segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A contradição política afetou os neurônios da base de Newton Lima





Escrito por Jamesson Araújo   
Agravo Ilheense

É de conhecimento público o desejo do atual secretário municipal de Planejamento, Vereador Alisson Mendonça, filiado ao Partido dos Trabalhadores, de candidatar-se a Prefeito de Ilhéus em 2012.

A vontade com o assunto, Alisson concedeu uma entrevista ao Jornal Bahia Online, onde acha que é possível separar gestão de política e afirma que nem mesmo o PSB, partido de Newton, deve pagar o preço do atual desgaste do Palácio Paranaguá. A entrevista foi vista por muitos analistas políticos como uma perola de quem se apegou no poder, e não sabe distinguir quem é o culpado pela uma da piores administrações que já passaram pelo palácio Paranaguá.
Pela "tese" do Alcaide Petista, quem deve levar o desgaste é o povo que elegeu Newton Lima e sua turma.  As mesmas colocações são feitas por figuras políticas que ocupam cargos no governo ou fazem parte da base governista, como Magno Lavigne, Paulo Caqueija, Alcides Kruschewsky, Mario Alexandre.  Como dizia aquele personagem de Chico Anysio: O povo que se exploda!

O mais surpreendete é ver que ainda não caiu a ficha dessa turma apegada ao Poder. Aliás, a visão deles representa a defesa da própria pele, já que fazem parte de uma administração pífia, que tem mais de 80 % de rejeição, além de está sobre o holofote de serias acusações de desvio erário público, falsificação de documentos, fraude em licitação, formação de quadrilha, todas essas acusações feitas pelo MP – Ministério Público e a Polícia Federal. Eles são em última análise có-responsáveis por tudo isso!

O governo Newton Lima não entendeu que o povo Ilheense o elegeu pensando em esquecer o passado, em melhorar a situação da cidade.  A falta de objetivo político e moral, é a prova irrefutável do que significa o desgaste do governo municipal, onde o mais impactante tem a ver com a abstinência de vontade por parte do prefeito Newton Lima. Isso tudo trouxe de volta o fantasma do ex-prefeito Jabes Ribeiro, sendo culpa exclusiva do PT e PSB, que vem administrando a cidade sem ter a capacidade de melhorar administração de Ilhéus.

É de direito que a base governista municipal tenha um candidato a prefeito, mas tentar desvincular a imagem deste candidato da atual administração é brincar com a inteligência do povo. A tese bi-polar de ser e ao mesmo tempo não ser aliado de Newton é mais do que arriscada, é quase suicida.

A única saída de Newton Lima é eleger o maior número de vereadores da base, pensando em salvar sua eminente inelegibilidade a partir do julgamento de suas contas em 2012. É importante listar aqueles nomes vinculados ao governo municipal, para que você eleitor saiba quem faz jogo de cena.

Alguns políticos da base já expressaram preocupação com o desgaste político que poderá sofrer se mantiver por muito tempo ao lado do governo Newton Lima. A tendência é que muitos desses políticos desçam as escadarias do Palácio Paranaguá, para não inviabilizar suas candidaturas a vereador ou prefeito. Como diz o ditado, quando o navio começa afundar, os ratos são os primeiros a pular fora.
 

Um comentário:

  1. A entrevista de Alisson foi imatura, incoerente, digna de quem não tem compromisso moral com a administração publica. Surpreendeu-me, para quem já teve outro mandato de vereador/presidente da Câmara de Vereadores, universitário, Secretário de Planejamento (rsrsrs). Pra ser educado, digo que foi decepcionante, sem conteúdo. È essa gente que quer continuar a governar nossa cidade. Seria melhor ter ficado calado. O seu PT e você, são um desastre na administração das secretarias de Educação Saúde e Planejamento. Citou que Alcides é candidato, mas Newton poderia apoiar outro. E a fidelidade partidária? “Disse que Newton ta desgatado politicamente, mas que aceitaria o apoio dele (?); fala que é um desgaste do grupo, da administração que governa a cidade”, e você Alisson, não é parte deste grupo?; e por sinal, não faz nada na sec. de Planejamento. Pela ajuda que dá, melhor estaria na câmara, mas não como presidente, pois teve suas duas gestões tiveram as contas rejeitadas pelo TCM (Processo: 08257-09) entre outras coisas: ausência de licitação (R$ 530.182,85), fragmentação de despesa ( R$ 14.250,00), pagamento de subsídios a maior a ele próprio (R$ 28.620,00); È com esse histórico que Alisson quer comandar os cofres do Palácio Paranaguá.

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