auxiliar Estados e Municípios na adoção de medidas de promoção do acesso à informação. Considerada como valioso instrumento de melhoria da gestão pública, a Lei de Acesso à Informação (LAI) produz grande impacto na sociedade, ao garantir o acesso do cidadão às informações públicas.
Jabes Ribeiro enfatiza o compromisso da gestão municipal com a transparência, “até porque todas as informações referentes ao governo municipal são de caráter público”. Segundo o termo de adesão, compete à administração municipal o fornecimento de dados, elaboração de indicadores e divulgação dos resultados das demandas inseridas no programa. Também é atribuição do Município executar as ações necessárias para a realização dos seminários, cursos e treinamentos exigidos pelo programa, além da instalação do sistema eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão (e- SIC) nas dependências da Prefeitura.
Sancionada em 18 de novembro de 2011 pela presidente Dilma Rousseff, a Lei de Acesso à Informação entrou em vigor em 16 de maio de 2012 e trata dos procedimentos a serem observados pelos órgãos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, no sentido de viabilizar o acesso do cidadão às informações governamentais referentes ao uso dos recursos públicos.
Relatório Financeiro - O compromisso com a democracia e melhoria da gestão pública é meta prioritária do prefeito Jabes Ribeiro. Nesse sentido, o governo municipal apresentou à Comissão de Finanças da Câmara de Vereadores o balanço financeiro do primeiro quadrimestre de 2013, em audiência pública realizada no último dia 29 de maio. O secretário da Fazenda, Marco Antônio Carmo, ressalta que além desta audiência está prevista ainda uma avaliação do cumprimento das metas fiscais de modo mais pedagógico, para ser apresentada a toda a sociedade ilheense.

Secretaria de Comunicação Social (Secom)

Sistema socioeducativo para adolescentes depende de toda a sociedade para funcionar‏

CC/IMAGENS USP
Palestra na Fundação Casa de São Paulo
Menores em palestra em unidade da Fundação Casa, de São Paulo. Para maioria da sociedade, internar é 'sumir' com o problema
RBA publica uma série de reportagens sobre a juventude brasileira. Cinquenta e um milhões de pessoas, ou 37% da população entre 15 e 29 anos, os jovens padecem da falta de políticas públicas específicas. Quando existem, no geral são trabalhadas sob a perspectiva de que o jovem é um problema em potencial, e não o responsável por ideias inovadoras e o ator da conquista de novos direitos.
 
São Paulo – Distante de conseguir realizar suas principais funções — responsabilizar e reinserir plenamente os adolescentes em conflito com a lei no conjunto social —, as medidas socioeducativas padecem com a pouca estrutura dada pelos governos e a desvalorização dos profissionais. Para os especialistas ouvidos pela RBA, as diretrizes estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) são adequadas, mas, além da questão estrutural, é preciso que a sociedade entenda que o processo de reinserção social é responsabilidade de todos. “O primeiro passo da ressocialização é o adolescente reconhecer o erro que ele cometeu. Em segundo, elaborar um projeto de vida diferente, para que ele saia da medida socioeducativa com uma nova percepção, um novo caminho a ser traçado. E para isso ele precisa da sociedade. Precisamos entender que ele pagou pelo erro e agora precisa de novas oportunidades.” A definição da conselheira Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) Miriam Maria José explica o entendimento de que essas ações devem ser um processo educativo e de cidadania.
 
São seis as medidas socioeducativas estabelecidas pelo ECA em 1989: internação e semiliberdade, aplicadas em casos considerados graves ou reincidentes e executadas pelos governos estaduais; Advertência e Reparação de Dano, que se encerram nelas mesmas; Prestação de Serviço à Comunidade e Liberdade Assistida, que são realizadas pelos Centros de Medidas Socioeducativas. No geral esses centros são geridos por organizações não governamentais – no caso da cidade de São Paulo, conveniadas com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads).
 
A coordenadora do Centro de Medidas Socioeducativas (MSE) do Campo Limpo, na zona sul da capital paulista, Vanessa Bastos, explica que as medidas não têm somente a função de responsabilizar o adolescente. “No caso da liberdade assistida, por exemplo, busca-se garantir todos os direitos que não foram efetivados antes. Inserção na escola, documentos, inscrição em espaços socioculturais para juventude, por exemplo. Além disso, a família é integrada ao processo, para que se fortaleça e atue em conjunto para o jovem sair da situação em que ocorreu o ato infracional”, explica.
 
