segunda-feira, 24 de agosto de 2009

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Geddel e o tiro pela culatra

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Escrito por Jamesson Araujo

Sex, 21 de Agosto de 2009 17:53

Quando Geddel ensaiava em romper com o PT, antecipamos que ele “ia dá com os burros n’água”. Ele subestimou a capacidade de Jaques Wagner e esquecendo que estava morando de favor na casa do PT, cego pela arrogância e pela prepotência, brigou com o dono da casa, mesmo sendo por este sustentado. Resultado: saiu batendo a porta e não mirando-se no seu próprio espelho de político esperou que os seus liderados fisiológicos fossem acompanhá-los. Ledo engano. A galera do “quero é mais” só fica com quem tem para lhe dar alguma coisa. Aí, desiludido correu para o correligionário João Henrique pedindo cargos para serem preenchidos pelos seus aliados que entregou os seus cargos ao Governador Jaques Wagner em decorrência do rompimento. João disse: “aqui, não Geddel. Vá baixar seu santo pidão em outro terreiro. E agora, Geddel? A festa acabou, os cargos se foram, os liderados fugiram, e a aspiração de Governador é natimorta. Resta agora assegurar a reeleição de Deputado Federal.

Pela prepotência, pela arrogância, pela subestimação à capacidade alheia, Geddel está mais para ACM do que os carlistas, inclusive do que os seus parentes – de ACM – consangüíneos. Isso é tema de monografia para tese de mestrado do Curso de Medicina; A ARROGÂNCIA NÃO É HEREDITÁRIA, MAS PODE SER CONTRAÍDA ATRAVÉS DE CONTAMINAÇÃO OU SIMPATIA PELA CONDUTA DO ARROGANTE.

Esse blogueiro buscou através do Agravo Ilheense comentar esta matéria mais não conseguiu localizar o ícone para tal, por isso publica a matéria em seu blog e tece o seu comentário a respeito da mesma.

No cenário político baiano rumo a 2010 o que se percebe é a raposa sendo mais astuta que os restantes da bicharada. Vejamos Geddel que é Ministro de Lula e que é da base do governador Wagner, detentor de aproximadamente 130 prefeituras na Bahia, que resolve romper com Wagner por entender que ele também pode ser candidato a Governo do Estado. Ora quem conhece Geddel Vieira Lima sabe que o mesmo não dá ponto sem nó, portanto verá que a estratégia Geddelista é uma das mais interessantes possíveis. Explicarei, Geddel rompe com Wagner, torna-se grupo independente e concorrente ao governo do estado em 2010, não irá ao segundo turno nem com Wagner (PT-Ba) nem com Paulo Souto (DEM-Ba), porém ele é quem decide as eleições do estado. Ou alguém tem duvida disso, agora Governador Jacques Wagner se prepare que Geddel vai te cobrar caro pela sua reeleição.

Farei uma síntese do segundo turno na Bahia em 2010, a começar pelo ex Governador Paulo Souto, que teve em dois mandatos tempo suficiente para determinar o fim do Carlismo e construir novo modelo político para a Bahia. Anônimo por uma Bahia de referencia, ponderou ainda aos carlistas e herdou habito que culminou na sua saída do governo com semblante surpreso e de estupefato pelo resultado do ultimo pleito na Bahia. Herdou a subestimação pelo povo baiano ainda que esteja em processo de alfabetização política.

Jacques Wagner, um Waldir Pires melhorado, com condições e tempos diferentes, recebe do povo (baiano), cansado de vinte anos de governo faz de conta, o direito de mudar o rumo da Bahia. Por que encontrou no governador Wagner condições políticas e necessárias para uma administração que venha condizer com a vontade dos baianos.

Mais o que está acontecendo é que Wagner que tem no presidente Lula seu principal líder, que não consegue com seu líder a desobstrução das obras do metrô baiano, em nível de interior há uma grande discordância em atitudes como o projeto porto sul em Ilhéus e o grande desgaste político através das intervenções do aeroporto da mesma, em Juazeiro também há falta do compromisso público, na Policia Civil e Militar seus maiores descontentamentos por falta de ações de equipamentos e as condições salariais, na Educação as praticas de falta de recursos continuam rotineira e os professores e estudantes sendo obrigados a voltar para as primeiras paginas e principais noticiários dos meios de comunicação. Tudo isso por não existir vontade em governar para o povo, existe sim a disputa de espaço político seja ele ao lado de A ou B o importante está mandato, como dizia um saudoso político ilheense sem um mandato, sem o poder da caneta eu não posso resolver nada e Nosso Governador tem o mandato e o poder da caneta e não está sabendo cuidar somente do interesse popular e corre o risco de devolver o mandato e a caneta para sempre como ocorreu com nosso Waldir Pires. É a treva.

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