Foto: Agência STF
O novo vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, em entrevista para o jornal O Globo, respondeu as acusações proferidas pelo agora ex-presidente da Suprema Corte, Cezar Peluso. Para Barbosa, Peluso é “ridículo”, “corporativo”, “desleal” e “tirano” e que muitas vezes praticou o “supreme bullying” contra ele. Disse que assumir a presidência do STF daqui a sete meses é uma obrigação, e que tem feito o possível para se recuperar de um problema de saúde para assumir o posto bem. Ele declarou que todos os obstáculos que enfrentou no Supremo foram quase todos criados por Peluso, que chegou a questionar a licença médica e cogitou a possibilidade de aposentá-lo compulsoriamente. Afirmou que abriu mão do direito à confidencialidade e mostrou para o ministro os laudos médicos que atestavam a sua condição física, que na época estava debilitada, para cessar a perseguição. Barbosa rebateu também declarações que avaliavam Peluso como um apaziguador do tribunal. “Peluso está equivocado. Ele não apaziguou o tribunal. Ao contrário, ele incendiou o Judiciário inteiro com a sua obsessão corporativista”, disparou.
O vice-presidente do STF também considera que Peluso saiu da casa sem deixar um legado positivo. Ele considera que as pessoas terão a lembrança de um presidente do STF conservador, imperial, tirânico, e que “não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade”. Ainda exemplificou que por diversas vezes, o ex-presidente do Supremo tentou manipular os resultados dos julgamentos, e criou falsas questões processuais para “tumultuar e não proclamar o resultado que era contrário ao seu pensamento”. Um dos casos foi o julgamento da Ficha Limpa, que ao votar duas vezes, através de regimento interno do STF, Peluso livrou Jader Barbalho de ser enquadrado na lei e voltar ao Senado. Sobre sua gestão no Supremo, o vice-presidente da mais alta Corte brasileira, afirmou que tratará todos com urbanidade, equidade e sem preferências ou distinção de pessoas.
As acusações de insegurança foram rebatidas com o argumento de que os dois pertencem a mundos diferentes. “O que às vezes ele pensa ser insegurança minha, na verdade é simplesmente ausência ou inapetência para conversar, por falta de assunto”, explicou. Ele tomou como exemplo a própria trajetória de vida e as preferências musicais. “Peluso nunca curtiu nem ouviu falar de The Ink Spots (grupo norte-americano de rock e blues da década de 1930/40)! Isso aí já diz tudo do mundo que existe a nos separar”. Ele falou que as declarações mais acaloradas dentro do plenário do Supremo foram em decorrência de que alguns “brasileiros não negros se acham no direito de tomar certas liberdades com negros”, e que não se permite a isso. Em recente entrevista, antes de deixar o cargo, Cezar Peluso chegou a insinuar que Barbosa havia sido indicado para o STF não por mérito, mas por ser negro. Diante dessa declaração, Barbosa salientou sua trajetória jurídica, e que “as pessoas racistas, em geral, fazem questão de esquecer esse detalhezinho”.Informações do Bahia Noticias Justiça.
O vice-presidente do STF também considera que Peluso saiu da casa sem deixar um legado positivo. Ele considera que as pessoas terão a lembrança de um presidente do STF conservador, imperial, tirânico, e que “não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade”. Ainda exemplificou que por diversas vezes, o ex-presidente do Supremo tentou manipular os resultados dos julgamentos, e criou falsas questões processuais para “tumultuar e não proclamar o resultado que era contrário ao seu pensamento”. Um dos casos foi o julgamento da Ficha Limpa, que ao votar duas vezes, através de regimento interno do STF, Peluso livrou Jader Barbalho de ser enquadrado na lei e voltar ao Senado. Sobre sua gestão no Supremo, o vice-presidente da mais alta Corte brasileira, afirmou que tratará todos com urbanidade, equidade e sem preferências ou distinção de pessoas.
As acusações de insegurança foram rebatidas com o argumento de que os dois pertencem a mundos diferentes. “O que às vezes ele pensa ser insegurança minha, na verdade é simplesmente ausência ou inapetência para conversar, por falta de assunto”, explicou. Ele tomou como exemplo a própria trajetória de vida e as preferências musicais. “Peluso nunca curtiu nem ouviu falar de The Ink Spots (grupo norte-americano de rock e blues da década de 1930/40)! Isso aí já diz tudo do mundo que existe a nos separar”. Ele falou que as declarações mais acaloradas dentro do plenário do Supremo foram em decorrência de que alguns “brasileiros não negros se acham no direito de tomar certas liberdades com negros”, e que não se permite a isso. Em recente entrevista, antes de deixar o cargo, Cezar Peluso chegou a insinuar que Barbosa havia sido indicado para o STF não por mérito, mas por ser negro. Diante dessa declaração, Barbosa salientou sua trajetória jurídica, e que “as pessoas racistas, em geral, fazem questão de esquecer esse detalhezinho”.Informações do Bahia Noticias Justiça.
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