Em todos os casos, existe uma série de ações que devem ser realizadas para garantir que o processo de ressocialização se cumpra e os direitos dos adolescentes sejam efetivados. A principal delas é o atendimento multidisciplinar, que produz um diagnóstico da condição psicossocial do adolescente e estabelece um plano de atendimento para que ele saia da situação em que chegou ao ato infracional.
 
No caso dos centros de medida, esse diagnóstico deve ser realizado pelos profissionais da entidade. Entretanto, a proporção entre educadores e adolescentes torna inviável essa tarefa. Os convênios são firmados para atendimento de 60 até 120 jovens por unidade, com um máximo de 6 a 8 educadores, respectivamente. Hoje existem 51 centros de medida distribuídos na capital, atendendo 6 mil adolescentes, entre 12 e 21 anos, que cumprem medidas em meio aberto.
 
Para a coordenadora do Centro de Medidas Socioeducativas (MSE) do Grajaú, Raquel Sampaio, o diagnóstico interdisciplinar se torna um mito, porque, com essa proporção, a equipe não consegue se desdobrar para realizar a tarefa. “A avaliação multidisciplinar do adolescente requer tempo e dedicação de diversos profissionais. Mas com a estrutura que temos hoje é impossível, porque temos um número muito alto de adolescentes por técnicos”, explica. O MSE Grajaú, inclusive, está acima da capacidade, com 190 adolescentes atendidos.
 
Uma das principais diretrizes é que o adolescente seja reinserido na comunidade. Segundo Vanessa, a articulação com a rede local é o que emperra o potencial do atendimento socioeducativo. “Às vezes o território conta com um centro de medidas socioeducativas e tem uma unidade de saúde, um centro de atendimento para idosos, uma escola, um Centro de Referência em Assistência Social, um centro para juventude, entre outros. Nenhum deles quer saber dos adolescentes que cumprem medida. Tem-se uma ideia de que eles vão perturbar a ordem, vão causar problemas. E ninguém quer participar do processo”, lamenta.
 
Essa situação dificulta o processo de socialização do adolescente. Muitas ações não podem ser executadas no próprio centro, seja por falta de condições, seja porque o ideal é que haja integração comunitária. Medidas de prestação de serviço à comunidade, por exemplo, têm necessariamente de ser realizadas fora do espaço do MSE. Oportunidades em cursos profissionalizantes são raríssimas. E isso atinge outro pilar que faria diferença no sucesso do atendimento. “Muitos adolescentes querem trabalhar, ganhar dinheiro para consumir. Essa é uma perspectiva que é pouco observada”, considera Vanessa.
 
A presidenta da ONG Ampliar, que há 22 anos dá cursos profissionalizantes a menores carentes, Maria Helena Mauad, tem se preocupado justamente com a questão do trabalho. Ela defende que seja promovida uma mudança no ECA para permitir que os adolescentes trabalhem formalmente a partir dos 14 anos. “Mexer na questão da maioridade não resolve problema nenhum. Todo mundo tem sonho de consumo e o jovem trabalhando poderia destinar uma parte do salário para comprar aquilo que ele quer. O jovem também teria contato com pessoas que vão ajudar na formação pessoal dele”, avalia.
 
Para ela, o Programa Aprendiz não é eficiente. “Os adolescentes que recebemos reclamam que trabalham o mesmo que um adulto, mas ganham muito menos. Para o empresário também é ruim, pois demanda uma estrutura mais cara do que contratar um funcionário comum, já que o adolescente deve ser acompanhado por um profissional que ensina o trabalho e monitora seu desempenho”, avalia.
 
Para o secretário de Gestão do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente de Interlagos (Cedeca), Tuto Wehrle, da forma como são executadas hoje, as medidas socioeducativas se tornam terapia ocupacional, e não ressocialização. “Precisamos criar alternativas a essas ofertas que ele encontra e o levam ao ato infracional. Sem isso, é um círculo vicioso: não existem espaços para o adolescente construir seu projeto de vida. Então ele é caçado pelo crime. Depois é inserido em um conjunto de medidas que continuam não oferecendo alternativas. E nada se muda de verdade”, analisa.
 
