Esta imagem será o SÍMBOLO deste movimento que deu seu primeiro passo hoje |
O protesto contra as
importações de cacau, realizado na manhã de hoje no Porto de Ilhéus, conseguiu
unir fazendeiros, sindicatos, cooperativas, associações, trabalhadores rurais, meeiros,
agricultores da agricultura familiar, e integrantes do Movimento Sem Terras (MST).
Todos em defesa do fortalecimento do cacau produzido do Sul da Bahia, que hoje
sofre a concorrência de amêndoas de má qualidade, oriundas da África e da Ásia,
inclusive países que explora a mão de obra escrava e infantil.
Os organizadores do movimento ficaram satisfeitos e perceberam
que o caminho é a união, neste momento
as diferenças politicas e ideológicas ficaram
em segundo plano e mesmo com uma quantidade de pessoas abaixo da expectativa,
ainda conseguiu atingir o objetivo de chamar a atenção do país para a situação
especial por que passa a cacauicultura baiana.
Não tenho dúvidas que
vários movimentos serão organizados, e desta vez mais organizados e com espaço
para aqueles que foram eleitos para representar o povo tenha espaço para falar e se comprometer diante daqueles
que lhes deram o mandato.
Quem imaginaria que hoje o MST estaria unida aos Produtores ! |
O movimento de hoje foi
o primeiro passo para uma ampla mobilização da sociedade organizada, numa demonstração
que o compromisso do cacau é uma preocupação que ultrapassa as barreiras das
diferenças.
A queima simbólica do
cacau, hoje no Porto Internacional de Ilhéus, abre espaço para uma ampla
reflexão de todos os setores a nível local, nacional e internacional, onde
ficou comprovado que cacauicultores e pequenos produtores podem se unir, e
deixar suas diferenças em segundo plano quando o interesse é de ordem maior.
“Acreditamos que o caminho
apontado é a união de todos”. Diz Henrique Almeida, presidente da Biofabrica e
coordenador do movimento – União do cacau.
Por Ed Ferreira
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