Da Redação, com informações de Paula Pitta e João Pedro Pitombo
João Pedro Pitombo | Ag. A TARDE
PF deu detalhes da operação em coletiva de imprensa, nesta terça
Margarida Neide | Agência A TARDE
Deputado está sendo investigado por sonegação fiscal, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
Divulgação | PF
Agentes da PF saíram do prédio da Assembléia com malotes e documentos
Seis dos oito funcionários fantasmas do gabinete do deputado
estadual Roberto Carlos (PDT) confessaram o envolvimento com o
parlamentar, segundo informações da Polícia Federal (PF) em coletiva de
imprensa na tarde desta terça-feira (3). Eles foram ouvidos nesta manhã e
não terão seus nomes divulgados para não atrapalhar a investigação. O
deputado Roberto Carlos será ouvido pela PF nos próximos dias.
Cada um destes servidores recebia salários entre R$ 3 mil e R$ 8 mil,
sendo que parte do valor era depositado nas contas do deputado, da sua
esposa e de um filho. Uma das funcionárias trabalhava na Assembleia
Legislativa da Bahia (AL-BA), mas aparece lotada como funcionária do
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), no município de Juazeiro, a
cerca de 514 km de Salvador.
A investigação teve início após o Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (COAF) perceber algumas movimentações finaceiras atípicas
nas contas do deputado e sua família. A suspeita foi encaminhada à
Polícia Federal e aos Ministérios Públicos Estadual e Federal.
A operação "Detalhes" teve início na Assembleia Legislativa nesta
manhã. Por volta das 10h, eles deixaram o prédio com alguns malotes e
documentos, que devem ser submetidas a perícia. Os policiais se
recusaram a falar com a imprensa.
Em Juazeiro, durante a madrugada, a polícia revistou as três
residências do deputado, apreendeu documentos no SAC e deteve, para
prestar depoimentos, a assessora do parlamentar e outras oito pessoas
que não tiveram os nomes divulgados pela polícia.
A operação "Detalhes" acontece em Salvador, Juazeiro, Uauá e Petrolina (PE). Ao todo, 60 policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão, no departamento de Recursos Humanos da Assembleia, no gabinete e na residência do deputado, além do SAC de Juazeiro.
Roberto Carlos, que é presidente do clube de futebol Juazeirense, está sendo investigado por sonegação fiscal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato - uso irregular do dinheiro público. A expectativa é que sejam recolhidos documentos do gabinete e do RH da Assembleia. A imprensa não teve acesso às instalações da Assembleia, mas, segundo policiais militares que estavam no local, a operação começou por volta das 5h.
A operação "Detalhes" acontece em Salvador, Juazeiro, Uauá e Petrolina (PE). Ao todo, 60 policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão, no departamento de Recursos Humanos da Assembleia, no gabinete e na residência do deputado, além do SAC de Juazeiro.
Roberto Carlos, que é presidente do clube de futebol Juazeirense, está sendo investigado por sonegação fiscal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato - uso irregular do dinheiro público. A expectativa é que sejam recolhidos documentos do gabinete e do RH da Assembleia. A imprensa não teve acesso às instalações da Assembleia, mas, segundo policiais militares que estavam no local, a operação começou por volta das 5h.
Veja vídeo-reportagem sobre operação da PF
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