Uma das possibilidades para inserir os jovens são os Centros para Crianças e Adolescentes, que atendem crianças entre 6 e 14 anos, e os Centros para a Juventude, que atendem jovens entre 15 e 17 anos. Porém, hoje existem 560 centros desse tipo, para atender a uma população de cerca de 1 milhão de adolescentes entre 12 e 17 anos. Isso sem contar os que estão na faixa de idade entre 6 e 11. Para realizar este atendimento, cada centro precisaria atender, em média, 2 mil crianças e adolescentes.
 
Para a coordenadora nacional da Pastoral do Menor, Marilene Cruz, aplicar as ações de forma rasa não significa promover a ressocialização. “Não adianta achar que se o menino cumpriu a medida está tudo resolvido. É um equívoco muito grande. De início, ele já vivia uma situação de vulnerabilidade antes e vai continuar a vivê-la após a medida. Alega-se que ele já cumpriu medida e nada adiantou. Realmente, se aplicarmos as medidas desse jeito, como um fim em si mesma, nada vai adiantar”, afirma.
 
“O jovem tem de ser responsabilizado, tem de entender que errou. O trabalho socioeducativo é para fazê-lo refletir. E isso requer tempo, diálogo e oportunidades. Porque não adianta fazer todo um trabalho no sentido de que ele mude de vida se não houver perspectiva de se construir outro caminho”, considera Raquel.
 
Um outro problema é a precarização dos profissionais. Embora a formação superior seja requisito básico, os trabalhadores dos centros são contratados como técnicos. “O salário é bem inferior ao seu grau de instrução o que gera insatisfação. Se surge uma oportunidade melhor de trabalho, o profissional vai embora. Hoje nós sofremos uma alta rotatividade, o que prejudica seriamente o trabalho socioeducativo”, avalia Raquel. Além disso, não há formação preparatória para os educadores. “Vão descobrir na prática se têm condições de realizar os atendimentos. E muitos não têm. O trabalho é cheio de realizações e frustrações, pois são histórias de vida complexas”, completa.

Fundação Casa

Atualmente, a fundação tem 9.112 adolescentes internados. Segundo declarou a presidenta do órgão, Berenice Gianella, durante audiência na Assembleia Legislativa de São Paulo em abril, o número não é resultado direto de um aumento da criminalidade entre os jovens. “Como a liberdade assistida no interior não está funcionando adequadamente, o juiz decreta a internação provisória por 45 dias, para 'dar um sustinho', para ver se os adolescentes não voltam à criminalidade. Muitos deles saem logo, o que demonstra que não era preciso a internação. Esta, inclusive, é uma das causas da lotação excessiva em algumas unidades”, explica.
 
A Fundação Casa afirma que “logo quando chegam, os jovens passam por um diagnóstico polidimensional e são trabalhados de acordo com um plano individual de atendimento”. No entanto, esse diagnóstico só vale enquanto ele está internado. Com o fim da internação, a fundação não realiza qualquer acompanhamento do adolescente. De forma geral, após cumprir medida na Fundação Casa, o adolescente é encaminhado para atendimento em um centro de medida socioeducativa, onde cumpre determinado período de liberdade assistida. Porém, os serviços são executados por esferas de governo diferentes e não há integração das políticas.
 
De acordo com o secretário de Gestão do Cedeca, Tuto Wehrle, essa falta de diálogo é prejudicial ao processo de ressocialização. “O adolescente é internado e vai cumprir sua responsabilização. Mas quando ele sai não há diálogo com as instituições que vão recebê-lo na medida em meio aberto. Então o processo recomeça do zero. Isso prejudica o jovem, pois quebra a continuidade do trabalho”, avalia. Para ele a integração entre as medidas é fundamental para que as medidas atinjam seu objetivo.
 
A coordenadora do MSE Grajaú, Raquel, também avalia que é necessário haver diálogo entre a Fundação Casa e os centros de medida. “O adolescente tem uma história de vida e um processo vivenciado na fundação. Hoje não há diálogo entre os equipamentos para trabalhar sobre esse processo. No máximo, recebemos uma planilha com um resumo das atividades realizadas e o tipo de infração cometida”, disse.
 
