Postado por OLYNTHO MATTOS BARACAT HABIB em O MP e os Objetivos do MIlênio
“Povo de minha terra, hoje é um dia muito especial em minha vida, pois passo a representar um projeto ousado pela recuperação de nossa cidade, tão vitimada pelos desmandos dos nossos governantes. Tenho a satisfação de fazer parte de um grupo de pessoas honradas, que se preocupam com o futuro de nossa cidade. Estaremos juntos nessa árdua missão de defender os ideais de nosso povo.” E por aí vai...
Isto é o pequeno trecho de um discurso conhecido pela maioria dos eleitores durante o período eleitoral. Os candidatos se tornam verdadeiros defensores da causa pública. Sobem nos palanques com promessas tentadoras: “vou resolver o problema da falta de segurança em nossa cidade; combaterei o tráfico de drogas; acabarei com a miséria que assola nossa população; construiremos mais creches, mais escolas; vamos gerar não sei quantos mil empregos, etc., etc., e etc.”. Quando descem eleitos (ham!), decidem por resolver problemas domésticos, em lares alheios aos da população.
E de quem é a culpa? Ultimamente temos visto através de nossa grande mídia (uma distração quase que diária) a eloqüência de grandes e conhecidas “cabeças”, articulistas políticos, jornalistas... opinarem por fulano, criticarem beltrano e até mesmo alfinetarem cicrano.
Possuem um banco de dados fantástico quando lembram quem passou pela prefeitura ou pela câmara. Falam com tanta propriedade que... até parece que estiveram próximos (será?). Não quero parecer presunçoso, mas penso que soa de forma deselegante, não pelo criticar, mas, principalmente, porque sabemos que o que se passa nos bastidores é um jogo de interesses ou, um ato defenestrado de uma mágoa do passado.
Venhamos e convenhamos: quando algo dá errado na coisa pública, como podemos dizer que “o povo tem o governo que merece” ou, que, “não sabe votar”, com tantos formadores de opinião munidos de “interesses” tão próprios? Acima de fé partidária, sugiro aos digníssimos comentaristas (que gozam de tanta capacidade e prestígio), que fomentem a criação de um projeto sustentável para a cidade. Um projeto entusiasta, verdadeiro, sem demagogia - pragmático e decisivo, onde técnicos em cada setor básico da administração pública - Saúde – Educação – Economia – Social - Esportes, etc., estejam prontificados a estudar demandas e eleger alternativas próprias para o seu desenvolvimento.
A partir daí, aquele que se mostrasse mais familiarizado com a proposta, avaliado pela sua desenvoltura durante a construção do projeto teria o consenso do grupo e seria apresentado como o candidato certo para administrar nossa cidade. O futuro está em nossas mãos!
E aí, vamos pensar juntos ou vamos aguardar para saber de quem é a culpa?
Tim Baracat
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