E a maioria declarou ser da raça parda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segundo município mais populoso do sul da Bahia tem 38.122 pessoas com rendimento menor que um salário mínimo. E 6.959 moradores que sobrevivem com um quarto do mínimo por mês.
De acordo com a pesquisa do IBGE, 14.882 pessoas tem rendimento nominal mensal domiciliar per capita entre um quarto e metade do mínimo. Na faixa de meio a um mínimo são 16.281; os que ganham entre um e dois salários somam 8.510 pessoas Somente 2.806 têm rendimentos entre dois e três salários.
O levantamento detectou que os moradores com rendimentos mensais na faixa que vai de R$ 1.550,00 a R$ 2.650,00 existem 2.243 pessoas. Os que ganham acima de cinco salários mínimos são apenas 1.823 habitantes de Ilhéus. Os que declararam não ter nenhum rendimento somam 2.469.
A pesquisa mostra que Ilhéus conta com 31.644 pessoas do sexo masculino com menos de 20 anos de idade. Eles estão distribuídos nas seguintes faixas etárias: com menos de 2 anos (1.320 pessoas); entre 2 e 4 (5.669), de 5 a 9 (7.880) e a partir de 10 e menos de 14 anos, 8.535.
Na faixa seguinte, entre 15 e 19 anos, são exatas 8.240 pessoas. Nesta mesma faixa etária são 8.217 mulheres; elas são maioria de 10 a 14 anos, somando 8.644 pessoas. As que têm mais de 5 e menos de 9 anos são 7.542. Com menos de quatro anos são 6.897 moradoras. As pessoas do sexo feminino com menos de 20 anos são 31.300.
Por idade
A pesquisa do IBGE revela que Ilhéus tinha, no ano passado, uma população jovem, com 94.702 pessoas com menos de 30 anos de idade. Na outra ponta, com mais de 100 anos, eram 52 moradores, sendo 13 homens e 39 mulheres. Até o ano passado, Ilhéus tinha 184.236 habitantes, sendo 94.796 mulheres e 89.440 pessoas do sexo masculino. São 155.281 moradores da cidade e 28.955 na zona rural.
A maioria dos moradores se declarou da raça parda (107.997) e 36.003 pessoas informaram que são brancos. Os moradores negros são 34.495, os índios 3.986 e os amarelos 1.755. Os dados sobre a raça podem não refletirem a realidade, pois o entrevistado é quem define a que raça pertence.
Fonte: Jornal A Região
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