Outra questão são as ações realizadas durante a internação. Tanto o ECA quanto o Sinase preconizam atividades escolares, esportivas, culturais e de profissionalização. A Fundação Casa afirma que cumpre integralmente o que está previsto no ECA e no Sinase. “Das 6h às 22h os adolescentes têm uma agenda multiprofissional que inclui atividades de escolarização formal, esporte, cultural, educação profissional, além do atendimento de psicólogos e assistentes sociais”.
 
Porém, em relação às atividades profissionalizantes, a fundação admite que não tem cursos, mas sim informações sobre carreiras onde os adolescentes terão “o primeiro contato com as profissões, para após a desinternação darem prosseguimento aos estudos na área escolhida”.
 
RBA conversou com um jovem que passou pela Fundação Casa no último ano. LNC*, de 18 anos, conta que “o que a gente mais fazia era jogar bola. Mas tinha atividade o dia todo, a gente fazia uns cursos e tinha a escola. Eu não sei ler direito, então não conseguia acompanhar as aulas, nem os cursos. Eu fiz garçom e auxiliar de escritório, mas não deram nenhum diploma, então não serviu para nada”. O processo de internação dele foi de três meses, tempo suficiente para desejar não voltar à Fundação Casa. “Passar pela fundação me fez refletir muito. Não quero ficar preso de novo. É muita tensão”, completa.
 
A conselheira do Conanda Miriam Maria José afirma que esta situação se repete, para pior, no país inteiro. “Os centros de internação pelo país não deixam nada a desejar aos campos de concentração. São locais onde acontece todo tipo de violação de direitos que você puder imaginar. Eu não conseguiria destacar qualquer um destes locais que possa ser considerado um exemplo de boas práticas”, avalia Miriam.
* Nome preservado a pedido do jovem.

ITAGIBÁ:PREFEITO DÁ POSSE A NOVOS SERVIDORES


O prefeito de Itagibá, Marcos Barreto(Marquinhos), deu posse a quatro novos servidores municipais, nesta terça-feira(04), em seu gabinete. Os servidores foram aprovados em concurso público em 2009. 
Foram empossados Vanessa Ferreira de Oliveira e  Marilu Neiva Lira, ambas no cargo de auxiliar de escritório; RondinelleRibeiro, agente arrecadador; e Valmir dos Santos Rodrigues, motorista.

Embora o concurso tenha sido homologado há quase quatro anos, os servidores não tomaram posse por fazerem parte de corrente política contrária à do ex-prefeito. O concurso abriu apenas uma vaga para agente arrecadador, mas como Rondinelle era visto como opositor ao prefeito, a vaga não foi preenchida, reforçando a perseguição aos aprovados no concurso.

Participaram do ato de posse, o secretário de Governo, João Aragão, o chefe de Recursos Humanos, Valdísio Felipe, e o coordenador de Recursos Humanos , José Augusto.

Parceria facilita retirada de documentos pessoais em Itagibá


Parceria entre a prefeitura de Itagibá, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Instituto Pedro Melo assegurou a dezenas de moradores do campo e da cidade, de Itagibá a retirada gratuita de documentos de identificação.

Por meio do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR) do MDA, moradores tiveram acesso a retirada de carteira de identidade (RG), CPF, carteira de trabalho e registro civil.

Uma unidade móvel do programa permaneceu em Itagibá entre os dias 31 de maio e 2 de junho. “Achei ótimo, foi bom demais, eu tirei meus documentos. Há mais de 20 anos precisavam ser trocados, já não estavam servindo mais”, disse Evódio José da Silva, de 54 anos morador do bairro 31 de março. Ele elogiou o trabalho e o atendimento da equipe do programa. ”Melhor só na China. Marquinhos de parabéns em trazer o serviço pra nós. Fui muito bem-tratado”, disse ele

Dona Noêmia Cardoso de Novais, moradora da Fazenda Ribeira das Pedras, aproveitou a oportunidade para retificar a certidão de casamento e tirar uma nova identidade. “Achei ótimo ser atendida aqui mesmo. Agora, estou com meus documentos todos certinhos”, disse ela.

Outro que aproveitou para trocar os documentos foi o servidor público Antônio Sales Filho de 67 anos. Ele retirou a segunda via da identidade. “A carteira tá com nova foto e assinatura. Eu teria que ir a Ipiaú e Jequié”, comentou.

O Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural é desenvolvido pelo MDA em parceria com o Instituto Pedro Melo e municípios. Buscar levar os serviços ao homem do campo. Rita Neide Melo, que atua na coordenação do programa para o Instituto Pedro Melo, diz que várias cidades baianas foram beneficiadas com o serviço. Já o prefeito Marcos Barreto, Marquinhos, diz que esta "é uma forma de levar cidadania ao homem do campo”. Itagibá também recebeu em maio os serviços do SAC Móvel.

Itagibá entra no clima do arrasta-pé com eleição da Garota Junina 2013




A eleição da Garota Junina 2013 atraiu um grande público à Vila Cultural instalada na Praça Duque de Caxias no centro de Itagibá no sábado (01). Teve até torcidas organizadas. Seis candidatas representando escolas da rede pública participaram do concurso.

Franciele Monteiro de Azevedo, de 14 anos, da Escola 14 de Agosto, foi a escolhida e levou um tablet e um ensaio fotográfico(book) patrocinado pela secretaria da Educação e Cultura de Itagibá. “Estou realizada é a primeira vez que participo e estou feliz. Tenho um projeto de vida, que é ser juíza de direito”, disse a jovem.

A segunda colocada, Giclese de Jesus Silva, de 13 anos e moradora do distrito de Acaraci, levou uma grande torcida de moradores da sua comunidade e colegas do Colégio Élio Quadros, onde estuda. “Tenho vontade de seguir carreira de modelo. As pessoas dizem que tenho perfil”. Giclese ganhou uma câmera fotográfica digital, ensaio fotográfio e book.

Representando o Colégio Estadual Lúcia Almeida, Raica Fontoura, 18 anos, ficou em terceiro lugar e ganhou um aparelho celular, ensaio fotográfico e um book.

A secretaria da Educação, Elinea Souza destacou o caráter democrático do evento. “Trouxemos pessoas de fora para julgar. Como tudo se politiza, aqui fizemos diferente”. As roupas das candidatas foram confeccionadas por costureiras da fábrica de costuras local.

A eleição da Garota Junina de Itagibá, uma tradição do São João local, estava interrompida há oito anos. A atual gestão retomou a festa. Na Vila Cultural, uma exposição fotográfica mostra a história do São João de Itagibá. Antes o evento era realizado nas casas, escolas e no clube local.

Na abertura do evento, na sexta-feira (31), antigos moradores contaram como surgiu o São João de Itagibá. Nos depoimentos muito saudosismo. Exemplos como o do senhor Inaldo Sampaio Luz, antigo morador e comerciante que, ao lado de dona Hilda Philadelpho e outros moradores, trouxe a festa para as ruas. “A vila junina traz de volta nossa tradição. A exposição mostra parte do que aconteceu”.

Senhor Inaldo contou como Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, veio a Itagibá para a inauguração de um posto de gasolina, o primeiro de Itagibá. “Ele já era conhecido e cantou em cima do dique de lavar carro. Foi uma festa só”, relembra.

Dia Mundial do Meio Ambiente inclui palestras e artes em Ilhéus


A programação que comemora, nesta quarta-feira (5), o Dia Mundial do Meio Ambiente em Ilhéus conta com a realização de oficinas e exposições de artesanato, das 9 às 16 horas, no campus da Fundação Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), da Prefeitura de Ilhéus, localizado no bairro Nova Brasília, na zona sul da cidade. O evento também inclui um ciclo de três palestras, entrada gratuita, que acontece, a partir das 19h30min, no auditório da Faculdade de Ilhéus, com pesquisadores da área de meio ambiente. 

De acordo com o presidente da Maramata, Frederico Cavalcanti de Andrade, as oficinas e exposições de artesanato utilizarão crochê, tecido e material reciclável, além de aulas de canto, dança, capoeira, maculelê e atividades de educação ambiental. À noite, na Faculdade de Ilhéus, situada no km 1,5 da rodovia Ilhéus/Canavieiras, a primeira palestra será “Conhecendo a Maramata”, com o presidente da instituição, Frederico Cavalcanti de Andrade. Em seguida, o tema será “Corredores Ecológicos – Biodiversidade”, com o gerente de Gestão Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo (Semau), Alex Assis Coutinho; e sobre “Biodiversidade”, com o Doutor em Ecologia e Recursos Naturais, Alexandre Schiawetti, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

Para o presidente da Maramata, o dia 5 de Junho é uma data que provoca uma ampla reflexão sobre a participação do homem na sustentabilidade cívica das ferramentas de desenvolvimento social, cultural e econômica do planeta. “No bojo desse processo, é fundamental observar que fazemos parte dessa nave, desse planeta terra. De posse desse conceito, teremos maiores possibilidades de nortear o tema proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU) que é a biodiversidade”, acrescenta Luiz Frederico.

