Agencia do PSB de Noticias
Diante da demanda, o governo federal investe, cada vez mais, na criação e aperfeiçoamento de escolas técnicas em todo o país. A implantação, em 2008, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFEs), faz parte desse processo.
Formados pelos antigos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), Escolas Agrotécnicas Federais (EAFs) e Escolas Técnicas vinculadas a universidades (ETFs), os Institutos oferecem ensino profissionalizante e tecnológico em diferentes níveis, da educação de jovens e adultos ao doutorado.
Em todo o país, a rede federal reúne 38 institutos. No Espírito Santo, a estrutura do IFE conta com 18 campi, mas, de acordo o deputado federal Paulo Foletto (PSB-ES), o número de unidades ainda precisa ser ampliado. “Estamos lutando para que o estado tenha mais quatro unidades de ensino. Queremos fechar o circuito da educação técnica, tecnológica e superior no Espírito Santo”.
Durante encontro com o ministro da Educação, Fernando Haddad, no mês passado, Foletto e o também deputado federal Audifax (PSB-ES) cobraram agilidade na expansão dessas instituições. “O Espírito Santo atravessa um momento de crescimento econômico e deve oferecer mais oportunidades aos estudantes, principalmente de escolas públicas, que precisam se profissionalizar mais cedo. Nesse sentido, os IFEs têm um papel fundamental”, destaca Foletto.
A cobrança dos parlamentares acontece em momento oportuno, uma vez que o Ministério da Educação (MEC) já anunciou que a rede de ensino será ampliada em todo o país. De acordo com o MEC, a previsão é que sejam implantadas mais 120 unidades dos IFEs, com prioridade para as microrregiões e cidades com mais de 50 mil habitantes. Para 2014, o Ministério pretende contar com mais de 550 unidades.
Oportunidade - A ampliação dos IFEs é vista com bons olhos por quem teve a oportunidade de estudar em uma das escolas profissionalizantes. Para o ex-aluno do campus de Colatina (ES), Eli Sérgio, o aumento de vagas beneficiará, especialmente, os estudantes mais carentes. “Eles terão mais chances de ingressar na escola técnica e conseguir um futuro melhor, como aconteceu comigo”.
Técnico em edificação, Eli fez parte da segunda turma do curso em Colatina, e se orgulha em dizer que a vida mudou muito depois da profissionalização. “A escola me ensinou mais do que uma profissão. Minha vida tomou uma nova direção. Passei a ajudar minha família e hoje tenho uma vida muito melhor”.
Atualmente, Eli trabalha como topógrafo na cidade de Linhares (ES), emprego que, segundo ele, não teve nenhuma dificuldade para conseguir. “Durante o curso, fiz vários estágios. Quando me formei cheguei a recusar empregos na cidade, porque preferia trabalhar especificamente na área de topografia, que é uma das disciplinas do curso”, conta.
Tatyana Vendramini/Repórter
Nenhum comentário:
Postar um comentário