Do Agravo Ilheense |
Escrito por Jamesson Araújo |
POR VLADIMIR HUGHES Sempre mantive a opinião que ajuntamentos de candidatos nunca dariam certo. Afastei-me deste circo de horrores, onde o feirão das vaidades estava sempre amostra. Percebi que atores menores queriam aparecer mais que os candidatos. Tudo isto regado a muita conversa e pouca ação. Não acredito em mudança sem a prática. Apenasmente, o discurso regado à demagogia e a soluções teóricas de tentar combater um candidato que está bem na frente nas pesquisas. Muitos falavam que era preciso se unir para vencer. Mas como se unir? Vejamos os casos: Dr. Ruy nunca se uniria a Cacá Colchões, já que o considera um menino. Dona Ângela não se uniria a Cacá Colchões em vista dos cargos que a deputada tem no governo estadual, já que este é vinculado a um desafeto do governador Jaques Wagner. Este mesmo entendimento pode ser levado a diversos membros da tal Plenária. Outro nome para Frente Fria e outras designações do passado. Não espero que as pessoas tenham a mesma percepção dos fatos que eu. Mas está claro que existem outros fatores a serem colocados na mesa, como: coligações partidárias em outras cidades e os interesses de cardeais dos partidos que fazem parte da plenária. Era tão simples, cada deputado vir a Ilhéus e afirmar categoricamente que o seu candidato pode ser vice ou apoiar o melhor colocado nas pesquisas. Quando isto aconteceu na tal Plenária? São por essas coisas que me lancei para outro caminho. Não tenho estômago para conversa fiada ou para futuras traições. Indiquei o caminho para um amigo, pré-candidato a prefeito, de abandonar a Plenária antes que ela o abandonasse. Com um grau de seriedade ele afirmou que os outros poderiam abandonar o barco, mas ele não, que manteria a palavra até o fim. Coitado, não sabe que a verdade é uma só. Em política, a traição é só uma questão de data e hora. Somente os capachildos não são traídos, pois têm um poder que só eles podem explicar. Depois de ver dentro da Plenária, candidatos querendo furar o olho do outro, o amigo está colocando as barbas de molho. Não tem solução. Pedi novamente que abandonasse e fosse cuidar da sua campanha e deixasse de lado a velharia política, que quer sempre aparecer, mesmo que às custas de novas lideranças, como se dissesse estou me renovando, mas com as mesmíssimas ideias de antes. Por isso que o texto é chamada de Plenária DesUnificada. Este termo é mais condizente com a situação atual. Tanto que diversos partidos que estavam militando já negociam com o primeiro colocado, rifando pré-candidatos que não evoluíram percentualmente nas pesquisas. Essa é a dura verdade. Ninguém quer estar fora do poder. E o que está aí, com algumas exceções, são patifes sem escrúpulos. Não existe projeto e muito menos coerência. Só a luta contra uma pessoa. Seguramente, isto não é o melhor para Ilhéus. A nossa cidade precisa de um líder, um homem de bem, com visão e ética. Por enquanto vejo que não vai ser desta vez, nesta eleição que Ilhéus vá se livrar dos ratos, mas está se encaminhando para outro grau de compreensão. É só esperar. |
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