Uma briga das grossas está acontecendo nos bastidores de Brasília envolvendo o cargo de presidente do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), embalada pelo fato de que é uma função responsável pela gestão de recursos de quase R$ 160 bilhões, destinados a apoiar programa que visem a geração de empregos e desenvolvimento econômico. O cargo tem sido exercido , em forma de rodízio, por representantes de trabalhadores e das entidades empresariais.
Agora, seria a vez dos patrões (leia-se Confederação Nacional da Indústria, Confederação Nacional do Comércio, Confederação Nacional da Agricultura e Confederação Nacional das Instituições Financeiras), mas o ministro ministro do Trabalho, Carlos Lupi, teria feito uma manobra e elegeu o candidato da sua preferência, Luigi Nese, representante da Confederação Nacional de Serviços (CNS) para o biênio 2009-2010, com o apoio de outras confederações, que tinham sido deixadas à margem pelas quatro maiores.
Os partidos de oposição entraram na briga porque temem o poder da entidade durante o ano eleitoral de 2010. Acontece que a maior parte das verbas do Codefat é gasta no seguro-desemprego e no abono salarial do PIS. Mas uma parcela pode ser manobrada por meio de empréstimos do BNDES e de programas de qualificação profissional tocados pelas centrais sindicais e é aí que mora o perigo, segundo os oposicionistas, que temem ver esses recursos no caminho do caixa dois de políticos da base governista.
Ou seja, mais uma vez, o pano de fundo é a velha e tão condenada corrupção e a possibilidade de dinheiro público ser usado na campanha eleitoral.
Paixão Barbosa/atarde on line
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