por Rafael Rodrigues
A bancada independente na Assembleia Legislativa (PSC-PTN), que reduziu de oito para cinco membros com a migração de Maria Luiza Carneiro, Carlos Ubaldino e Ângela Sousa para o PSD (os três eram do PSC), estuda a possibilidade de fundir-se à oposição para sobreviver politicamente. Isso porque, com cinco componentes, deixa de ser bloco e passa a ser representação, o que tecnicamente representa a perda total de espaço nas comissões temáticas.
Caso fique isolada, a ala não terá direito a indicar nenhum nome aos colegiados e terá direito a presidir apenas uma das dez comissões permanentes. Com a nova divisão política da AL, os governistas ficarão com seis dos oito membros de cada pasta (sendo duas para PT, duas para PSD, uma para PDT/PCdoB e uma para PP/PRB /PSL). As outras duas vagas ficariam com a oposição (PSDB, PR, DEM, PMDB e PRP), que possui uma bancada de 13 parlamentares – antes da criação do PSD, oposição e independente tinham três vagas.
Os independentes, que se reúnem nesta segunda-feira (24) para definir a questão, preferem que o deputado Bruno Reis, único membro do PRP na AL, migre para o seu bloco, que totalizaria seis representantes e modificaria o equilíbrio das forças: teria direito a uma das duas cadeiras da minoria em cada colegiado. A hipótese, entretanto, não agrada os opositores.
Das dez comissões permanentes, a bancada governista pularia de seis para sete presidências. A oposição, que tinha três, ficará com o comando de dois colegiados, mantendo-se a ala independente com um.
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