Preservação ambiental - O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1972, marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano. Celebrado desde então no dia 5 de Junho, o Dia do Meio Ambiente catalisa a atenção e a ação política de povos e países para aumentar a conscientização e a preservação ambiental. 

Entre outros, os principais objetivos das comemorações são: mostrar o lado humano das questões ambientais; capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável; promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem atitudes em relação ao uso dos recursos e das questões ambientais; e advogar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem de um futuro mais seguro e mais próspero.

Secretaria de Comunicação Social (Secom)

Faculdade de Ilhéus inscreve on-line para o Vestibular 2013.2 até o dia de hoje (05)



A Faculdade de Ilhéus, localizada na rodovia Ilhéus-Olivença, Km 1,5,  realizará exame vestibular para os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem, Nutrição, Odontologia e Psicologia no próximo domingo, dia 9, a partir das 8 horas. Mas as inscrições dos candidatos podem ser feitas hoje quarta-feira, 05 de junho, através do site www.faculdadedeilheus.com.br.  Na secretaria da Faculdade, a inscrição presencial ocorre até o dia 6, das 8 às 20 horas. 

O valor da taxa de inscrição é de 50 reais, com direito a um exemplar do Manual do Candidato. As provas do processo seletivo terão questões de múltipla escolha, nas áreas de Física, Língua Portuguesa/Literatura, Matemática, Química, Biologia, História e Geografia, além da Língua Estrangeira (inglês ou espanhol) e Redação, que oferece três enunciados para que o candidato faça a escolha do tema. O acesso ao local das provas será feito mediante a apresentação do canhoto da ficha de inscrição e do documento de identidade do candidato.

O período de inscrições foi iniciado há um mês, e divulgado através de campanha publicitária veiculada em diversos tipos de mídia. Desta vez, as peças de campanha contaram com as participações das estudantes da Faculdade de Ilhéus, Barbara Fernandes Pereira e Stephanie Machado dos Santos, que foram as primeiras classificadas no concurso Garota Faculdade de Ilhéus, realizado por ocasião das comemorações dos 10 anos de fundação da Instituição. 

Embora tenha iniciado suas atividades, em 2002, com os cursos de Administração e de Ciências Contábeis, reconhecidos pelo Ministério da Educação, a Faculdade de Ilhéus oferece atualmente sete cursos de graduação nas áreas de ciências humanas e de exatas. O mais novo curso foi autorizado recentemente pelo MEC, Odontologia, pioneiro nas regiões Sul e Extremo Sul do Estado.   

Pós-graduação – A instituição também oferece cursos de pós-graduação, a exemplo de Administração Financeira, Auditoria Fisco-Contábil, Análises Clínicas e Diagnóstico Laboratorial, Direito Empresarial e Relação de Consumo, Direito Público e Privado, Educação e Gestão Ambiental, Fisiopatologia Clínica, Gestão e Planejamento Estratégico da Comunicação, Gestão de Pessoas, Gestão Escolar, Pedagogia Empresarial, Gestão Pública e Nutrição Clínica.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Fim da multa sobre o FGTS por demissão imotivada será debatido na quarta

Da Agencia da Câmara

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) debate nesta quarta-feira (5), às 9 horas, com o consultor legislativo da Câmara Marcos Pinesch, a extinção da contribuição social de 10% sobre todo o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), devida pelos empregadores no caso de demissão sem justa causa.

O evento atende a requerimento dos deputados Ângelo Agnolin (PDT-TO) e Renato Molling (PP-RS). Para Molling, trata-se de um custo oneroso para as empresas e não se justifica mais. “Essa contribuição foi criada em 2001, num momento em que a União convocou os empregadores para socorrer as finanças do FGTS. Hoje a situação do fundo é outra e esse adicional não beneficia o empregado, aumenta os custos trabalhistas das empresas e diminui a competitividade da indústria brasileira”, afirmou.

