sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O fim do mistério do sumiço da PM Luane



Álbum de família 

A policial militar do 3º RPMon, Luane Chaves Lemes, de 23 anos, foi localizada morta na madrugada de ontem (5) em Vila Assis, no interior Fontoura Xavier (RS). O corpo estava em  uma chácara nas proximidades de um açude e foi localizado pelos chacareiros da propriedade. Eles estavam pescando, quando visualizaram os pés de um corpo e foram verificar. Em seguida acionaram o 190 da Brigada Militar.

“Desde o primeiro momento conversávamos que a linha de investigação principal era o suicídio. Não era o que nós queríamos, mas hoje, infelizmente, obtivemos a confirmação dessa circunstância" - disse a delegada Daniela de Oliveira Mineto, que chefiava as investigações.

No local, a polícia encontrou a arma de fogo que pertencia a Brigada Militar - e era usada por Luane - o celular, o resto dos R$ 100,00 que ela tinha sacado e o cartão do banco. A arma tinha apenas um cartucho deflagrado. "Informalmente nós verificamos o corpo junto com a perícia e foi possível verificar sinais de um disparo na fonte da cabeça de Luane” - disse a delegada.
Os agentes da Polícia Civil já tinham recebido informações de um motorista de ônibus onde a soldado fez sua última viagem. Ela embarcou em Passo Fundo no ônibus com destino a Porto Alegre e desembarcou em Vila Assis, à frente do restaurante que existe às margens da BR-386.

"Ela atravessou a rodovia, caminhou cerca de 1km ou 1,5km, e atentou contra a própria vida” -
disse a delegada.
Luane determinada

Ainda segundo a delegada Daniela, conforme matéria publicada pelo jornal Diário da Manhã, “Luane estava determinada; a gente percebe uma certa calma dela nas imagens de horas antes dela realizar o ato, mas os acessos à Internet, as mensagens deixadas ao namorado, estabelecem a determinação dela em atentar contra a própria vida”.

Segundo suicídio cometido por PM neste ano
Ainda conforme o jornal Diário da Manhã, este foi, em 2011, o segundo caso de policial militar dali que atentou contra a própria vida.
O 3º RPMon não tem o trabalho de um psicólogo permanente.

A palavra do advogado
O profissional da Advocacia Jabs Paim Bandeira disse que aguarda fim das investigações.

“A princípio elas vão nos rumos do suicídio, mas temos que ter muita calma e tranquilidade para investigar e verificar as digitais no revólver e também resíduos de pólvora na mão dela para confirmar se realmente houve esse suicídio”
- disse.

Jabs complementa que “há de se verificar também as razões de ela sair de Passo Fundo para se suicidar. É algo que espera por resposta. Esse é um trabalho que a polícia vai ter que fazer. Verificar todos os elementos para ver se a Luane realmente se suicidou. Se realmente tiver sido assim, o caso vai ser encerrado e arquivado e leva o carimbo de situação inusitada de uma jovem de 23 anos, na flor da vida, ter por si própria ceifado sua vida”.

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