A LEI DA FICHA LIMPA tem um alcance muito mais amplo do que simplesmente retirar da vida pública, ainda que temporariamente, os  políticos “FICHAS SUJAS”.

Portanto, não visa somente punir políticos corruptos, mas exigir dos Partidos, posicionamentos transparentes e, sobretudo, coerência com a legalidade e com a moralidade, enquanto, dos eleitores a exigência da consciência, da maturidade, da certificação e comprovação do pedido que fizeram para  aprovação dessa lei que cuidará  dos FICHAS SUJAS, deixando os candidatos FICHAS MARRONS, ou fichas sujas da 1ª instância, para serem julgados e rejeitados nas urnas.

Essa é a prova que se espera obter do ELEITOR CUCA LIMPA em outubro do ano em curso.
Não se pode admitir que um Partido Político imponha ao seu filiado FICHA LIMPA, que componha com um candidato de um partido coligado que seja FICHA MARROM, ou FICHA SUJA, somente para atender aos “acordos cupulares”.
Entenda FICHA MARROM como sendo “O FICHA SUJA” que está sendo julgado em 1ª Instância e que por isso poderá ser candidato.

Essa lei poderá estar colocando um fim nas manobras das cúpulas partidárias que arquitetam os seus acordos políticos-pessoais nos gabinetes de ar refrigerados, defendendo interesses escusos e entocados, impondo “goela abaixo” das lideranças dos partidos das bases municipais, nomes de candidatos fichas sujas, para serem defendidos, em nome de uma desastrosa coligação a nível estadual e/ou nacional, desrespeitando a individualidade e as necessidades locais de cada município e, por consequência, punindo o eleitor por não deixá-lo opção para escolher o candidato da sua confiança.

Essa irresponsabilidade, temeridade e sujeira, contribuintes decisivos para a instalação da desmedida corrupção  campeada a nível nacional durante décadas, encontra-se agonizante em situação de irreversibilidade na UTI da Lei da Ficha Limpa.  Ainda bem.
Não restam dúvidas que todos os partidos políticos, indistintamente, estão inseridos no contexto desses conchavos. Isso é um vício nacional nocivo à população. Eles defendem as suas ideologias individuais que divergem entre si, mas, que convergem pacifica e ordeiramente quando se aproximam as eleições.

Sem idoneidade, não existe credibilidade e a ideologia política será sempre uma farsa.
O certo é que só existe  “FICHA SUJA”, porque os Partidos permitem e o Partido que lançar candidato e/ou defender candidato FICHA SUJA, condenado por qualquer instância, deve ser também considerado FICHA SUJA, e como tal rejeitado, inclusive com todos os seus  candidatos. Se não for assim não terá valido a pena a aprovação da Lei.

É hora da Campanha: PARTIDO LIMPO NÃO É CASA DE RECUPERAÇÃO PARA POLÍTICO FICHA SUJA.
O PARTIDO É A CARA DO SEU CANDIDATO: OU É SUJO, OU É LIMPO.  NÃO HÁ OUTRA OPÇÃO.