O tema é tratado no Projeto de Lei Complementar (PLP) 200/12, do Senado, que está pronto para votação em Plenário. A proposta chegou a ser colocada em votação no último dia 21 de maio, mas acabou não sendo votada após obstrução que levou à falta de quórum. No entanto, já há um acordo de líderes partidários para votar a proposta no dia 3 de julho.

A audiência também faz parte do ciclo “A Hora dos Debates na CDEIC”, proposto por Ângelo Agnolin, com o objetivo de estabelecer uma pauta propositiva envolvendo temas de interesse dos estados e do Brasil.

A reunião está marcada para o Plenário 5.

Íntegra da proposta:

Da Redação/MR

Aberta II Conferência Municipal de Educação de Ilhéus



Com o objetivo de debater o tema ‘O Plano Nacional de Educação na articulação do Sistema Nacional de Educação: participação popular, cooperação federativa e regime de colaboração’, teve inicio nesta segunda-feira, dia 3, a II Conferência Municipal de Educação de Ilhéus, que ocorre até esta terça-feira, dia 4, no auditório da Faculdade de Ilhéus. A fanfarra do Colégio Estadual Pedro Américo fez uma apresentação antes da solenidade. Promovido pela Secretaria Municipal de Educação (Seduc), em parceria com os conselhos municipais e entidades do setor, o evento reúne, professores, gestores em educação e representantes de associações comunitárias.
A solenidade de abertura contou com as presenças do prefeito Jabes Ribeiro, da coordenadora do evento, Maria Angélica Silva, da secretária municipal de Educação, Marlúcia Mendes da Rocha, da gestora da Diretoria Regional de Educação (Direc 06), da presidente da Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI-APLB Sindicato), Enilda Mendonça, além da coordenadora da União dos Conselhos Municipais de Educação da Bahia (Uncme-BA) e representante do Fórum Estadual de Educação, Gilvania Nascimento - que proferiu a palestra de abertura sobre o tema do evento, e dos presidentes dos conselhos municipais de Educação, do Fundeb e da Alimentação Escolar, respectivamente, Reinaldo Soares, Osman Nogueira e Nilza Costa Lima.
Na oportunidade, o prefeito Jabes Ribeiro destacou a importância da conferência, que “além de identificar entraves, gera propostas, caminhos e objetivos que efetivamente serão fundamentais para termos uma educação de qualidade no município, no Estado e no país”, disse defendendo a reformulação do Pacto Federativo. “Na atual conjuntura dos municípios brasileiros é necessário que haja um novo Pacto Federativo, ou então perderemos uma grande oportunidade do país avançar. Hoje a política tributária do país é concentradora de recursos nas mãos da União e os municípios acabam sendo responsáveis por todas as crises”, atestou Jabes Ribeiro.
O prefeito declarou que os recursos oriundos do Fundo de Valorização da Educação Básica (Fundeb) não são suficientes nem para o pagamento da folha da educação. “É um quadro de crise. Se o prefeito não cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), está cometendo crime de improbidade administrativa. E o nosso compromisso é organizar a máquina pública, com transparência e seriedade, sem questões ideológicas e partidárias”, ressaltou.   
Na ocasião, a titular da Seduc, Marlúcia Mendes da Rocha, comentou que apesar das dificuldades encontradas no setor de educação, “a crise pode ser um bom laboratório para que possamos encontrar saídas, com participação e espírito colaborativo”.
Objetivos – Os objetivos do evento são discutir a política nacional de educação, indicar responsabilidades e atribuições entre os sistemas de ensino, avaliar as deliberações da Conferência Nacional de Educação bem como verificar impactos e analisar as atualizações de propostas para elaborar políticas nacionais para o desenvolvimento do setor. A conferência tem caráter mobilizador e propositivo, colocando em discussão as grandes questões da agenda educacional brasileira, ouvir a sociedade, a partir de seus diferentes segmentos, na construção de políticas do Estado voltadas para a educação de qualidade.  
Entre os temas que serão discutidos, nesta terça-feira, estão propostas para encaminhamento à conferência estadual, o Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação, organização e regulação; educação e diversidade, justiça social, inclusão e direitos humanos; qualidade da educação, democratização do acesso, permanência, avaliação, condições de participação e aprendizagem; gestão democrática, participação popular e controle social; valorização dos profissionais da educação, formação, remuneração, carreira e condições de trabalho; financiamento da educação, gestão, transparência e controle social dos recursos.

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...